15 de Fevereiro de 2021, Segunda-feira: “Por que esta gente pede um sinal? Em verdade vos digo, a esta gente não será dado nenhum sinal.”

6ª Semana do Tempo Comum 

Leitura: Gn 4,1-15.25

Ouvimos hoje dos filhos de Adão e Eva, mas em vez de viver a fraternidade, acontece o primeiro homicídio. Depois do pecado “original” de Adão e Eva, rebelião contra o mandamento divino, segue-se o pecado “original” de Caim, de lesa-fraternidade, contra a célula social. O relato repete sete vezes a palavra “irmão”, no centro, quando Deus interroga.

Esta história vem de outro contexto, pois supõe a existência de muitas pessoas (vv. 14-15.17.19). Nela, Deus é chamado simplesmente de “Javé” (Yhwh, não mais “Javé Deus” como em Gn 2-3), traduzido aqui por “Senhor”.

A palavra “pecado” aparece aqui pela primeira vez, tem a ver com a forma como nos relacionamos com o próximo (v. 9; 9,5), e também com a violência e o derramamento de sangue (v. 10). Esta narrativa é costurada com a narrativa anterior, que apresenta Caim e Abel como filhos de Eva, fazendo do assassinato de Abel um sinal da maldade que, após a negação da ordem estabelecida por Javé em 2,4b-24, irá crescer e causar o dilúvio (cf. leitura de amanhã).

Adão conheceu Eva, sua mulher, e ela concebeu e deu à luz Caim, dizendo: “Gerei um homem com a ajuda do Senhor”. E deu também à luz Abel, irmão de Caim. Abel foi pastor de ovelhas e Caim, agricultor (vv. 1-2).

Se homem e mulher se convertiam em um (2,24: “uma só carne”) pelo amor conjugal, a fecundidade multiplica e com a fraternidade introduz a diferenciação. Diferença de idade, cultura e oferta (v. 3).

Adão “conheceu” Eva, sua mulher, e ela concebeu … A Bíblia usa este verbo para expressar contato íntimo, relação sexual (v. 24 etc.; cf. a pergunta de Maria em Lc 1,34). O casal havia comido da “árvore do conhecimento” (cf. Gn 3). Isto insinua (mas não diz) que antes do pecado original não tinha relação sexual. Diferente o outro relato (sacerdotal) da criação em Gn que não fala de imortalidade no paraíso, mas da ordem de procriar para animais e seres humanos (1,22.28). Em Lc 20,34-36 só os “filhos deste mundo” se casam (para continuar com a vida), mas no outro mundo (os ressuscitados) não se casam, porque não vão morrer.

“Gerei (lit. adquiri) um homem”. Júbilo da primeira mulher quem de auxiliar (serva) de um marido, torna-se mãe de um homem. Um jogo de palavras aproxima o nome de Caim (Qayn) do verbo qanah, “adquirir” (o velho verbo semítico significa “procriar”). Ela ressalta o papel decisivo de Deus no nascimento dele: “com a ajuda do Senhor” (cf. também 29,31; 30,2.22; 1Sm 1,6.11).

A Nova Bíblia Pastoral (p. 26) comenta: Caim significa “lança” ou “ferreiro”, e representa aqueles que, a partir do controle da terra e seus produtos, constroem cidades (v. 17). Abel significa “névoa”, “hálito passageiro”, e representa os frágeis clãs de pastores, que rejeitam o projeto concentrador das cidades, criando cabras e ovelhas à margem da sociedade, entre as terras férteis e o deserto. Em época de seca eram empurrados para perto das cidades, onde geralmente eram explorados e podiam ser mortos (Gn 12,10-15; 20,11; 26,7). Esta narrativa é memória de pastores, que mostram Javé ao seu lado, não por sua oferta, mas por serem fracos e injustiçados (Is 1,10-17; Am 5,21-24; Mq 6,6-8; Mc 12,41-44).

Aconteceu, tempos depois, que Caim ofereceu frutos da terra como sacrifício ao Senhor, e Abel ofereceu primogênitos do seu rebanho, com sua gordura. O Senhor olhou para Abel e sua oferenda, mas para Caim e sua oferenda não olhou. Caim encheu-se de cólera e seu rosto tornou-se abatido (vv. 3-5).

A diferença dos irmãos em idade e cultura manifesta-se consequentemente no culto, segundo as oferendas, e em seguida na diferença da preferência divina.

“O Senhor olhou para Abel e sua oferenda”. O olhar de Deus manifesta a sua benevolência (cf. a bênção aarônica em Nm 6,24-26) e sua aceitação da oferta. “Mas para Caim e sua oferenda não olhou”. O hebraico emprega o modismo sim/não para indicar comparação, preferência (cf. Dt 21,15; Lc 14,26): afirmação + negação = comparação “mais do que”.

O texto não indica os motivos da preferência ou recusa de Deus. Nesse nível da Revelação, o Deus de Israel é soberano, cujas motivações escapam a seus súditos. Mais tarde, a Carta aos Hebreus oferece uma explicação (Hb 11,4: “Foi pela fé”, não pela obra, diria Paulo).

A Bíblia de Jerusalém (p. 36) comenta: Primeira aparição do tema do mais novo preferido ao mais velho, pelo qual se manifesta a livre escolha de Deus, seu desprezo pelas grandezas terrenas e sua predileção pelos humildes; esse tema volta frequentemente ao longo do Gênesis (Isaac preferido a Ismael, 21; Jacó a Esaú, 25,23; 27; Raquel a Lia, 29,15-30; igualmente os filhos destas …) e em toda a Bíblia (1Sm 16,12; 1Rs 2,15, etc.).

Então o Senhor perguntou a Caim: “Por que estás cheio de cólera e andas com o rosto abatido? É verdade que, se fizeres o bem, andarás de cabeça erguida; mas se fizeres o mal, o pecado estará à porta, espreitando-te. Tu, porém, poderás dominá-lo” (vv. 6-7).

Deus intervém, fazendo o inexperiente Caim compreender o que lhe acontece e ameaça. Se fizer o bem, andará de cabeça “erguida”; texto difícil: o verbo parece ao mesmo tempo responder ao rosto “abatido” de Caim (vv. 5-6) e ao “suportar” (a falta) do v. 13. Lit.: “Não é quem se ages, bem elevação, e se não ages bem, à tua porta o pecado (fem.) dormindo (masc.) e para ti sua (masc.) cobiça e tu dominarás”. O texto parece descrever a tentação que ameaça uma alma mal disposta.

O rancor é como um animal à espreita, junto à porta de entrada e saída, que intenta apoderar-se do homem; o homem pode e deve submetê-lo. A palavra hebraica “espreitando” (robês), lembra o demônio babilônio Rabisu, pronto a saltar sobre o transeunte; cf. Gn 3,16: ”teu desejo te impelirá para teu homem e este te dominará”; Eclo 27,10: “O leão está à espreita da presa; assim está o pecado para aqueles que praticam a injustiça”; cf. Rm 6,12.14; 1Pd 5,8.

Se Deus oferece a sua palavra a Caim, é porque não o rejeitou, é porque deseja salvar a fraternidade.

Caim disse a seu irmão Abel: “Vamos ao campo”. Logo que chegaram ao campo, Caim atirou-se sobre o seu irmão Abel e matou-o (v. 8).

Caim não escuta, e a morte entra na humanidade pela porta do ódio humano (cf. Sb 2,24: “pela inveja do diabo”). Em vez de procurar o diálogo com Deus, ou com seu irmão (no texto hebraico faltam as palavras “Vamos ao campo”), Caim resolve cometer um homicídio premeditado.

E o Senhor perguntou a Caim: “Onde está o teu irmão Abel?” Ele respondeu: “Não sei. Acaso sou o guarda do meu irmão?” (v. 9).

Segunda pergunta essencial de Deus; em 3,9 se dirige a Adão (ser humano): “Onde estás?” (Você está perto ou longe de Deus? O pecado o afastou de Deus), aqui a Caim: “Onde está teu irmão?” Adão confessou; Caim não, e ainda dá resposta desafiadora, impertinente. Como irmão e por ser mais velho, Caim tinha uma corresponsabilidade: respeitar e guardar a vida do seu irmão. Fez exatamente o contrário.

O Senhor lhe disse: “Que fizeste? A voz do sangue do teu irmão está clamando por mim, da terra. Agora, pois, serás amaldiçoado pela terra que abriu a boca para receber das tuas mãos o sangue do teu irmão! Quando tu a cultivares, ela te negará seus frutos. E serás um fugitivo, vagando sobre a terra” (vv. 10-12).

Deus como juiz continua seu interrogatório e pronuncia a sentença. Do capítulo 3 se repetem as perguntas “onde estás?”, “que fizeste?”, e a sentença que comuta a pena de morte em desterro perpétuo (expulso do paraíso, da terra cultivável).

Quando se comete um crime, a vítima ou seu defensor clamam, pedindo justiça; morta a vítima e na falta de defensor humano, o sangue derramado “clama ao céu”, pedindo justiça. “A voz do sangue” outra tradução: “Ouve! O sangue clama…,” expressão que em hebraico designa a vingança. Com esta fórmula o autor evoca as divisões mortais da família humana. O sangue, considerado como a vida (cf. 9,4s; Lv 17,14), exige reparação se for injustamente derramado (37,26; Is 26,21; Ez 24,7; cf. Jó 16,18; Hb 12,24).

Agora o solo, que pulsa, nega fertilidade ao assassino, “te negará seus frutos” (lit. não te dará a sua força”), e o mundo se transforma no espaço do seu eterno vagar.

Caim disse ao Senhor: “Meu castigo é grande demais para que eu o possa suportar. Se, hoje, me expulsas desta terra, devo esconder-me de ti, tornando-me um fugitivo a vaguear sobre a terra; qualquer um que me encontrar, me matará”. E o Senhor lhe disse: “Não! mas aquele que matar Caim, será punido sete vezes!” O Senhor pôs, então, um sinal em Caim, para que ninguém, ao encontrá-lo, o matasse (vv. 13-15).

Caim não exprime arrependimento, mas descobre-se em ruptura com Deus e com os homens, e não consegue “suportar” isto. Oprimido pelo delito, rechaçado por Deus, expulso da terra fértil, ameaçado de morte. Foi ele que deu início à violência. Quem poderá detê-la? Deus, que não quer a morte (cf. o caso de 2Sm 14), ele não tem prazer na morte de quem quer que seja, mas na sua conversão para que viva (Ez 18,23.32).

Quem matava alguém da própria família era expulso. Sem a proteção da família, tornava-se “fugitivo” e podia ser morto por qualquer um que o encontrasse. “(Todo) aquele que matar Caim, será punido sete vezes!” Esta fórmula expressa a rigidez das vinganças tribais, que serão limitadas pela lei do talião: “Olho por olho, dente por dente”, apenas um por um, não mais (Ex 21,23-25).

A Nova Bíblia Pastoral (p. 26) comenta o sinal que Javé pôs em Caim: O “sinal de Javé” (v. 15) pode ser um sinal ou tatuagem usados pelos quenitas, supostos descendentes de Caim (Nm 24,21). Eles adoravam a Javé, mas não pertenciam a Israel (1Sm 15,6). Eram ferreiros nômades (v. 22) que, sem contar com a proteção de clãs e tribos, recorriam à proteção do “sinal de Javé”.

O “sinal de Caim”, não é um estigma, mas uma marca que o protege, designando-o como membro de um clã onde se exerce duramente a vingança do sangue. É uma marca de pertença, de proteção (Ez 9,4-6; Sl 79,10-12).

Obs.: Impressionante como está narração antiga é contra a pena de morte e a comuta em outra pena. Ainda hoje, diversos estados no mundo praticam a pena de morte (EUA, China, Irã, Indonésia, etc.). O estado de direito deveria torcer pelo valor sagrado da vida, mesmo daqueles que cometeram crimes. Não é mais barato matar um condenado do que mantê-lo na prisão pelo resto da vida, porque para a justiça não errar (o que acontece com frequência) é preciso gastar muito em processos, recursos, laudos, apelações etc. Já se provou que a pena de morte não diminui a criminalidade (nos EUA, não há diferença entre estados que a praticam e outros que não). Ela atende apenas os desejos de vingança.

Nossa liturgia omite os vv. 16-24 sobre cainitas, os descendentes de Caim (de onde vem a mulher de Caim? cf. v. 17). Eles começaram construir cidades (homo políticus), tocar instrumentos musicais (homo ludens), trabalhar com bronze e ferro (homo faber), mas também praticar a poligamia e exacerbar a vingança (77 vezes, v. 24; cf. Mt 18,21-22p).

Adão conheceu de novo sua mulher. Ela deu à luz um filho, a quem chamou Set, dizendo: “O Senhor deu-me um outro descendente no lugar de Abel, que Caim matou” (v. 25).

Os seres humanos não descendem apenas do assassino Caim, mas também de outro irmão, Set, ou seja, outro ramo na árvore genealógica. Deus dá um novo começo. “O Senhor deu-me (lit. suscitou) um outro descendente”; há aqui uma aliteração entre o nome Shet e o verbo shat (= suscitou).

Nossa liturgia omitiu o v. 26 em que o filho de Set é caracterizado como homo religiósus: “o primeiro que invocou o nome do Senhor (Yhwh = Javé)”. A palavra Senhor corresponde aqui a um nome próprio, Yhwh, que a tradição judaica (e nossa liturgia), por respeito, substituirá geralmente por “Senhor”. Segundo Gn 4,26b, na família de Shet o nome Yhwh é pronunciado por ocasião do culto desde as origens. Para Ex 3,14 e 6,2 o nome divino não fora revelado antes da época de Moisés.

Com isso termina a narração do autor de Gn 2-4 (antigamente chamado javista) e entra novamente a tradição sacerdotal (cap. 1) no cap. 5 com a lista dos descendentes de Adão e Set (cf. 5,1s com 1,26-28).

A Bíblia de Jerusalém (p. 36) comenta: A narrativa, que supõe uma civilização já evoluída, um culto, outros homens que pudessem matar Caim e todo um clã que protegerá pode referir-se primeiramente não aos filhos do primeiro homem, mas ao pai epônimo dos quenitas (cainitas: cf. Nm 24,21). Reportada pela tradição javista às origens da humanidade, ela recebe uma dimensão geral: depois da revolta do Homem contra Deus, vem a luta do Homem contra o Homem, a que se oporá o duplo mandamento que resume a Lei, o amor a Deus a ao próximo (Mt 22,40).

 

Evangelho: Mc 8,11-13

O evangelista Marcos se repete na mesma sequência: depois da primeira multiplicação dos pães (6,30-44) e também depois da segunda multiplicação (8,1-10), segue-se uma travessia do lago (6,45-53; 8,10) e depois outro confronto com os fariseus (cf. 7,1-13).

Os fariseus vieram e começaram a discutir com Jesus. E, para pô-lo à prova, pediam-lhe um sinal do céu (v. 11).

Os fariseus querem “comprovar” a missão de Jesus: profética, messiânica? Marcos não diz: como legitimação de sua atividade (talvez o narrador se refira a declaração sobre os alimentos em 7,19). “Para pô-lo à prova”; pode-se traduzir também: “para lhe armar uma cilada”. A prova é diferente da tentação de 1,13 que queria desviar o caminho do messias. Aqui querem comprovar que Jesus não é o messias legítimo, mas um profeta falso (cf. 1Cor 1,22).

Não pedem mais um milagre, mas um “sinal do céu”, ou seja, concedido por Deus. Os judeus evitam pronunciar “Deus” (cf. Ex 20,7), e substituem por “céu”, “nome” etc. (cf. reino de Deus, reino dos céus). A respeito de pedir um sinal do céu, cf. a atitude do rei Acaz em Is 7,11, o pedido de Gedeão em Jz 6,36-40 e outros sinais de autenticidade (Dt 13,2s; 18,20-22; 2Rs 20; 1Sm 2,30-34; 10). O gênero apocalíptico fala de sinais do/no céu (cf. Lc 21,11.25; Ap 12,1.3; 15,1; sem usar o termo: Mc 13,24s).

Mas Jesus deu um suspiro profundo e disse: “Por que esta gente pede um sinal? Em verdade vos digo, a esta gente não será dado nenhum sinal.” E, deixando-os, Jesus entrou de novo na barca e se dirigiu para a outra margem (vv. 12-13).

O “suspiro profundo” de Jesus revela uma comoção interior. A palavra “gente, geração” aparece geralmente em expressões de recusa ou condenação (cf. Gn 7,1; Sl 95,10s; os paralelos em Mt 12,39; 16,4; Lc 11,29 e Mt 11,16; At 2,40; Fl 2,15). “Geração malvada e perversa … geração depravada, filhos desleais” (Dt 32,5.20; cf. Sl 95,10). A atitude dos fariseus reproduz a da geração do deserto que punha Deus à prova (Ex 17,1-7), reclamando constantemente novas demonstrações do seu poder (cf. Nm 14,11.22).

Com um juramento afirma que “não lhe será dado” (passivo teológico, o agente é Deus). Nas entrelinhas percebemos que o motivo é a incredulidade (cf. 6,5s). Para quem não quer crer, nenhum sinal vale.

Sem mais, Jesus os deixa e vai para outra margem do lago. De maneira semelhante, Jesus não dá muitas respostas durante seu processo em Jerusalém, deixa seus adversários sem sinal (morre na cruz) e se vai para outra margem (para o além); como ressuscitado, vai à frente dos seus discípulos para Galileia e outras nações (cf. Mc 16,7).

A recusa de qualquer sinal, em Mc, é comumente considerada como mais primitiva do que a promessa do “sinal de Jonas” em Mt 11,39-42 e Lc 11,29-32. A Bíblia de Jerusalém (p.1909) questiona: No entanto, pode ter acontecido que Mc intencionalmente omitisse uma evocação bíblica que correria o risco de ser ininteligível aos seus leitores, e que Jesus tivesse realmente prometido esse sinal, com o fim de anunciar a vitória de sua definitiva libertação, como deixou claramente explícito Mt (cf. Mt 12,39s).

Mas não se pode negar que Mc escreveu primeiro (Mt e Lc já o copiam), então uma outra fonte (chamado Q) que Mt e Lc usavam além de Mc, teria preservado ou acrescentado “o sinal de Jonas” e a “rainha do sul” como sinais de conversão e reconhecimento. Mas neste paralelo, os fariseus queriam apenas um sinal (não se fala “do céu”). Num outro paralelo, Jesus responde à exigência dos fariseus (“sinal do céu”; Mt 16,1; Lc 11,16) com os “sinais dos tempos” (Mt 16,1-4). Este último, porém, se deve a outro contexto em Q (em Lc 12,54-57 não há exigência de fariseus).

O site da CNBB comenta: Quando Jesus foi tentado pelo demônio no deserto, a segunda tentação era que ele se atirasse do pináculo do Templo, uma vez que os anjos cuidariam dele. Mas a resposta que Jesus deu ao demônio foi: “Não tentarás o Senhor teu Deus”. O Evangelho de hoje nos mostra que existem pessoas que sempre estão tentando a Deus, pois, assim como os fariseus pediam um sinal do céu para pôr Jesus à prova, muitas pessoas querem fazer chantagem com Deus, fazendo uma série de exigências e pedidos mesquinhos para satisfazer seus desejos e fundamentam a sua fé não no amor a Deus, mas na satisfação de suas exigências.

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