Começou ontem (23) e segue até o dia 26 de outubro, o 6º Encontro de Estudo e Lazer da Região Pastoral do Oeste. Esse encontro está sendo realizado na cidade de Luís Eduardo Magalhães – BA e reúne padres e bispos das dioceses de Barra, Barreiras e Bom Jesus da Lapa.

A Região Pastoral do Oeste é uma articulação aprovada pelos bispos do NE 3 Regional em agosto de 2011, em Juazeiro, para comunhão e evangelização do povo de Deus que peregrina nesta imensa região do Estado da Bahia. Desde 1980, os bispos, os padres, os agentes de pastoral e o povo geral das dioceses da região (até 2011, incluía a Diocese de Irecê) realizaram diversas ações comuns no chamado “Sub-Regional 3”.

Naquela época, foi combinado duas ações comuns: Romaria da Terra e das Águas e Encontro de Estudos e Lazer. No decorrer dos anos a articulação da Região Pastoral tem sido mais utilizada. Neste ano foram realizados vários eventos, tendo como principais:  a preparação da Campanha da Fraternidade 2017 em Bom Jesus da Lapa, Pastoral do Dízimo em Ibotirama, Pastoral Familiar em Barreiras e Pastoral Missionária em Bom Jesus da Lapa.

O Encontro de Estudo e Lazer conta com a assessoria de Dom Edson Oriolo, Bispo Auxiliar da arquidiocese de Belo Horizonte (MG), mestre em Filosofia Social pela PUC-Campinas, especialista em Aristóteles pela Unicamp e em Marketing pela Universidade Gama Filho, pela qual também pós graduou-se em Gestão de Pessoas. É membro do Conselho de Conteúdo da Revista Paróquias e Casas Religiosas, publicou, pela Catholicus Editora, A Nova Pastoral do Dízimo: formação, implantação e missão na Igreja. Escreve para várias revistas e periódicos sobre gestão eclesial, paróquias, Pastoral Urbana e Pastoral do Dízimo. Acabou de publicar o Livro: “Paróquia Renovada – Sinal de Esperança”, Paulus, 2017.

Sobre o lazer dos padres, se expressa, com sabedoria, Papa Francisco na homilia da Missa dos Santos Óleos de 2014: “Pode acontecer também que, ao sentir o peso do trabalho pastoral, nos venha a tentação de descansarmos de um modo qualquer, como se o repouso não fosse uma coisa de Deus […] Tenhamos bem em mente que uma chave da fecundidade sacerdotal reside na forma como repousamos e como sentimos que o Senhor cuida do nosso cansaço. Como é difícil aprender a repousar! […] Sei repousar recebendo o amor, a gratidão e todo o carinho que me dá o povo fiel de Deus? Ou, depois do trabalho pastoral, procuro repousos mais refinados: não os repousos dos pobres, mas os que oferece a sociedade de consumo?”.