06 de Novembro de 2018, Terça-feira: Na hora do banquete, mandou seu empregado dizer aos convidados: “Vinde, pois tudo está pronto”. Mas todos, um a um, começaram a dar desculpas (vv. 17-18a).

Leitura: Fl 2,5-11

Na leitura de hoje, Paulo apresenta um hino cristológico. O v. 5 serve de introdução que liga com os vv. anteriores (vv. 1-4, leitura de ontem), os vv. 6-11 constituem este hino que alguns creem anterior a Paulo (pelo estilo e conteúdo diferentes). Neste hino, Paulo apresenta em Cristo o modelo da humildade. Embora tivesse a “mesma condição de Deus”, Jesus se apresentou entre os homens como simples homem. E mais: abriu mão de qualquer privilégio, tornando-se apenas homem que obedece a Deus e serve aos homens. Não bastasse isso, Jesus serviu até o fim, perdendo a honra ao morrer na cruz, como se fosse criminoso. Por isso Deus o ressuscitou e o colocou no posto mais elevado que possa existir, como Senhor do universo e da história. Os cristãos são convidados a fazer o mesmo: abrir mão de todo e qualquer privilégio, até mesmo da boa fama, para pôr-se a serviço dos outros, até o fim.

Este hino apresenta o contraste entre os dois movimentos: o rebaixamento voluntário de Cristo (vv. 6-8) e a sua exaltação por Deus (vv. 9-11). É o esquema humilhação/exaltação que se pode detectar já em Pr 15,33; 18,12; Sl 113,7-8; cf. 1Sm 2; Sl 22; 118; Is 53. As diversas etapas do ministério de Cristo estão assim marcadas, cada uma numa estrofe: 1. a descida a partir da preexistência divina, o aniquilamento da encarnação, o aniquilamento (2,7) ulterior da morte, 2. a subida: a glorificação celestial, a adoração do universo, o título novo de “Senhor”. Trata-se do Cristo histórico, Deus e homem, na unidade da sua personalidade concreta, que Paulo jamais divide, se bem que distinga seus diversos estados de existência (cf. Cl 1,13s). A preexistência divina do Filho de Deus e o movimento de descida e subida neste hino mostra que existiam estes conceitos já bem antes da teologia de Jo (cf. Jo 1,1-18; 3,13.31s; 8,27; 12,32; 13,1 etc…).

A Nova Bíblia Pastoral (p. 1435) comenta:  A inserção deste hino aqui está coerente com o pensamento geral da carta. Cantam em síntese, toda a trajetória de Jesus Cristo. Apresenta uma resposta ao escândalo da cruz de Jesus, e consequentemente à humilhação e sofrimento dos cristãos (Cl 1,15-20; 1Tm 3,16; 2Tm 2,11-13). Essa teologia é conhecida como “esvaziamento”, termo que traduz o grego Kénosis, para expressar o movimento de Jesus que parte de Deus, desce até a morte na cruz, e volta para Deus como Senhor. É o modelo bíblico da humilhação e exaltação. Aplica-se também no batismo, enquanto mergulho no pecado e subida na graça. É o movimento da humilhação de Jesus a partir da sua condição divina ou “forma de Deus” (v. 6): ele se esvazia, tomando “a forma de servo” (v. 7), para assemelhar-se aos homens (v. 7), e obedecer até a morte (v. 8), chegando à mais baixa humilhação na cruz (v. 8). No movimento da exaltação, Jesus parte da cruz, é elevado (v. 9), é adorado (v. 10) e proclamado Senhor na glória de Deus (v. 11).  

Tende entre vós o mesmo sentimento que existe em Cristo Jesus (v. 5).

Na tradução proposta recomenda-se imitar os sentimentos de Cristo. Outros interpretam: cultivai entre vós os sentimentos próprios do cristão, de quem vive em Cristo. A Tradução Ecumênica da Bíblia (p. 2282) comenta esta frase gramaticalmente ambígua: lit. “tende essas disposições” (cf. 1,7 nota) “em vós” (e por conseguinte entre vós). O demonstrativo “essas” liga o que segue à exortação precedente. Lit. “quem também em Cristo Jesus”. Pode-se subtender seja “existiam”, seja “existem”, ou compreender: “as disposições que se têm em Jesus Cristo”. As disposições de Cristo, às quais Paulo se referem permanecem presentes e eficazes.

Nos vv. anteriores, Paulo convidou a comunidade dos filipenses a evitar as divisões causadas pelo espírito de “competição” (v. 3). A comunidade deve zelar pela harmonia interna e, para isso, é necessário que haja humildade, “cada um considerando os outros superiores a si” (v. 3), e que o empenho tenha sempre em vista o bem comum (v. 4).

Paulo sabe por experiência quão facilmente nascem rixas e conflitos nas comunidades (cf. 1Cor). Ele percebeu sinais disso em Filipos (1,27; 2,14; 4,2) e por isso exorta os seus correspondentes à unidade que só se realizará por uma vida de humildade, abnegação e serviço de que o próprio Cristo deu o exemplo (cf. Jo 13,13s). Assim, o exemplo de Jesus nos anima a deixar do lado o egoísmo e viver no amor fraterno.

Jesus Cristo, existindo em condição divina, não fez do ser igual a Deus uma usurpação, mas ele esvaziou-se a si mesmo, assumindo a condição de escravo e tornando-se igual aos homens. Encontrado com aspecto humano, humilhou-se a si mesmo, fazendo-se obediente até a morte, e morte de cruz (vv. 6-8).

“Existindo em condição (lit. forma) divina” (v. 6a). Aqui e no v. 7, “forma” exprime mais do que uma aparência; é figura visível manifestando o ser profundo, ou, então, por alusão a Gn 1,27; 5,1, a imagem de Deus, i.é, o próprio ser de Deus em Cristo. A tradução “condição” permite repetir a palavra em v. 7 (“com aspecto humano”).

Cristo, sendo Deus, tinha por direito todas as prerrogativas divinas.  Considerando que a Carta aos Filipenses foi escrita pelo próprio Paulo entre 56 e 64, temos aqui é o testemunho mais antigo da preexistência de Jesus, 20 a 40 anos antes de Cl 1; Hb 1; Jo 1. A descida e a ascensão de Cristo neste hino antecipam a cristologia joanina (cf. Jo 1,14; 3,13-14; 12,32; 13,1…)

“Não fez do ser igual a Deus uma usurpação” (v. 6b; lit. “não considerou o estado de igualdade com Deus como uma presa” que não se larga, ou, antes, que se deve agarrar). Não se trata da igualdade de natureza (como expressa no Credo niceno-constantinopolitano), suposta pela “condição divina” e da qual Cristo não poderia despojar-se, mas de uma igualdade de tratamento, de dignidade manifesta e reconhecida, que Jesus poderia ter reivindicado mesmo na sua existência humana.

Duas explicações se confrontam. Para uns, a condição divina é o estado do Cristo antes de sua encarnação, e esta é a primeira forma do rebaixamento de Cristo. Neste curso, a “presa” (a igualdade com Deus) deve ser conservada e defendida, não conquistada. A palavra grega parece sugerir antes uma presa da qual alguém quer se apropriar. Neste caso, o reflexo do ser de Deus (imagem de Deus) se manifesta no comportamento terrestre de Cristo. Haveria aí uma alusão a Adão e Eva que procuraram fazer-se “igual a Deus” (cf. Gn 3,5.22): Cristo escolheu na terra a humildade e a obediência em vez do orgulho e da revolta. Este paralelo antitético entre Adão e Cristo, iniciado aqui, será novamente tratado por Paulo em perspectivas mais amplas (Rm 5,14; 1Cor 15,45-47). Como ilustração por contraste podemos comparar as pretensões divinas do rei do Tiro (Ez 28,6.9), do rei da Babilônia (Is 14,13-14) e o convite irônico a Jó (Jó 40,7-14).

“Mas esvaziou-se a si mesmo” (v.7a). Do verbo grego que significa “esvaziar” veio o termo kénosis (oposto do pleroma, plenitude divina, cf. Cl 1,19; 2,9; Ef 1,23; 4,10; Jo 1,16). Trata-se menos da encarnação do que do seu modo. Aquilo de que Cristo feito homem se despojou livremente não é a natureza divina, mas a glória que por direito ela lhe conferia, glória que ele possuía na sua preexistência (cf. Jo 17,5) e que deveria normalmente resplandecer sobre a sua humanidade (cf. a transfiguração, Mt 17,1-8p). Ele preferiu privar-se dela para recebê-la apenas do Pai (cf. Jo 8,50.54), como preço do seu sacrifício (vv. 9-11).

“Assumindo a condição de escravo” (v. 7b). A condição de escravo/servo é simplesmente a condição humana submetida a Deus. O termo “servo” opõe-se ao título de “senhor” (v. 11; cf. Gl 4,1; Cl 3,22s). Cristo feito homem adotou um caminho de submissão e de humilde obediência (v. 8). É provável que Paulo esteja pensando aí no “servo de Javé” de Is 52,13-53,12 (cf. Is 42,1-4).

“Tornando-se igual aos homens” (v. 7c), portanto, não apenas um verdadeiro homem, mas um homem como os outros, partilhando de todas as fraquezas da condição humana, exceto o pecado (cf. Hb 2,17).

“Humilhou-se a si mesmo” (v. 8). Se a encarnação é um primeiro aspecto da kénosis, aqui temos o segundo: Como o Servo de Is 53, Cristo escolheu o rebaixamento por obediência até a morte (cf. Is 53,8.12), “e morte na cruz”, reservada aos malfeitores (Hb 12,2). É o escândalo da cruz, um dos pontos fundamentais da pregação de Paulo (1Cor 1,18-25; 2,1-2; Gl 6,14).

Por isso, Deus o exaltou acima de tudo e lhe deu o Nome que está acima de todo nome. Assim, ao nome de Jesus, todo joelho se dobre no céu, na terra e abaixo da terra, e toda língua proclame: “Jesus Cristo é o Senhor”, para a glória de Deus Pai (vv. 9-11).

“Por isso, Deus o exaltou” (v. 9a; lit.: superexaltou). Foi exaltado (cf. Is 52,13; 53,10-12) pela ressurreição dentro os mortos e a ascensão ao céu, obras por excelência do poder de Deus (cf. 1Ts 1,10; Rm 1,4)

“Lhe deu o Nome” (v. 9b). Conferir um nome é não somente atribuir u título, mas uma dignidade autêntica (cf. Ef 1,21; Hb1,4). Aqui Paulo pensa no nome de “Senhor” (cf. v. 11; At 2,21.36; Hb 1,4) que no AT grego é a palavra empregada para exprimir o nome impronunciável de Deus (Yhwh, portuguesado: “Javé”; Ex 3,14s). Assim o Senhorio de Deus se revela em Jesus na sua extrema humilhação.

O Servo é exaltado acima do universo inteiro a fim de que o gesto de adoração e homenagem (devidas a Deus somente) doravante dirija-se também a Jesus “Senhor” em que Deus se revela e age (cf. Is 45,23; Fl 3,21; Ef 1,20-23; 3,14; 4,10; Cl 1,18-20; Rm 14,11; 1Cor 24-28; Mt 28,9.17; Lc 24,51-52). “Nos céus, na terra e abaixo da terra” é a tríplice divisão do mundo criado (cf. Ap 5,3.13). “Debaixo da terra” visa aos habitantes da morada dos mortos, de preferência aos demônios (no AT era opinião comum que os mortos não louvam a Deus, cf. Is 38,18-19; Sl 30,10; 88,11-13, aqui está mais em sintonia o Sl 22,30).

Reconhecer Jesus não apenas como ser humano, mas como Deus (preexistente, encarnado e glorificado; cf. Jo 20,28) apesar da sua morte escandalosa na cruz (cf. 1Cor 1,22-25 e o segredo do messias em Mc) era (e ainda é) o desafio da evangelização. Reconhecendo Jesus como divino e humano ao mesmo tempo, não nos deve levar ao orgulho e à arrogância, mas a mais humildade e amor.

 

Evangelho: Lc 14,15-24

No cap. 14, Lc juntou trechos com o tema comum de convite e banquete. Podemos relacioná-los com a relação de judeus e cristãos, de comunhão e eucaristia.

Um homem que estava à mesa disse a Jesus: “Feliz aquele que come o pão no Reino de Deus!” (v. 15).

A exclamação do homem (só pode ser um dos fariseus, cf. vv. 1.13.12) se liga com a frase final do evangelho de ontem (“a ressurreição dos justos”, v. 14). O fariseu se considera incluído entre esses justos e sonha com a sorte de participar do banquete com que o messias inaugurará seu reinado (13,28; Is 25,7-9; 65,13-14). Cf. o novo sentido na frase do Apocalipse: “Felizes os convidados para o casamento do Cordeiro” (Ap 19,9).

Esta introdução é próprio de Lc; a resposta de Jesus, a parábola seguinte (vv. 16-24), encontramos também em Mt 22,2-10, portanto Mt e Lc a tiraram da fonte Q (coleção de palavras que se perdeu na história mas se preservou dentro nestes dois evangelhos).

Um homem deu um grande banquete e convidou muitas pessoas (v. 16).

Jesus responde com uma parábola que freia e desvia esperança ou presunção semelhantes ao do fariseu. Um “banquete” é “grande” pelo número de convidados e a qualidade dos manjares. “Muitas pessoas” receberam o primeiro convite e aceitaram.

Na hora do banquete, mandou seu empregado dizer aos convidados: “Vinde, pois tudo está pronto”. Mas todos, um a um, começaram a dar desculpas (vv. 17-18a).

Chega a “hora”, com banquete preparado, e os convidados recebem o segundo convite. Conforme o uso oriental, os convidados foram avisados de longa data; no último momento, ao anfitrião manda um servo procurá-los (cf. Est 5,8; 6,14). Nesse momento começam voltar atrás com diversas desculpas. De fato, é faltar à palavra e ofender gravemente o anfitrião.

O primeiro disse: “Comprei um campo, e preciso ir vê-lo. Peço-te que aceites minhas desculpas”. Um outro disse: “Comprei cinco juntas de bois, e vou experimentá-las. Peço-te que aceites minhas desculpas”. Um terceiro disse: “Acabo de me casar e, por isso, não posso ir” (vv. 18b-20).

Suas desculpas recordam os “espinheiros” da parábola do semeador (8,14). Negócios, trabalho, família, embora sejam atividades honestas, impedem realmente de comparecer a um banquete? Os convidados foram muitos (v. 16), mas a parábola só apresenta três (tipos) deles (cf. 10,33); o último se justifica, mas nem sequer se escusa (talvez Lc alude a isso em 14,26)

O empregado voltou e contou tudo ao patrão. Então o dono da casa ficou muito zangado e disse ao empregado: “Sai depressa pelas praças e ruas da cidade. Traze para cá os pobres, os aleijados, os cegos e os coxos” (v. 21).

O “dono da casa” ficou zangado, mas não desiste nem quer que se percam os manjares preparados. Como se exaltasse presenteado, hospedando. Sua generosidade não é condicionada pelo interesse ou pela qualidade dos hóspedes. Faz um duplo convite, primeiro na cidade às categorias de antes, “os pobres, os aleijados, os cegos e os coxos” (v. 13); Lc deve ver neles os pobres de Israel (cf. 6,20).

O empregado disse: “Senhor, o que tu mandaste fazer foi feito, e ainda há lugar”. O patrão disse ao empregado: “Sai pelas estradas e atalhos, e obriga as pessoas a virem aqui, para que minha casa fique cheia”. Pois eu vos digo: nenhum daqueles que foram convidados provará do meu banquete” (vv. 22-24).

Como ainda há lugar, faz o segundo convite: aos arredores, aos que encontrarem. Após “as praças e ruas da cidade” do v. 21, “as estradas e atalhos” do v. 23 parecem ser fora da cidade; lá se aglomeram duas categorias diferentes: de uma parte, outros pobres e os “impuros” (leprosos: 5,12-16p; 17,11-19; cf. Lv 13,46) em Israel; de outra, os pagãos.

Como estes resistirão, envergonhados ou incrédulos, será preciso trazê-los e forçá-los amistosamente (!). Não se trata de um ato de violência, mas de convite premente (cf. 24,29; At 16,15). A “força” empregada para introduzir esses míseros quer apenas exprimir o triunfo da graça sobre sua falta de preparação, e não uma violação de sua consciência. E bem conhecido e abuso feito, no decurso da história, deste compelle intrare.

Infelizmente, na história da Igreja, a expressão “obriga as pessoas a virem aqui”, foi usada para justificar violência na missão (ex. inquisição, guerras santas, conquistas de terras pagãs) e forçar conversões em massas de judeus ou pagãos. Foi uma interpretação má, porque numa parábola deve se olhar para o a moral, ou seja, o foco da história, e não se prender em detalhes ilustrativos. Deve se praticar o amor (cf. Jo 13,35) e nunca a violência se quiser converter alguém para acreditar em Jesus que ensinou (e praticou) a não-violência e o amor aos inimigos (cf. Lc 6,27-36; 23,34). É um distintivo da religião cristã, que nosso fundador nunca usou de violência nem incitou guerras justas (como fizeram Moisés e Maomé).

A parábola pôde ser aplicada a judeus que resistiram e a pagãos que responderam. Em Mt 22,1-14, a parábola tornou-se um esboço da história da salvação: o anfitrião é um rei que convida para festa do casamento do seu filho (messias); os convidados (judeus), porém, não aceitam o convite, alguns maltratam e matam os servos do rei (como na parábola dos vinhateiros assassinos, Mc 12,1-12p). O rei irado manda suas tropas e “incendiou-lhes a cidade” (Mt 22,7; alusão à destruição de Jerusalém na guerra judaica em 70 d.C.; cf. Mt 21,41; Lc 19,41-44; 23,28-31). Depois o rei convida os outros de fora (pagãos).

Mas a parábola é aplicável também dentro da Igreja (cf. Mt 22,11-14), pela sua dimensão escatológica (cf. 1Cor 1,26-29). Os primeiros foram escolhidos por vontade do anfitrião, os segundos são convidados em sua condição de marginalizados. Eles acorrem e enchem a casa. Os outros ficam definitivamente excluídos. Deus dá a todos. É o ser humano quem recusa aceitar. Quem recusa o dom ofende o doador.

O site da CNBB comenta: Todas as pessoas são convidadas para participar do banquete do Reino de Deus, porém nem todos respondem a esse convite de modo positivo. Por que? Porque existem muitos interesses em jogo e a maioria das pessoas não coloca Deus em primeiro lugar na sua vida, de modo outros valores passam a ter maior importância para ela. Porém aquelas pessoas que nada possuem, os desvalidos e excluídos deste mundo, são os primeiros a reconhecer a importância do Reino de Deus em suas vidas e sempre respondem de forma positiva ao convite que lhes é feito por Deus. Por isso, os pequenos estão sempre presentes no banquete do Reino dos céus.

 

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