18 de Junho 2019, Terça-feira: Eu, porém, vos digo: Amai os vossos inimigos e rezai por aqueles que vos perseguem! (vv. 43-44).

11ª Semana Comum 

Leitura: 2 Cor 8,1-9

A leitura de 2Cor em nossa liturgia diária saltou os cap. 6-7 nos quais Paulo começou a tratar das relações diretas com a comunidade. Mencionou fatos anteriores, superados agora pelo clima de alegria e confiança mútua. A visita de Tito à comunidade recuperou o ânimo e a coragem (7,5-15). Com tudo isso, demonstra como os fatos negativos podem ser superados positivamente, graças à força cristã do perdão e da reconciliação.

Nos capítulos 8 e 9 (leituras de hoje e amanhã), Paulo exorta os coríntios a “generosidade”, explanando temas que lhe são caros: a pobreza fonte de enriquecimento para os outros (7,2 e 6,10), o exemplo de Cristo (8,9; cf. 1,7), o dom de Deus (8,1) que suscita o dom dos cristãos (8,5; cf. 9,8s).

Nestes dois caps. 8-9, Paulo aborda duas vezes o tema da coleta (sobre a partilha nas igrejas já tratou em Rm 15,25-32; 1Cor 15,1-4). Para dizer “coleta”, emprega os termos gregos koinonia (“comunidade”; 8,4; 9,13; Rm 15,26) e diaconia (“serviço”). Este segundo ocorre doze vezes, sendo 2Cor o escrito do NT que mais o emprega.

No ano 48, houve grande fome na Judéia e em Jerusalém (At 11,28-30), por causa da colheita fraca do ano precedente, que tinha sido sabático, no qual os judeus não semeiam, para que a terra possa descansar (cf. Ex 23,10-11; Lv 25,1-7; Ne 10,32; 1Mc 6,49-53). Para atender à situação, organizou-se uma ajuda econômica em favor dos cristãos de Jerusalém. Depois, no primeiro concílio de Jerusalém (cf. At 15), Paulo prometeu que, em suas missões entre os pagãos, daria atenção aos irmãos pobres de Jerusalém (cf. Gl 2,10; At 24,17).

Paulo tomou muito a sério o assunto da coleta a favor dos cristãos pobres de Jerusalém (Gl 2,10). Podemos considerar como antecedentes o tributo do templo e outras ofertas voluntárias com as quais os judeus da Judéia e da diáspora contribuíram periodicamente para manutenção do templo e para o culto. Além do valor material, semelhante contribuição expressava a identidade e a unidade do povo disperso (Sl 133), sua união em torno do templo amado (Ez 24,21). Lida nessa luz, a coleta poderia sugerir que os cristãos reconheciam nos pobres de Jerusalém uma presença especial de Deus, como um novo templo.

Também a esmola foi adquirindo importância depois do desterro, como provam numerosos textos (cf. Eclo 29,1-13; Tb 4,7-11: “quem dá esmola apresenta ao Altíssimo uma boa oferenda”). Esses textos prolongam e intensificam o que já se encontra na lei (cf. Dt 15,1-11) e nos numerosos provérbios (Pr 19,17: “quem se compadece do pobre, empresta ao Senhor”). Para Paulo, além de aliviar uma situação local, a coleta expressa a unidade das igrejas cristãs em uma Igreja, a estima especial pela igreja-mãe de Jerusalém, a harmonia de pagãos e judeus convertidos, a solicitude de um membro mais forte por outro mais fraco (1Cor 12). Por outra parte, a situação em Jerusalém mostra que a partilha dos bens (At 4,32-5,11), aliada a outros fatores, não tinha resolvido todos os problemas econômicos.

Irmãos, queremos levar ao vosso conhecimento a graça de Deus que foi concedida às igrejas da Macedônia. Com efeito, em meio a grandes tribulações que as provaram, a sua extraordinária alegria e extrema pobreza transbordaram em tesouros de liberalidade. Eu sou testemunha de que esses irmãos, segundo os seus recursos e mesmo além dos seus recursos, por sua própria iniciativa e com muita insistência, nos pediram a graça de participar da coleta em favor dos santos de Jerusalém. E, indo além de nossas expectativas, colocaram-se logo à disposição do Senhor e também à nossa, pela vontade de Deus (vv. 1-5).

Paulo aconselha as igrejas de Corinto e de sua província Acaia a realizarem a coleta que já haviam decidido fazer (vv. 10-11; cf. 1Cor 16,1). Esta ajuda material é “graça de Deus”, muito maior para quem oferece do que para quem recebe (cf. At 20,35): “Irmãos, queremos levar ao vosso conhecimento a graça de Deus que foi concedida às Igrejas da Macedônia” (v. 1). Poder dar e dar generosamente, é “graça de Deus”. Deus é o grande “doador”, que ao homem dá dons (diversos carismas em v. 7), exemplo de dar e aquilo que deve ser dado (Sl 136,25; 145,16 e o livro de Rute).

A Macedônia foi a primeira região europeia evangelizada por Paulo que fundou as comunidades de Filipos e Tessalônica (At 16-17). Paulo as apresenta como exemplos. Algumas cidades da Macedônia eram ricas, mas os cristãos lá não eram ricos: “Com efeito, em meio a grandes tribulações que as provaram, a sua extraordinária alegria e extrema pobreza transbordaram em tesouros de liberalidade” (v. 3). Este paradoxo já foi mencionado mais acima (6,9-10): pobres em recursos, mas ricos em generosidade, como a viúva em sua doação (Mc 12,41-44p).

“Por sua própria iniciativa e com muita insistência, nos pediram a graça de participar da coleta em favor dos santos de Jerusalém” (vv. 3-4). Boa descrição do voluntariado: toma a iniciativa, pede, insiste e considera ainda um favor poder contribuir (cf. At 11,29). “Colocaram-se logo à disposição do Senhor” (v. 5). Além da doação material, os macedônios servem também com suas pessoas: é um tipo mais valioso de prestação. O serviço ao próximo necessitado coincide com o serviço a Deus. Pode-se comparar com a colaboração da população para reconstruir a muralha, sob as ordens de Neemias (Ne 3).

“Os santos” (nossa liturgia acrescentou: de Jerusalém) é a comunidade mãe dos cristãos em Jerusalém (cf. 9,1; Rm 15,25s; 1Cor 16,1). Paulo chama todos os cristãos de santos (consagrados, santificados pela palavra de Deus e os sacramentos, cf. Rm 1,7; 1Cor 1,1; 2Cor 1,1 etc.), mas partilha a estima especial pela comunidade mãe.

Por isso solicitamos a Tito que, assim como a iniciou, ele leve a bom termo entre vós essa obra de generosidade (v. 6).

Como se tratava de soma elevada (v. 20), Paulo se preocupa em que a coleta seja administrada por pessoas de confiança, por Tito e outros irmãos (vv. 6.16-23).

E como tendes tudo em abundância – fé, eloquência, ciência, zelo para tudo, e a caridade de que vos demos o exemplo –  assim também procurai ser abundantes nesta obra de generosidade. Não é uma ordem que estou dando; mas é para testar a sinceridade da vossa caridade que eu lembro a boa vontade de outros (vv. 7-8).

Na primeira carta aos coríntios, Paulo já tinha descrito os dons (“carismas”) e colocado acima deles o “amor-caridade” (1Cor 12-13). Agora aplica o dito: reconhece os carismas dos coríntios e os põe a prova da generosidade, “é para testar a sinceridade da vossa caridade que eu lembro a boa vontade de outros” (v. 8).

Na verdade, conheceis a generosidade de nosso Senhor Jesus Cristo: de rico que era, tornou-se pobre por causa de vós, para que vos torneis ricos, por sua pobreza (v. 9).

O ponto culminante é o exemplo do próprio Cristo que fundamenta e exalta a caridade cristã. É cristologia “descendente”, da riqueza divina (Cl 2,9) desce à pobreza humana para enriquecer com sua plenitude (Jo 1,16). Cristo na terra despojou-se voluntariamente da sua glória e dos seus privilégios divinos; quis compartilhar nossos sofrimentos, nossa morte (Fl 2,7), para nos enriquecer de privilégios aos quais ele renunciara. O mesmo tema ocorre no hino de Fl 2,6-11, com ênfase na glorificação final de Cristo pelo Pai (cristologia ascendente). Em 2Cor 8,9, o acento é colocado sobre o a obra salvífica de Cristo. A motivação do comportamento dos cristãos a partir do exemplo de Cristo é característica da moral paulina (Rm 14,8; Ef 5,1; 5,25; Fl 2,5; etc; cf. 2Ts 3,7).

 

Evangelho: Mt 5,43-48

Continuamos com trechos do sermão da montanha onde Mt apresenta Jesus como novo Moisés. Hoje ouvimos a última das seis antíteses (vv. 21-48) em que a uma lei do Antigo Testamento (tese: “vós ouvistes que foi dito”), Jesus opõe sua própria interpretação da Lei (antítese: “eu, porém, vos digo”).

Vós ouvistes o que foi dito: “Amarás o teu próximo e odiarás o teu inimigo!” Eu, porém, vos digo: Amai os vossos inimigos e rezai por aqueles que vos perseguem! (vv. 43-44).

Na sexta antítese aparece a palavra chave da interpretação de Jesus: “amar” (cf. 22,34-40p). Embora no Antigo Testamento (AT) a relação de Deus com seus inimigos e como os inimigos do povo de Deus fosse apresentada de maneira dura e direta, sobre o ódio ao inimigo não conhecemos nenhum texto explícito do AT, somente pode se comparar de longe Sl 139,22: “Odeio, Senhor, os que te odeiam”, ou Pr 29,27: “O criminoso é detestado pelos justos” (cf. Sl 119,113-115; Dt 23,6; 25,19). O aramaico, a língua de Jesus, era pobre em matizes e esta expressão pode equivale a “Tu não tens obrigação de amar teu inimigo” (cf. Lc 14,26; Mt 10,37). Em Eclo 12,4-7 e nos escritos contemporâneos de Qumrã (1 QS 1,10 etc.) encontra-se entretanto, uma aversão tal aos pecadores que ela não está longe do ódio, e é nisso que Jesus podia estar pensando, além das divisões que a lei judaica admitia: próximo e não-próximo (inimigo), judeus e pagãos, santo e pecador, puro e impuro, justo e ímpio etc.

A conduta certa, ou seja, a “justiça” dos cristãos deve ser maior do que aquela dos fariseus e doutores da lei (cf. 5,20). O amor dos cristãos deve ter um alcance maior, então não é suficiente “amarás o teu próximo” (em Lv 19,18 é o compatriota; em Lc 10,25-37, Jesus amplia o termo aos samaritanos, rivais tradicionais dos judeus). Os discípulos de Jesus devem amar mais, até os inimigos, e rogar por eles (cf. Lc 6,35; 23,34).

Assim, vos tornareis filhos do vosso Pai que está nos céus, porque ele faz nascer o sol sobre maus e bons, e faz cair a chuva sobre justos e injustos (v. 45).

Jesus quer superar todas as divisões, inspirando-se na fonte da Lei, o Pai. Algo radicalmente novo pode vir de uma fonte tão profunda. Os cristãos são filhos adotivos de Deus pelo batismo (cf. Rm 8,15), mas se tornarão filhos de verdade, quando imitarem o amor do “Pai que está nos céus” (cf. 6,9), “porque ele faz nascer o sol sobre maus e bons e faz cair a chuva sobre justos e injustos” (v. 45). O mal que os inimigos nos fazem, não nos deve afetar moralmente de modo que deixemos de fazer o bem (“brilhar como o sol”, cf. Mt 5,16; 13,45) e paguemos o mal com o mal (cf. 5,38-42 e a lei de talião Ex 21,23-25; Lv 24,20; Dt 19,15), tornando-nos como eles.

O preceito de Jesus retoma sugestões do AT (cf. Ex 23,4-5; Lv 19,17-18; Pr 25,21 citado por Rm 12,20) e as faz culminar na intenção e no motivo: nada menos que a imitação de Deus Pai. Enfaticamente diz “seu sol”, porque Deus controla suas criaturas em favor dos homens, sem distinção e o sol é fonte de bens, luz e calor. Jesus, como é da mesma natureza do Pai (consubstancialis), pôde viver tudo isso. Não discriminou ninguém por razão de raça, de sexo, de religião e de classe social. “Deus é amor” (1Jo 4,8.16). Deus não tem inimigos, tem filhos e filhas. Os filhos e filhas de Deus são meus irmãos e minhas irmãs. No amor e no perdão é que nós podemos manifestar o amor divino. Todo o amor vem de Deus, quem ama permanece em Deus e Deus nele (1Jo 4,12.16).

Porque, se amais somente aqueles que vos amam, que recompensa tereis? Os cobradores de impostos não fazem a mesma coisa? E se saudais somente os vossos irmãos, o que fazeis de extraordinário? Os pagãos não fazem a mesma coisa? (vv. 46-47).

Amar somente aqueles que nos amam, não é nada especial, até os fariseus fazem isto, também pagãos e os pecadores. Os “cobradores de impostos” eram considerados pecadores públicos, porque exerciam sua profissão com rapinagem, colaborando com o Império Romano. Por isso eram voltados ao desprezo público (cf. 9,10-11; 11,18; 18,17; Lc 19,8) como os “pagãos” (“gentios”, os não-judeus).

O termo “recompensa” (às vezes traduzido por “salário”) é frequente em Mt (cf. 5,12.46; 6,1.2.5.16 e 10,41-42; 20,8 no sentido de salário). Ao contrário da recompensa dos homens, a recompensa de Deus é soberana e só deriva de sua bondade (cf. 20,15).

Portanto, sede perfeitos como o vosso Pai celeste é perfeito (v. 48).

Esta conclusão é a chave para se compreender todo o conjunto formado por 5,17-47: os discípulos são convidados a um comportamento diferente que os torne filhos testemunhando a justiça do Pai, uma “justiça maior do que a dos fariseus e doutores da lei” (v. 20). Lv 19,2 e outros textos convidam a imitar a “santidade” de Deus. Jesus, em Mt, fala da “perfeição” (19,21; cf. Gn 17,1; Dt 18,13; Eclo 44,17) e a centraliza no amor.

A centralidade do amor aos inimigos se vê também no sermão da planície de Lc, numa sequência diferente: logo após as bem-aventuranças (a última falava de ódio e perseguição; Lc 6,20-26), Jesus fala do amor aos inimigos (Lc 6,27). Em vez da perfeição, Lc 6,36 fala da “misericórdia” do Pai a ser imitada. Mt e Lc copiaram de uma fonte mais antiga, porém perdida na história, mas reconstruída e chamada pelos peritos de “Q” (uma coleção catequética de palavras e parábolas de Jesus). Mt reorganizou este material e o enriqueceu na forma das seis antíteses que culminam no amor aos inimigos (vv. 21-48).

Outras religiões como o budismo e o taoísmo também tem afirmações semelhantes como mansidão, não-violência e respeito para com todas as criaturas. A interpretação judaica já descrevia comportamento moderado para com o inimigo, mas nunca usou a palavra “amor”.  Para os cristãos, amor (“agape”) não é tanto um sentimento, mas uma ação concreta (cf. Lc 10,25-37). Na filosofia greco-romana havia o conceito da “filantropia”, uma benevolência geral que incluía também os antipáticos, por causa da mesma descendência divina e harmonia no cosmos (cf. At 17,26.28). Mas Jesus fala dos inimigos com toda sua maldade (cf. Lc 6,27-28: “Fazei bem dos que vos odeiam, bendizei os que vos amaldiçoam, orai por aqueles que vos difamam”). Sua exigência extrema não corresponde à harmonia do cosmos, mas à vontade de Deus na chegada do seu reino, principalmente ao seu amor e sua misericórdia para com os pecadores, excluídos e discriminados.

No NT da Bíblia, nem sempre se percebe este amor aos inimigos (cf. umas cartas de Paulo; Mt 23; 2Pd 2,12-22), e na história da Igreja, o amor aos inimigos tornou-se se agressividade quando este inimigo não queria converter-se: cruzadas, guerras religiosas, inquisição, conversões forçadas, antijudaísmo. A psicologia e a história questionam esta exigência extrema de Jesus, mas ele está provocando através de um contraste entre a natureza do homem e seu mundo fechado e a perspectiva aberta do reino de Deus. No meio da luta pela sobrevivência ou pela justiça social, as ações de amor ao inimigo são sinais do reino e do amor incondicional de Deus em que o ser humano é aceito como imagem e filho de Deus. Os que amam os inimigos são amigos de Deus e seus filhos, como aqueles bem-aventurados que promovem a paz (v. 9).

Esse amor é exigente demais para nos seres humanos? Mas é o amor divino que é perfeito. Se quisermos ser “perfeitos”, se quisermos ser filhos e filhas de Deus, irmãos, irmãs, discípulos e discípulas do divino mestre (cf. 12,49-50p; 23,8-10), devemos tentar amar os inimigos. A história de muitas pessoas santas mostra que é possível (cf. At 7,60; Rm 12,14.17.20-21). Esta exigência do amor é certamente do próprio Jesus. Menos exigentes, os escritos posteriores de João falam “amai-vos aos outros” ou “os irmãos” (Jo 13,34; 15,12.17; 1Jo 2,7-11; 4,7-21), por causa do perigo de cisma na comunidade.

Em forma de piada, poderíamos reconstruir este caminho do mandamento do amor na história da redação nos evangelhos: Primeiramente Jesus falou: “Amai os vossos inimigos” (segundo a fonte de palavras Q escrita cerca de 50 d.C. e preservada em Mt 5,44; Lc 6,35). Os discípulos ficaram abismados e disseram “Isto é difícil demais. O Senhor é mestre e um mestre tem que ser facilitador; favor, facilite isso para nós.” Então Jesus falou: “Tudo bem. Amai o próximo como a si mesmo” (Mc 12,31, escrito em 70 d.C.). Os discípulos ficaram mais conformados, mas começaram discutir entre si: “Então, quem é o meu próximo?” (Lc 10,29, escrito em 80 d.C.). Seria demais amar um pagão ou ajudar um rival samaritano, uma pessoa odiada por ser de outra religião e etnia (cf. Lc 10,30-36; 9,52-55; 2Rs 17), de outra classe social ou outro time de futebol. Pediram: “A gente não chega a um consenso. Não dá para simplificar mais um pouco, Senhor?” Então o bom Jesus suspirou, disse: “Pelo menos, amai-vos uns aos outros” (Jo 13,34; 15,12.17, escrito em 95 d.C.) e se foi.

O site da CNBB comenta: Um dos valores mais determinantes da nossa vida é a justiça, mas na maioria das vezes deixamos de lado a justiça de Deus para viver a justiça dos homens, fundamentada na troca de valores e não na gratuidade de quem de fato ama. Quem ama verdadeiramente reconhece que Deus é amor e tudo o que somos e temos vem dele, como prova desse amor gratuito. Assim, as nossas atitudes não podem ser determinadas pelas diferentes formas de comportamento das pessoas que nos rodeiam, mas pelo amor gratuito de Deus que deve fazer com que sejamos capazes de superar toda forma de vingança em nome da justiça e procurar dar a nossa contribuição para que o mundo seja cada vez melhor.

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