Festejo da Santa Cruz é celebrado na cidade de Cotegipe-BA

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Na última terça-feira, 03 de maio, católicos da cidade de Cotegipe-BA participaram do festejo e Missa de Santa Cruz.

O festejo foi marcado pela tradicional procissão, seguida de Santa Missa, presidida pelo Bispo diocesano Dom Josafá Menezes da Silva.

Em sua homilia, Dom Josafá destacou a importância do símbolo da Santa Cruz, onde Cristo ofereceu a vida para a salvação da humanidade.

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Origem da Festa da Santa Cruz no Mundo

A data, 3 de maio, originalmente celebra o “achamento” da verdadeira “Cruz de Cristo” por Santa Helena no ano de 326 D.C.

Conta a história que Helena (Santa Helena), se converteu ao cristianismo e seu grande desejo era visitar a Terra Santa, local onde Jesus havia nascido. Já em idade avançada viajou para Jerusalém e lá promoveu o culto cristão e construiu igrejas nos locais onde os romanos, para impedir a devoção dos primeiros cristão, haviam coberto o “Santo Sepulcro” de entulho e construído no local um templo para Vênus e uma estátua para Júpiter.

Juntamente com o bispo de Jerusalém chamado “São Macário” começaram uma série de escavações. Seu intuito era encontrar a “Santa Cruz” na qual Jesus tinha sido crucificado.

Helena e o bispo Macário haviam descoberto que  os romanos tinham por costume enterrar junto ao corpo do condenado os instrumento utilizados no suplício e com essa esperança continuaram o trabalho de escavação nos locais onde a “tradição”  dizia que Cristo havia sido supliciado: o Gólgota, uma colina que na época de Cristo ficava fora da cidade de Jerusalém. (Calvária em latim e em aramaico Gólgota).

“No dia 3 de maio de 326, foram encontradas no local três cruzes. Tudo indicava serem a de Nosso Redentor e as dos dois ladrões. Como, porém, saber qual a de Jesus?

Nessa perplexidade, ocorreu uma solução ao Bispo Macário: mandou tocar uma delas numa mulher muito doente, certo de que a Providência se manifestaria para revelar qual a verdadeira Santa Cruz. Ao contato com a primeira e a segunda, nada ocorreu. Quando, porém, lhe foi tocada a terceira, a mulher imediatamente recobrou por completo a saúde. Não havia mais dúvida.

Jubilosa, a Imperatriz (Helena) fez erigir no local a grandiosa Basílica da Santa Cruz, também chamada Igreja do Santo Sepulcro ou da Ressurreição, onde ficou guardada a principal parte da Cruz.

Outra parte foi enviada para Constantinopla, onde Constantino, filho de Santa Helena a recebeu com grande devoção. Tomado de respeito por essa relíquia, o monarca proibiu desde então o suplício da crucificação em todo o Império Romano.

A mãe do Imperador levou para Roma o restante. Um importante fragmento é venerado até hoje na mencionada “Igreja da Santa Cruz de Jerusalém”, outro na Basílica de São Pedro.

Naquele tempo, Constantino sancionou uma lei para que, desde então, ninguém fosse condenado ao suplício da cruz, e aquilo que antes era castigo e maldição para os homens, passou a ser glória e objeto de veneração.

 

Fonte: Capelas da Santa Cruz

 

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