24 de Junho de 2020, Quarta-feira – Festa do Nascimento de João Batista: “A mãe, porém, disse: “Não! Ele vai chamar-se João.”

Festa do Nascimento de João Batista (Padroeiro de Barreiras) 

O nascimento de João Batista se comemora exatamente seis meses antes de Natal, porque Isabel já estava “no sexto mês” quando Maria engravidou do Espírito Santo (cf. 1,36). Como os evangelistas não informam nem o dia nem o mês do ano, a Igreja colocou estas duas solenidades em datas simbólicas. Consta no evangelho de Lc que Jesus nasceu no meio da noite (Lc 2,8, isso já pode ser simbólico também, cf. Is 9,1) e é apresentado como “luz do mundo” em Jo 8,12 e “luz das nações” em Lc 2,32 (cf. Is 49,6). A data mais propícia que se achou foi a noite mais longa do ano, porque depois dela o sol começa crescer: é o solstício do inverno que na época caiu na noite de 24 a 25 de dezembro, no hemisfério norte onde fica Roma e Israel. Assim se substituiu a festa pagã em Roma que comemorava o Sol invictus, o sol que não se deixa vencer pelas trevas. No hemisfério sul onde fica o Brasil, as estações são inversas; os incas no Peru comemoram o deus solar no solstício em junho.

Seis meses antes é o solstício do verão, depois dele o sol (a luz do dia) diminui até o inverno.  Isso combina perfeitamente com a palavra de João Batista sobre Jesus: “É necessário que ele cresça e eu diminua” (Jo 3,30). Então se colocou a comemoração do nascimento de Jesus no solstício do inverno (24-25/12), e a de João Batista no solstício do verão (24/06) com exatamente seis meses entre uma e outra. A Igreja continua celebrando no dia 24, mas hoje o solstício se deslocou: pelo giro da terra por 2000 anos, hoje o solstício não é mais no dia 24, mas cai no dia 21 (de junho e de dezembro).

 

1ª Leitura: Is 49,1-6

Como primeira leitura, ouvimos o segundo cântico do Servo de Deus, em que o profeta Segundo Isaías (cerca de 550 a.C., durante o exílio na Babilônia) fala da sua vocação bem no início da sua vida.

Nações marinhas, ouvi-me, povos distantes, prestai atenção: o Senhor chamou-me antes de eu nascer, desde o ventre de minha mãe ele tinha na mente o meu nome (v. 1).

Deutero(=Segundo)-Isaías chama atenção mais vezes (cf. 46,3.12; 48,1.12.16; 51,1.4.7.21), mas só aqui se dirige aos pagãos, “povos distantes”, “nações marinhas” (lit. “ilhas”, cf. 42,1) dentro dos quatro cânticos do Servo. Ele sabe que foi escolhido “desde o ventre materno” (vv. 1.5; cf. 44,2.24 e Jeremias em Jr 1,5; Paulo em Gl 1,15; João Batista em Lc 1,13-17). Aos exilados, ele fala da ternura materna de Deus (44,2.24; 46,3; 48,8; 49,15; cf. Sl 22,10; 139,13), mas aqui fala da sua vocação vitalícia de profeta.

Como outros profetas, João Batista foi escolhido desde o ventre materno (cf. 44,2.24; Jr 1,5; Gl 1,15; Lc 1,13-17; cf. Sl 139/138 responsorial de hoje). O seu nome também já ficou definido antes pelo anjo Gabriel quando aparecia a Zacarias no templo (Lc 1,13; cf. 1,31).

Fez de minha palavra uma espada afiada, protegeu-me à sombra de sua mão e fez de mim uma flecha aguçada, escondida em sua aljava, e disse-me: “Tu és o meu Servo, Israel, em quem serei glorificado” (vv. 2-3).

Neste cântico, o servo oscila entre vocação e decepção, entre desânimo e esperança nova. Ele sabe que suas palavras foram bem acertadas, como uma “espada afiada… uma flecha aguçada, escondida em sua aljava” (cf. Sl 57,5; 64,4; 127,4-5). A arma do profeta é a Palavra de Deus (cf. Os 6,5; Is 11,4; Ef 6,10-17; Hb 4,12; Ap 1,16; 19,15).

E eu disse: “Trabalhei em vão, gastei minhas forças sem fruto, inutilmente; entretanto o Senhor me fará justiça e o meu Deus me dará recompensa”. E agora diz-me o Senhor – ele que me preparou desde o nascimento para ser seu Servo – que eu recupere Jacó para ele e faça Israel unir-se a ele; aos olhos do Senhor esta é a minha glória. Disse ele: “Não basta seres meu Servo para restaurar as tribos de Jacó e reconduzir os remanescentes de Israel: eu te farei luz das nações, para que minha salvação chegue até aos confins da terra” (vv. 4-6).

Mas ser profeta significa também enfrentar escuridão, cansaço, fracasso, insucesso. “Trabalhei em vão, gastei minhas forças sem fruto, inutilmente” (v. 4). A grandeza da missão supera as condições do Servo, mas Deus se encarrega de pagar o serviço (cf. Gn 31,42; Jr 15,10-18; Ez 33,30-33); e apesar do insucesso, aumenta ainda o alcance da missão: “Não basta seres meu servo para restaurar as tribos de Jacó e reconduzir os remanescentes de Israel, eu te farei luz das nações para que minha salvação chegue até os confins da terra” (v. 6; cf. Lc 2,32; At 1,8; 13,47). O Servo não só deve recolher as doze tribos dispersas e Israel e reconduzir os desterrados do exílio na Babilônia, mas ser luz também para as outras nações, para os pagãos, “nações marinhas, … povos distantes” (v. 1; cf. 42,1.4.6).

João Batista era precursor do messias, congregava uma multidão da região de Israel (cf. Mt 3,5p) e foi consultado também por cobradores de impostos imperiais e soldados pagãos (Lc 3,12-14). Era precursor de Jesus em vida, mas também no sofrimento e na morte (cf. Mc 1,2-6.14; 6,17-29). Discípulos dele se encontravam também em lugares distantes como Éfeso (atual Turquia, cf. At 19,1-7).

Em v. 3, o Servo de Deus é chamado de “Israel” (cf. 44,21), em vv. 5-6 ele mesmo deve reconduzir as tribos de Israel. Para Isaías, ele é um indivíduo ou uma figura coletiva? Ora é o povo de Israel, ora seu chefe e salvador. Os outros três cânticos o Servo trazem mais luz sobre sua personalidade (42,1-4; 50,4-9; 52,13-52,12). Todos os quatro cânticos são leituras na liturgia da Semana Santa (cf. os comentários mais elaborados lá), porque a Igreja sempre os relacionava ao messias Jesus que sofreu para nos salvar (cf. o quarto cântico Is 53; At 8,32-35; Lc 22,37; Mt 8,17; 26,28; Rm 10,16; 15,21; 1Pd 2,24-25). O início do primeiro canto – “Eis o meu servo (em grego: menino, filho) … meu eleito, em que tenho prazer, … pus sobre ele o meu espírito” (Is 41,1) – é citado no relato do Batismo de Jesus por João Batista: “Viu o Espírito de Deus descendo … e uma voz vindo dos céus dizia: “Este é meu Filho amado em quem me comprazo”” (Mt 3,16-17p).

 

2ª leitura: At 13,22-26

Não consta uma única menção de João Batista nas cartas apostólicas, mas nos Atos dos Apóstolos (10,37; 13,24s). Na sua primeira viagem missionária, Paulo e Barnabé entram no sábado numa sinagoga em Antioquia da Pisídia (no sul da Turquia). Paulo é convidado a falar e profere um amplo discurso (13,16-41) que é semelhante aos de Pedro (2,22-36; 3,12-26; 10,34-43) porque se dirige a judeus e a simpatizantes (tementes de Deus) que também frequentavam a sinagoga: “israelitas e adoradores e Deus” (v. 16; cf. v. 26).

Resume a história da salvação, começando pela escolha de Israel, passando à libertação do Egito, chegando até a conquista da terra prometida e o primeiro rei “Saul, … da tribo de Benjamin”  (o nome e a tribo são também do apóstolo, cf. Fl 3,5).

Deus fez surgir Davi como rei e assim testemunhou a seu respeito: “Encontrei Davi, filho de Jessé, homem segundo o meu coração, que vai fazer em tudo a minha vontade” (v. 22).

Deposto Saul, “Deus fez surgir Davi” (cf. 1Sm 16,12-13) de quem retoma o aspecto positivo com traços que podem convertê-lo em tipo do futuro messias: “homem segundo o meu coração que vai fazer em tudo a minha vontade” (cf. Sl 89,20s; 1Sm 13,14).

Conforme prometera, da descendência de Davi Deus fez surgir para Israel um Salvador, que é Jesus (v. 23).

“De sua linguagem” (cf. Is 11,1), a função mais importante de Davi é receber uma promessa e gerar um descendente, “conforme prometera”. Promessa ou anúncio e cumprimento são o esquema que governa o que se segue. De Davi salta a Jesus, que fazendo jus ao nome (Jesus significa “Deus salva”, cf. Mt 1,21) é enviado como “Salvador de Israel” (outra vez o nome do povo escolhido em sua amplidão ideal; cf. v. 16).

Antes que ele chegasse, João pregou um batismo de conversão para todo o povo de Israel. Estando para terminar sua missão, João declarou: “Eu não sou aquele que pensais que eu seja! Mas vede: depois de mim vem aquele, do qual nem mereço desamarrar as sandálias” (vv. 24-25).

Muita importância relativa é dada a João Batista (vv. 24-25), enviado a “todo o povo de Israel” (novo acento) como precursor (“antes que ele chegasse”; cf. Ml 3,1; Lc 1,76) e pregador de um “batismo de conversão” (Mc 1,4p). Tem alguma atualidade? Em vv. 38-39 fala do perdão por meio de Jesus que acontece através da fé e do batismo (cf. 2,36-41; 16,30-33): “Sabei, irmãos que é anunciado a vós o perdão dos pecados por meio dele, e todo aquele que crer será absolvido de tudo o que a lei de Moisés não pôde absolver” (vv. 38-39; o v. 39 alude à teologia de Paulo).

Do testemunho de João, cita uma frase que encontramos com leves variantes aqui e nos quatro evangelhos (Mc 1,7p): “Eu não sou aquele pensais que eu seja! Mas vede, depois de mim vem aquele do qual nem mereço desamarrar as sandálias” (v. 25). Desamarrar as sandálias do outro é um gesto típico para escravos, ou pode ser uma alusão a lei do levirato (Dt 25,5-10; Rt 4).

O batismo e o testemunho de João (cf. 1,5; 10,37; 19,3-5) ainda pertencem ao tempo da promessa (cf. Lc 16,16), é com Jesus que começa verdadeiramente o tempo da salvação, como salienta o v. 26. Por isso, agora uma nova introdução (v. 26; cf. v. 16):

Irmãos, descendentes de Abraão, e todos vós que temeis a Deus, a nós foi enviada esta mensagem de salvação (v. 26).

“Irmãos…” Com esta nova introdução passa ao tema cristológico. Chama os judeus presentes de “descendentes de Abraão” distinguindo do resto, aos não-judeus, mas simpatizantes “todos vós que temeis a Deus”. Mais tarde Paulo dará outra amplitude à “linhagem de Abraão” (cf. Gl 3,29; Rm 4,16-17; 9,7-8). A “mensagem de salvação” (cf. 5,20) se dirige agora a todos. A sinagoga podia ser ainda lugar de encontro e de escutar a nova mensagem (no sínodo de Jâmnia no ano 90 d.C., porém, os rabinos excluíram os cristãos oficialmente da sinagoga, cf. Jo 9,22; 16,2). No sábado seguinte, os judeus insultaram os apóstolos, então Paulo vai dirigir sua mensagem aos pagãos, citando Is 49,6 (vv. 44-47; cf. 1ª leitura).

A profissão de fé que se expressa nessa catequese de Paulo não é teoria abstrata; é experiência profundamente ligada à história, na qual se revela o acontecimento salvífico e na qual Deus nos chama para construirmos o futuro libertador antecipado em Jesus ressuscitado.

Evangelho: Lc 1,57-66.80

O evangelista Lucas conta a infância de Jesus em paralelo com a de João Batista. Por isso, o nascimento de João também se apresenta como acontecimento maravilhoso pelas circunstâncias: a mãe anciã e estéril, o nome inesperado, a fala recuperada.

Lc não escreve para judeus, mas para gregos, romanos e outros que não conhecem a terra e a religião em que Jesus nasceu. Ele quer apresentá-las de maneira simpática usando muitas alusões e expressões do AT (Antigo Testamento), principalmente da história dos patriarcas, por ex.: os pais de João, Zacarias e Isabel, têm os mesmos problemas de velhice e esterilidade que já Abraão e Sara tinham. O anjo Gabriel fala as mesmas palavras a respeito do que o anjo do Senhor a Abraão (Lc 1,37; cf. Gn 18,14).

Completou-se o tempo da gravidez de Isabel, e ela deu à luz um filho (v. 57).

“Quando chegou o tempo”: a fórmula pode recordar o parto de Rebeca (Gn 25,24) e a promessa feita a Abraão de ele ter um filho (Gn 18,10; 21,2).

Os vizinhos e parentes ouviram dizer como o Senhor tinha sido misericordioso para com Isabel, e alegraram-se com ela. No oitavo dia, foram circuncidar o menino, e queriam dar-lhe o nome de seu pai, Zacarias (vv. 58-59).

Os festejos com parentes e a alegria dos vizinhos são como na tradição patriarcal (Gn 30,13). A procura do nome pelas vizinhas é como em Rt 4,17. Raramente atribuía-se a uma criança o nome do seu pai, mais vezes o nome do avô, isto pode sugerir a idade avançada de Zacarias.

No AT, o nome é dado ao nascer (Gn 4,1; 21,3; 25,25-26…); aqui aparece o costume do helenismo e do judaísmo mais recente que o dá no dia da circuncisão, no oitavo dia (Gn 17,12; Lv 12,3; Lc 2,21). Para os judeus, a circuncisão é o que para os cristãos será o batismo, sinal-sacramento da aliança-pertença ao povo de Deus (Paulo a acha não mais necessária, basta o batismo como sinal de fé; cf. At 15-16, em que aparece também o batismo de famílias inteiras, então também de crianças).

A mãe, porém, disse: “Não! Ele vai chamar-se João.” Os outros disseram: “Não existe nenhum parente teu com esse nome!” (vv. 60-61).

No AT, os nomes sempre têm significado. “Zacarias” vem da palavra “memória”, então significa “Javé pensa, lembre”. “João”, porém, vem da raiz “misericórdia, piedade”, o que corresponde mais ao milagre que aconteceu com este casal: A maternidade da anciã e o parto feliz foram um ato da “misericórdia” de Deus; cf. v. 58: “o Senhor tinha sido misericordioso para com Isabel”.

Com a discussão sobre o nome, o narrador destaca sua importância: “piedoso-misericordioso” é um titulo clássico de Deus (Ex 34,6; Jl 2,13; Jn 4,2; Sl 86,15 etc.). João anunciará que Deus tem piedade e perdoará, se o povo se converter (3,10-14), e não se lembrará mais dos pecados. A misericórdia é um tema central no evangelho de Lc (7,36-50; 10,29-37; 16,19-26; 23,42s,…).

Então fizeram sinais ao pai, perguntando como ele queria que o menino se chamasse. Zacarias pediu uma tabuinha, e escreveu: “João é o seu nome.” No mesmo instante, a boca de Zacarias se abriu, sua língua se soltou, e ele começou a louvar a Deus (vv. 62-64).

No AT, o nome da criança é dado ora pela mãe (Gn 29,32-35; 30,6.24; 35,18; Jz 13,24; 1Sm 1,20; 4,21; 2Sm 12,24…), ora pelo pai (Gn 16,15; 17,19; 35,18; Ex 2,22…). Os vizinhos querem a confirmação do pai. “Fizeram sinais ao pai”, a surdez associa-se à mudez. A mesma palavra grega pode significar “surdo” (7,22) ou “mudo” (11,14).

Zacarias estava mudo porque duvidava no anúncio de Gabriel (1,20). Agora, ao obedecer à palavra do anjo a respeito do nome (1,13), manifesta sua fé e recupera a fala, porque tudo se cumpriu, e começa a “louvar a Deus” (final costumeiro de milagres em Lc: “dar glória a Deus” cf. 2,20; 5,25s; 7,16; 13,13; 17,15.18; 18,43; cf. 19,37; At 4,21; “louvor”: 18,43; 19,37; At 3,8s). Como antes sua esposa ao saudar Maria (vv. 41-45), agora ele pode dar graças e profetizar no Espírito Santo o cântico “Benedictus” (vv. 67-79, é rezado por padres e religiosos todos os dia na oração da manhã).

Todos os vizinhos ficaram com medo, e a notícia espalhou-se por toda a região montanhosa da Judéia (v. 65).

A cura instantânea de Zacarias é para todos um sinal (Ez 24,27; 33,22) que provoca o temor religioso. O espanto é a reação habitual diante dos milagres (8,25.56; 9,43; 11,14; At 3,10) e das outras manifestações divinas (24,12.41; At 2,7).

E todos os que ouviam a notícia, ficavam pensando: “O que virá a ser este menino?” De fato, a mão do Senhor estava com ele (v. 66).

É a versão teológica de nossa frase “uma criança que promete”, porém, é Deus que promete. A “mão de Deus” sobre as pessoas significa proteção sobre os fieis (Sl 80,18; 139,51; 1Cr 4,10; At 11,21) e sua ação sobre os profetas (1Rs 18,46; 2Rs 3,15; Is 41,20; Ez 1,3; 3,14.22; 8,1…)

E o menino crescia e se fortalecia em espírito. Ele vivia em lugares desertos, até o dia em que se apresentou publicamente a Israel” (v. 80).

A leitura de hoje saltou o cântico de louvor de Zacarias (vv. 67-79) e apresenta uma espécie de estribilho (v. 80; cf. 2,40.52; como Sansão  em Jz 13,24-25, como o menino Samuel  em 1Sm 2,21.26; 3,19). João mora no deserto como Elias (1Rs 17) cuja roupa (Mt 3,4p; 2Rs 1,8) e missão (denunciar injustiça, cf. 1Rs 21; anunciar o messias, cf. Ml 3,23-24) imitará; no seu caso, esse retiro significa afastar-se do Templo de Jerusalém e do culto oficial do qual seu pai era sacerdote devoto (1,5.8-23). Talvez tenha tido contato com a seita dos essênios que vivia no deserto em comunidade (Qumrã) em oposição ao Templo e exagerava em banhos de purificação. A atividade de João fica pendente até o capitulo 3.

O site da CNBB resume: O nascimento de João Batista nos mostra a atuação de Deus na história e que nem sempre entendemos esta atuação ou os nossos projetos são os mesmos dele. Quando existe discordância entre a vontade de Deus e a nossa vontade, nós nos tornamos limitados e incapazes de viver plenamente na graça divina e de comunicar esta graça aos nossos irmãos e irmãs, mas quando a nossa vida é conforme a vontade de Deus, a graça divina atua em nós, a mão do Senhor está conosco e a nossa boca se abre para anunciar suas maravilhas e proclamar os seus louvores.

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