19 de Setembro de 2018, Quarta-feira: A caridade não acabará nunca. As profecias desaparecerão, as línguas cessarão, a ciência desaparecerá (v. 8).

Leitura: 1Cor 12,31-13,13

Ouvimos hoje uma leitura favorita nas celebrações de casamento. Seu autor Paulo, porém, não pensava em casamento, mas na convivência da comunidade e na harmonia entre os diversos dons (carismas). Paulo era mestre da lei e doutor das nações. Na leitura de hoje, ele se mostra poeta do amor.

Aspirai aos dons mais elevados. Eu vou ainda mostrar-vos um caminho incomparavelmente superior (12,31).

No cap. 12, Paulo esclareceu os coríntios sobre a origem única (o Espírito) e as funções diversas dos “dons” (grego: carismas) comparando-os com os membros de um único corpo (de Cristo, ou seja, a Igreja; cf. leitura de ontem). Estabeleceu certa hierarquia colocando apóstolos, profetas e mestres antes de outros carismas valorizados em Corinto (por ex. falar em línguas, cf. cap. 14). Mas acima de todos os carismas, Paulo mostra um “caminho incomparavelmente superior”, o amor (caridade). O amor não é um carisma que alguns tem e outros não (cf. 12,29s), mas acessível para todos.

Em todo este capítulo, trata-se do amor fraterno que Paulo descreve numa linguagem lírica (por isso é chamado de “cântico de amor”). É um hino em três partes: a superioridade da caridade (vv. 1-3), suas obras (vv. 4-7) e sua perenidade (vv. 8-13). Trata-se do amor fraterno; nossa liturgia traduz “caridade” para não ser confundido com outros amores. O amor a Deus não é visado diretamente, mas sempre está presente de modo implícito, máxime no v. 13, em conexão com a fé e a esperança.

A Bíblia do Peregrino (p. 2759) comenta: Pode-se comparar com os ensinamentos de sermão da última ceia (especialmente Jo 15,2-17) e a primeira carta de João. Aos termos gregos correspondentes, “eros”, “philia”, Paulo preferiu um menos frequente e mais neutro, “ágape”. Não canta o amor conjugal, como o Cântico dos Cânticos, nem o amor de companheiros que Davi cantou (2Sm 1,19-27), nem outros amores humanos, ainda que nobilíssimos. Canta o amor que o Espírito de Deus e Cristo infunde no cristão. Ainda que em algumas de suas manifestações coincida com as de outros amores, a origem e finalidade os transcendem.

Como gênero literário, parece-se com o louvor grego. Do AT, para a comparação, convém citar, antes de tudo, poema de Ben Sirac, “Melhor que os dois” (Eclo 40,18-27): o poeta vai elencando duplas de valores e acrescenta um terceiro elemento “melhor que os dois”; até chegar ao décimo, melhor que os dois e que os vinte e nove, o “respeito de Yhwh”. Mais frequente é o elogio da Sabedoria por parte de autores sapienciais: a busca fracassada e resolvida (Jó 28), grande parte do livro da Sabedoria, os vinte e um atributos (Sb 7,22-23). Também o amor desse capítulo parece personificado.

Se eu falasse todas as línguas, as dos homens e as dos anjos, mas não tivesse caridade, eu seria como um bronze que soa ou um címbalo que retine. Se eu tivesse o dom da profecia, se conhecesse todos os mistérios e toda a ciência, se tivesse toda a fé, a ponto de transportar montanhas, mas se não tivesse caridade, eu não seria nada. Se eu gastasse todos os meus bens para sustento dos pobres, se entregasse o meu corpo às chamas, mas não tivesse caridade, isso de nada me serviria (13,1-3).

Paulo compara o amor com os carismas de falar (v. 1; cf. 12,28), de conhecer (v. 2a; cf. 12,8), de fazer milagres (v. 2b; cf. 12,9), de entrega. Nas suas viagens missionárias, estava em contato com vários povos com diversas línguas estrangeiras (“dos homens”). Imagina ainda os anjos falando mutuamente numa língua celeste (“dos anjos”), não nas que usam para comunicar-se com os homens. Os instrumentos musicais citados talvez sejam de percussão (”bronze”, “címbalo”); de qualquer modo, não produzem uma linguagem articulada.

Ao quem tem o dom da profecia (cf. 14,1-3.24s.37), “mistérios” são revelados (cf. 2,7; Rm 16,25; Ef 3,9; Cl 1,26; 2,2) ou explicados ao profeta, como afirma Amós (3,7). Ezequiel e Zacarias contaram suas visões; em Daniel acrescentaram-se explicações de um anjo (cf. Ap).

Depois de falar dos mistérios e seu conhecimento (“ciência”), o texto menciona a “fé” que opera milagres, anunciada por Jesus: “transportar montanhas” (Mc 11,23p).

“Se eu gastasse todos os meus bens para sustento dos pobres, se entregasse o meu corpo às chamas”; lit. “mesmo que distribua todos os meus bens em bocados, mesmo que entregue meu corpo para ser queimado”. Variação de texto muito atestada e preferida por certos editores: “para disso auferir orgulho”. Neste caso, compreender-se-ia: “Mesmo que eu me entregue a mim mesmo” (como escravo, para dar aos pobres o produto dessa venda), “se for para disso auferir orgulho e sem amor, nada ganharei com isso.”

A Bíblia do Peregrino (p. 2759) comenta: A terceira comparação é paradoxal (alguns manuscritos leem “para gloriar-me” = por vaidade”): é possível semelhante entrega sem amor? Por convicção estoica, niilismo, louca ostentação? Pensa-se nos jovens na fornalha (Dn 3) ou nos sete irmãos (2Mc 7), não para negar-lhes o amor; Paulo imagina uma hipótese em que o paradoxo acrescenta ênfase à afirmação. Nós podemos pensar em movimentos que por cansaço ou desprezo renunciam aos bens, nos quais se queimam como gesto de protesto; não seria semelhante entrega a grande prova de amor? Paulo passa do ato em si ao espírito que o anima.

A caridade é paciente, é benigna; não é invejosa, não é vaidosa, não se ensoberbece; não faz nada de inconveniente, não é interesseira, não se encoleriza, não guarda rancor; não se alegra com a iniquidade, mas se regozija com a verdade. Suporta tudo, crê tudo, espera tudo, desculpa tudo (vv. 4-7).

O amor-caridade não é definido em forma abstrata, mas mediante uma série de verbos, isto é concretamente, pela ação e comportamento que suscita. São quinze características do amor, nas quais a abundância conta mais que a exatidão. Há oito enunciados negativos (o que se deve evitar, por ex. não guardar rancor, não pensar no mal) e um quarteto positivo final (ex.: “desculpa tudo”, lit. cobre tudo).

Podemos encontrar breves paralelos desta série ou ilustrações em conselhos sapienciais e em relatos (por ex. Pr 10,12: “O amor dissimula as ofensas”; ou Pr 14,17: “Lábios honrados conhecem de afabilidade”).

No AT, a sabedoria parece atuar como pessoa (cf. Pr 8-9), aqui é o amor que parece personificado e vários dos seus atributos se parecem aos do próprio Javé (cf. Ex 34,6s: “Deus de compaixão e de piedade, lento para cólera e cheio de amor e fidelidade… tolera a falta… mas deixa ninguém impune”). Em Jo 4,8.16 se identifica: “Deus é amor.”

A caridade não acabará nunca. As profecias desaparecerão, as línguas cessarão, a ciência desaparecerá (v. 8).

A caridade se parece com o próprio Deus, também por sua eternidade, “não acabará nunca”. Os diversos carismas válidos em si ficam relativizados ao ser comparados com a plenitude e a perfeição do amor, são expedientes provisórios.

Com efeito, o nosso conhecimento é limitado e a nossa profecia é imperfeita. Mas, quando vier o que é perfeito, desaparecerá o que é imperfeito. Quando eu era criança, falava como criança, pensava como criança, raciocinava como criança. Quando me tornei adulto, rejeitei o que era próprio de criança. Agora nós vemos num espelho, confusamente, mas, então, veremos face a face. Agora, conheço apenas de modo imperfeito, mas, então, conhecerei como sou conhecido (vv. 9-12).

Paulo compara o conhecimento com a visão num espelho e o crescimento na mente com o amadurecimento da criança para o adulto (cf. o exemplo da criança em Mt 18,1-4p).

Os espelhos antigos, de metal polido, não eram tão perfeitos como os nossos de mercúrio. Ao conhecimento de Deus indireto e confuso, pelo espelho das coisas criadas, sucederá o conhecimento direto (face a face) e claro da vida eterna. Os filósofos gregos usavam metáforas análogas para falar do conhecimento do mundo real (cf. o mito da caverna de Platão). Os gregos querem “ver Jesus” (Jo 12,21). Ver “face a face” lembra a o contato pessoal de Moisés com o Senhor (Nm 12,6-8; cf. Jo 1,17s); era o resultado da luta de Jacó (Gn 32,31) e a esperança do salmista (17,15). A cultura grega se baseia na visão, a semítica (judaica) mais na audição (palavra).

Ao passo que o nosso conhecimento imperfeito (v. 11) e indireto (v. 12) desaparecerá para dar lugar à visão de Deus face a face, a caridade nos eleitos será a mesma que eles tiverem tido na vida presente.

Atualmente permanecem estas três coisas: fé, esperança, caridade. Mas a maior delas é a caridade (v. 13).

Três vezes lemos “agora” em vv. 12-13. Ao contrário das realidades que passarão (vv. 8-10), “atualmente” (lit. agora) permanecem estas três coisas: “fé, esperança, caridade”. Desde agora nos introduzem no domínio das realidades que nunca passarão, que “permanecem” para sempre. A caridade é “a maior delas”, porque no céu, onde se vê Deus “face a face”, não precisa mais de fé e esperança (no sentido de Hb 11,1), mas o amor (o próprio Deus) continua se comunicando em plenitude.

Outros interpretam: na vida presente (agora portanto) a fé, a esperança e o amor permanecem as únicas realidades que, afinal, merecem ser levadas em conta. A tradição cristã chama estas três virtudes de “virtudes teologais”, o que não corresponde por completo já que nesse capítulo a caridade significa o amor fraterno.

O agrupamento das três virtudes aparece nas cartas de Paulo desde 1Ts 1,3 e lhe é, sem dúvida, anterior. Paulo tem o costume de agradecer por estas três virtudes, principalmente no início das suas cartas, mas também em outras ocasiões e com alterações na ordem (1Ts 1,3; 5,8; 1Cor 13,7.13; Gl 5,5s; Rm 5,15; 12,6-12; Cl 1,4-5; Ef 1,15-18; 4,2-5; 1Tm 6,11; Tt 2,2; cf. Hb 6,10-12; 10,22-2224; 1Pd 1,3-9.21s). Além disso, encontram-se juntos fé e amor (1Ts 3,6; 2Ts 1,3; Fm 5), constância e fé (2Ts 1,4), caridade e constância e fé (2Ts 3,5; cf. 2Cor 13,13). A centralidade do amor na vida cristã se expressa em diversos textos bíblicos (cf. Mc 12,28-34; Jo 3,16; Rm 13,8-10; 1Jo 4,8.16)

A Bíblia de Jerusalém (p. 2164s) comenta o amor cristão (em grego: agápe):

À diferença do amor passional e egoísta, a caridade (agápe) é um amor de dileção, que quer o bem do próximo. A sua fonte está em Deus, que amou primeiro (1Jo 4,19) e entregou seu Filho para reconciliar consigo os pecadores (Rm 5,8; 8,32-39; 2Cor 5,18-21; Ef 2,4-7; cf. Jo 3,16s; 1Jo 4,9-10), tornando-os seus eleitos (Ef 1,4) e seus filhos (1Jo 3,1). Atribuído primeiramente a Deus (o Pai, Rm 5,5; 8,39; 2Cor 13,11.13; Fl 2,1; 2Ts 2,16; cf. 1Jo 2,15), esse amor, que é a natureza mesma de Deus (1Jo 4,7s. 16), encontra-se ao mesmo título, no filho (Rm 8,35.37.39; 2Cor 5,14; Ef 3,19; 1Tm 1,14; 2Tm 1,13), que ama o Pai como é amado pelo Pai (Ef 1,6; Cl 1,13; cf. Jo 3,35; 10,17; 14,31), compartilha o amor do Pai pelos homens (Jo 13,1.34; 14,21; 15,9), homens pelos quais ele se entregou (2Cor 5,14s ;Gl 2,20; Ef 5,2.25; 1Tm 1,14s; cf. Jo 15,13; 1Jo 3,16; Ap 1,5). Agápe também é o amor do Espírito Santo (Rm 15,30; Cl 1,8), que o derrama nos corações dos cristãos (Rm 5,5; cf. Gl 5,22), dando-lhes cumprir (cf. Rm 8,4) o preceito essencial da Lei, que é o amor de Deus e do próximo (Mt 22,37-40p; Rm 13,8-10; Gl 5,14), pois o amor dos irmãos, e até dos inimigos (Mt 5,43-48p), é a consequência necessária e a genuína prova de amor a Deus (1Jo 3,17; 4,20s); é o mandamento novo que Jesus deixou (Jo 13,34s; 15,12.17; 1Jo 3,23, etc.) e que os seus discípulos não cessam de incutir (Rm 13,8; Gl 5,13s; Ef 1,15; Fl 2,2s; Cl 1,4; 1Ts 3,12; 2Ts 1,13; Fm 5,7; cf. Tg 2,8; 1Pd 1,22; 2,17; 4,8; 1Jo 2,10; 3,10s. 14, etc.). Esse amor, baseado na sinceridade e na humildade, no esquecimento e no dom de si (Rm 12,9s; 1Cor 13,4-7; 2Cor 6,6; Fl 2,2s), no serviço (Gl 5,13; cf. Hb 6,10) e no mútuo sustento (Ef 4,2; cf. Rm 14,15; 2Cor 2,7s), deve-se provar por atos (2Cor 8,8-11. 24; cf. 1Jo 3,18) e observar os mandamentos do Senhor (Jo 14,15; 1Jo 5,2s, etc.), tornando a fé efetiva (Gl 5,6; cf. Hb 10,24). Tal é o vínculo da perfeição (Cl 3,14; cf. 2Pd 1,7) e “cobre os pecadores” (1Pd 4,8; cf. Lc 7,47). Apoiando-se no amor de Deus, o agápe nada teme (Rm 8,28-39; cf. 1Jo 4,17s). Exercendo-se na verdade (Ef 4,15; cf. 2Ts 2,10), ele dá o genuíno sentido à vida moral (Fl 1,9s) e abre o homem ao conhecimento espiritual do mistério de Deus (Cl 2,2; cf. 1Jo 4,7) e do amor de Cristo, que ultrapassa todo entendimento (Ef 3,17-19; cf. 1Cor 8,1-3; 13,8-12). Fazendo habitar na pessoa Cristo (Ef 3,17) e toda a Trindade (2Cor 13,13; cf. Jo 14,15-23; 1Jo 4,12), esse amor alimenta uma vida de virtudes teologias (cf. Rm 1,16; 5,2), das quais a caridade (agápe) é a rainha (1Cor 13,13), pois ele nunca passará (1Cor 13,8), mas se expandirá na visão (1Cor 13,12; cf. 1Jo 3,2), quando Deus concederá aos seus eleitos os bens que ele prometeu aos que o amam (1Cor 2,9; Rm 8,28; Ef 6,24; 2Tm 4,8; cf. Tg 1,12; 2,5).

 

Evangelho: Lc 7,31-35

Nossa liturgia dos dias da semana saltou a pergunta de João Batista (através de dois enviados) e a resposta de Jesus (vv. 18-24). Depois Jesus fala às multidões elogiando o Batista: “Todo o povo que o ouviu, e os próprios publicanos proclamaram a justiça de Deus, recebendo o batismo de João; mas os fariseus e os doutores da lei recusaram ser batizados por João e desprezaram os planos de Deus a respeito deles” (v. 30; cf. 20,3-7). Depois Jesus passa falar em forma de parábola (comparação).

Com quem hei de comparar os homens desta geração? Com quem eles se parecem? (v. 31).

Pelas palavras da parábola seguinte, a “geração” não ficaria definida pela cronologia, mas pela atitude no que tem de típico.

São como crianças que se sentam nas praças, e se dirigem aos colegas, dizendo: “Tocamos flauta para vós e não dançastes; fizemos lamentações e não chorastes!” (v. 32).

A parábola generaliza seu alcance, embora não sejamos capazes de reconstruir exatamente o jogo. Fala de crianças que são convidadas a brinquedos diversos, mas replicam com o clássico “não vou brincar”; seres birrentos a quem nada satisfaz, buscam pretexto para justificar sua reserva.

Pois veio João Batista, que não comia pão nem bebia vinho, e vós dissestes: “Ele está com um demônio!” Veio o Filho do Homem, que come e bebe, e vós dizeis: “Ele é um comilão e beberrão, amigo dos publicanos e dos pecadores!” (vv. 33-34).

Não sabemos quando disseram que João estava endemoninhado (sobre  Jesus, cf. 11,15-21p; Jo 7,20; 8,48.52). As expressões “comilão e beberrão” encontram ressonância em Dt 21,20 (apedrejamento de filho rebelde). Os apelos de Deus são constantes. João Batista tocou o seu lamento – o chamado à conversão; Jesus a flauta para as núpcias (cf. 5,34p). O Batista é severo demais; é um louco. Jesus come e bebe em todos os lugares e com todas as pessoas, cultiva amizades com pessoas pouco recomendáveis (cf. 5,30p; 7,36-8,2; 15,1s). Os fariseus e os doutores da lei são justos e autossuficientes, mas os publicanos e pecadores ouviram e se converteram (cf. 7,29s; 7,37-50; 18,9-14; 19,1-10; Mt 21,31s).

Mas a sabedoria foi justificada por todos os seus filhos (v. 35).

A sabedoria (ou sensatez) aparece muitas vezes personificada em Pr e Eclo. Pode se dirigir a seus alunos, chamando-os de “filhos” (Pr 8,32; cf. Eclo 15,2). Enquanto uns a desprezam, outros se abrem ao ensinamento do sábio desígnio de Deus e acreditam na sua sabedoria, revelada na missão do Batista e de Jesus. Numa variação de texto se diz: “por suas próprias obras” (Mt 11,19). Os filhos da sabedoria, isto é de Deus, soberanamente sábio (cf. Pr 8,22), reconhecem e acolhem as obras de Deus.

A parábola descreve como caem no vazio as palavras do profeta e a voz do Filho de Deus. As pregações passam como o vento. Nossa geração de hoje tem outros problemas. As palavras voam no vídeo e no mundo digital. Não temos tempo para ouvir, refletir, meditar (Maria em 2,19.51; cf. 10,38-42), avaliar, tirar as conclusões e mudar de vida.

O site da CNBB comenta: Todos nós somos cristãos, e muitas vezes nos orgulhamos disso, afinal de contas, temos a salvação em Jesus Cristo e a filiação divina, sem contar que somos templos do Espírito Santo. Porém devemos nos questionar se a nossa vida é coerente com o que cremos, pois muitas vezes vivemos uma religião de gestos exteriores, de cumprimento de normas rituais, de práticas religiosas, mas não vivemos o essencial: não somos capazes de amar, não temos os mesmos sentimentos de Jesus Cristo: a misericórdia, a justiça, a fraternidade, a solidariedade. Com isso, o Evangelho soa todos os dias em nossos ouvidos, mas não toca os nossos corações, nem transforma as nossas vidas, e a sabedoria fica longe de nós.

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