6 de Abril de 2020, Segunda-feira – Semana Santa: Maria, tomando quase meio litro de perfume de nardo puro e muito caro, ungiu os pés de Jesus e enxugou-os com seus cabelos. A casa inteira ficou cheia do perfume do bálsamo (v. 3).

Semana Santa  

Leitura: Is 42,1-7

Na Semana Santa ouvimos os quatro cânticos do Servo de Deus (2ª, 3ª, 4ª e 6ª feira) escritos por “Deutero-Isaías” (um “Segundo Isaías” escreveu os cap. 40-55 no exílio da Babilônia por volta de 550 a.C.). Quem apresenta este servo, é o próprio Javé-Deus pela boca do profeta. O primeiro canto (ou poesia) encontra-se nos vv. 1-4; os vv. 6-9 formam uma segunda parte, separada por uma nova introdução (v. 5). A palavra chave que aparece três vezes é mispat, traduzida por “julgamento” (vv. 1.3b), “justiça” (v. 4) ou “direito”.

“Eis o meu servo – eu o recebo; eis o meu eleito – nele se compraz minh’ alma; pus meu espírito sobre ele, ele promoverá o julgamento das nações (v. 1).

O primeiro canto caracteriza o “eleito” do Senhor de maneira aberta a várias interpretações: É uma pessoa ou uma figura coletiva? Deus elegeu Israel (41,8), mas elegeu também Davi, em quem pôs o seu espírito (v. 1; cf. 1Sm 16,13). Mas a figura deste “servo” é um contraste grande a um rei poderoso ou a um povo guerreiro.

Pelo gênero literário pode-se comparar a cena com a designação de Saul a Samuel para unção em 1Sm 9,15-17 (“Eis o homem de quem lhe disse ele governará sobre o meu povo”) ou a apresentação de um ministro (“servo”; cf. 1Rs 22,12) na corte celestial de Javé (cf. 40,1ss; 1Rs 22,19-22), que o profeta escutou em sua visão (cf. Is 6).

Javé o “recebe”, apoia o apresentado que não é um rei autônomo, mas um “servo” submisso a Javé e também seu “eleito”. Davi foi chamado simultaneamente “servo” de Javé (1Sm 7,8; 1Rs 11,13.32.34; 2Rs 19,34; 20,6; Jr 33,21s.26; Sl 78,70; 89,4) e seu “eleito” (1Rs 11,34; Sl 78,70; 89,4; Ag 2,23). Deus elegeu o servo (entre vários candidatos; 1Sm 10,24; 16,1-13), “nele se compraz” (2Sm 24,23) e pôs seu “espírito” nele (1Sm 16,13; cf. Nm 11,25,29). O espírito lhe confere certos dons e carismas (Is 11,2).

Sua missão é “promover o julgamento das nações”, ou seja, “levar o direito aos povos (pagãos)”. Os manuscritos diferem: “o” direito, o “meu” direito (de Javé) ou “seu” direito (do servo). Nos dois primeiros casos, seria o ideal da realeza em Israel: governar com justiça (2Sm 8,15; Is 32,1; Sl 72,1-4), proteger os pobres e oprimidos (Sl 72; Pr 29,4), julgar em certos casos (1Rs 3,28; 2Sm 15,2.6; Pr 16,10; já Jz 4,5). Diante da injustiça praticada na história dos reis esperava-se ansiosamente por um rei (“ungido” = messias) que exercesse a justiça (cf. Is 9,6; Jr 23,5; Ez 21,30-32; 34,16). Mas se a versão do “seu direito” prevalece, pode designar o direito constitucional que Samuel descreveu no início da monarquia: o rei tem direito de explorar seus súditos por confiscações e pela corveia e obrigar os filhos de Israel para servirem na guerra, nos cavalos (1Sm 8,11-17; cf. Mc 10,42).

Ele não clama nem levanta a voz, nem se faz ouvir pelas ruas. Não quebra uma cana rachada nem apaga um pavio que ainda fumega (vv. 2-3b).

O v. 2 apresenta a estratégia do servo eleito. Promoverá o (seu) direito não de maneira grossa e violenta (cf. Ecl 9,17: “Palavras calmas de sábios são mais ouvidas do que gritos de quem comanda insensatos”).

Pode-se ver neste servo eleito um antítipo dos juízes (como Gideon) que também estavam com o espírito do Senhor (Jz 3,10; 6,34) para promover o direito (Jz 4,5). Gideon “gritava conclamando” o povo para fora, para guerra santa (Jz 6,34s; cf. Jz 4,10.13; 7,19s.23s; 12,2). Caçava os inimigos já derrotados e os eliminou (Jz 7,23-25; 8,4-12.18-21; cf. Is 43,17 que aplica a imagem do pavio apagado aos inimigos derrotados da guerra)

O servo, ao contrário, evita barulho e violência. “Ele nem clama nem levanta a voz, … não quebra uma cana rachada nem apaga um pavio que ainda fumega” (vv. 2-3). Ele se nega a conclamar qualquer guerra santa, ainda que seja em defesa; ele representa a utopia da paz santa que convencerá os povos mais que qualquer agressão bélica (cf. Is 2,2-5).

Seria um impulso natural quebrar uma cana já rachada (cf. 2Rs 18,21; Ez 29,6s) ou apagar um pavio quando não há mais óleo para abastecer. Mas o servo eleito não faz isso, ele tem um cuidado sobrenatural, não promove o direito do mais forte, não comete eutanásia para com os candidatos à morte, não descarta os mais fracos, mas oferece seu direito de viver a eles (cf. Mt 5,3ss).

“Mas promoverá o julgamento para obter a verdade. Não esmorecerá nem se deixará abater, enquanto não estabelecer a justiça na terra; os países distantes esperam seus ensinamentos” (vv. 3c-4).

Podem variar as traduções: o servo “promoverá o julgamento para obter a verdade” (ou: promoverá “de verdade” ou “com fidelidade”; v. 3c).

O servo tem discrição e firmeza, sua atitude de cuidado coincide com sua perseverança. Não esmorecerá nem se deixa abater (ou: “ele não apagará e não quebrará”; alusão óbvia ao versículo anterior). Ele mantém sua meta e a alcança: “estabelecer a justiça na terra” (ou seja, “no país”), mas até “os países distantes” (lit. “as ilhas”, v. 4) esperam por seus ensinamentos (ou: “por sua lei”).

O par mispat (“julgamento”, “justiça”) e torá (orientação, lei, aqui traduzida por “ensinamento”) se encontra no contexto deuteronomista (Dt 33,10; Js 24,25s; 1Rs 2,3 etc.) e designa o conjunto das leis morais, cultuais e casuais (cf. Dt 12-26) que fazem de Israel um estado de direito solidário. Assim, Josué selou a aliança com o povo em Siquém (Js 24,25s).

Com ousadia conclui este primeiro canto: Os homens “nas ilhas” (países) mais distantes esperam pela torá (ensinamento, lei) do servo, esperam pela lei como se fossem israelitas piedosos (cf. Sl 119,43s). Um ensaio da missão aos pagãos já aconteceu em 2Rs 17,26-28.34.37 entre os samaritanos. Já na visão da paz universal em Is 2,2-5, todas as nações acorrerão a Jerusalém para ouvir a instrução, a lei, a palavra de Javé (cf. 51,4). A benção de Abraão se estenderá a todos os povos da terra (Gn 12,3).

Mas quem, afinal, é este servo? Deutero-Isaías apresenta uma figura que trará a salvação (paz como fruto da justiça e do seu ensinamento, cf. Is 32,17). A monarquia antiga decepcionou e faliu no exílio, mas não se pode voltar ao tempo antes da monarquia, com Gideon e seus excessos de violência. O servo completará a ideia de um rei ideal da dinastia de Davi (messias, ungido com o espírito), levando o direito solidário (sem exploração nem violência) para além de Israel aos povos.

Mas quem será este servo real? Três possibilidades: 1. Uma pessoa desconhecida na comunidade do exílio em que se concentram estas esperanças 2. Ou o próprio profeta, Deutero-Isaías, que escutou sua apresentação na esfera celeste (cf. Is 6). Os profetas eram os oponentes tradicionais dos reis, agora ele mesmo representa um tipo contrário aos reis corruptos. 3. Ou, numa interpretação coletiva, o servo representa o povo eleito de Israel e seu papel no meio dos povos pagãos (45,14; 49,7; 55,3-5; cf. a eleição, o dom do espírito e apoio de Javé em 41,8-10; 43,10.20; 44,1-3; 45,4; 49,7).

O judaísmo helenista com sua tradução grega (LXX) interpretou o servo como imagem do povo de Israel, enquanto os judeus na Palestina o relacionaram ao messias que devia vir (cf. as traduções em aramaico, Targum).

No NT, os evangelhos aplicam a Jesus a figura do servo, especialmente Mateus: “Este é meu é o filho (servo) amado (eleito)” diz a voz do céu no batismo (cf. Sl 2,7), e o Espírito do messias em forma de pomba simboliza paz e amor, não violência (Mt 3,17p; 12,17-21; 17,5p). Também o papa Francisco apresenta traços deste servo na sua exortação de não descartar os fracos na vida e na fé, nem oprimir nem condená-los, mas cuidar e abraçá-los.

Isto diz o Senhor Deus, que criou o céu e o estendeu, firmou a terra e tudo que dela germina, que dá a respiração aos seus habitantes e o sopro da vida ao que nela se move (v. 5).

Talvez a plateia de Deutero-Isaías quisesse saber mais sobre esta figura enigmática do servo. Então o profeta esclareceu mais sobre a missão deste servo, iniciando de novo com a palavra do próprio Deus (lit. “assim diz o (único) Deus Javé”, v. 5). A esperança que se quer transmitir aos exilados se fundamenta na palavra do criador do universo (céu e terra, plantas, seres vivos e humanos que respiram, cf. Gn 1,1.12.24; 2,7).

”Eu, o Senhor, te chamei para a justiça e te tomei pela mão; eu te formei e te constituí como o centro de aliança do povo, luz das nações, para abrires os olhos dos cegos, tirar os cativos da prisão, livrar do cárcere os que vivem nas trevas” (vv. 6-7).

Deus “chama” o servo para justiça e salvação (cf. 41,4.9; 43,1; 46,11; 48,15; 49,1; 51,2; 54,6). Como um pai ao seu filho medroso e inseguro, ele o “toma pela mão”, (cf. Gn 19,16; Jz 16,26), e o constitui o centro (mediador) de “aliança do povo, luz das nações”. Isto não se refere só à vocação de Deutero-Isaías (40,6-8), mas ao chamado de Abraão com quem Deus já fez uma “aliança” que não só incluiu terra e descendência, mas também a benção para “todas as nações” (Gn 12,1-3; 17,4-8).

Depois de mencionar a criação de Deus e o chamado do servo igual a Abraão, agora se alude ao libertador Moisés. Chamando este príncipe do Egito em Ex 6,2-8, Javé Deus agiu em função da aliança: “Eu ouvi o gemido dos filhos de Israel, aos quais os egípcios escravizaram e me lembrei da minha aliança” (Ex 6,5).

Deutero-Isaías entende o exílio como cativeiro na escuridão (cf. 42,16.22; 49,24-26; 50,10; 51,14). O servo eleito, pessoa humilde como Moisés (Nm 12,3), deve levar o povo a um novo êxodo (saída), desta vez não do Egito, mas da Babilônia, “tirar os cativos da prisão, livrar do cárcere os que vivem nas trevas” (v. 7). Este milagre de um novo êxodo irá “abrir os olhos” dos povos pagãos para reconhecerem o verdadeiro Deus, seu santo “nome” (v. 8; cf. Ex 3,14) e sua luz (cf. Ex 13,21s). A lei (tora) e o direito (mispat, cf. vv. 1-4) também são “luz” (cf. os 6,5; Mq 7,9; Sf 3,5; Sl 37,6), e são o conteúdo da “aliança pelo povo” (Js 24,25).

No texto hebraico de v. 7 não fica claro quem é o sujeito: Deus abrirá os olhos dos cegos ou o servo (tradição da nossa liturgia). Chamado por Deus, o servo eleito não submeterá os mais fracos ao seu domínio, mas seu agir acabará produzindo uma transformação radical. Os cegos enxergarão e os presos serão libertados (v. 7; cf. 61,1).

No NT, Jesus responde a pergunta do Batista, que a cura de cegos está entre as obras pelos quais se reconhece o messias (Mt 11,5; Lc 7,22; cf. Is 29,18; 35,5; 42,7.18; Lc 4,18). Em Jo 8,12, ele se apresenta: “Eu sou a luz do mundo”. Simeão louva o menino Jesus como “luz para iluminar as nações e glória do teu povo, Israel” (Lc 2,31s).

  1. Voigt resumiu: O servo de Javé é um conceito de Deus, plenamente realizado em Jesus Cristo e no qual outros podem participar cada um de sua maneira, antes de Cristo, também depois dele (GPM N.F. 1983, 6; p. 91).

Evangelho: Jo 12,1-11

Na Semana Santa, os evangelhos apresentam a última semana da vida pública de Jesus; em Jo, esta última está tal cuidadosamente pormenorizada (12,12; 13,1-18,28; 19.31) como a primeira (cf. 1,29.35.43; 2,1) e ambas terminam com a manifestação da glória (2,12; 12,23; 15,31-32; 17,1.5). Hoje ouvimos da unção de Jesus, que é para alguns a apresentação de Jesus como servo de Deus (Is 42,1; 53,9; cf. 61,1) sendo preparado para sua morte.

Seis dias antes da Páscoa, Jesus foi para Betânia, onde morava Lázaro, que ele havia ressuscitado dos mortos. Ali ofereceram a Jesus um jantar; Marta servia e Lázaro era um dos que estavam à mesa com ele (vv. 1-2).

De novo, Jesus está perto de Jerusalém, em Betânia, uma aldeia situada a leste do monte das Oliveiras, na casa dos três irmãos Maria, Marta e Lázaro a quem “lhe havia ressuscitado dos mortos” (v. 1; cf. 11,1-44). Como em 11,20-27.39 e Lc 10,38-42, Marta é mais ativa, “servia” aos hospedes, e Lázaro estava “à mesa com ele”, em plena saúde.

Maria, tomando quase meio litro de perfume de nardo puro e muito caro, ungiu os pés de Jesus e enxugou-os com seus cabelos. A casa inteira ficou cheia do perfume do bálsamo (v. 3).

O perfume de nardo, raiz de uma planta indiana, era um produto importado e caro. Maria gasta meio litro dele realizando a unção antes da paixão de Jesus. Os evangelistas Marcos e Mateus também a relatam, mas em Mc 14,3-9; Mt 26,6-13 esta mulher de Betânia ficou anônima. Em Jo, porém, Maria não unge a cabeça, mas “os pés de Jesus e enxugou-os com seus cabelos” (v. 3; 11,2), o mesmo gesto da pecadora (Lc 7,36-50) que não teve coragem de ungir a cabeça do Messias. Sem dúvida, no relato da paixão em Jo, há umas influências de Lc.

A tradição cristã misturou estas duas mulheres com outra: Maria Madalena (cf. Lc 8,2), mas em Jo é claramente uma mulher distinta (cf. 19,25; 20,1s.11-18).

Então, falou Judas Iscariotes, um dos seus discípulos, aquele que o havia de entregar: ”Por que não se vendeu este perfume por trezentas moedas de prata, para as dar aos pobres? ” Judas falou assim, não porque se preocupasse com os pobres, mas porque era ladrão; ele tomava conta da bolsa comum e roubava o que se depositava nela (vv. 4-6).

Em Mc 14,4-5, “alguns” dos presentes, em Mt 26,8-9, ”os discípulos” não aprovam esse desperdício; em Jo, é Judas Iscariotes quem reclama: “Porque não se vendeu este perfume por trezentas moedas de prata, para dar aos pobres? ” (v. 5). 300 denários (moedas romanas de prata) equivalem o salário de 300 dias! Realmente um luxo! Judas não entende este gesto de amor, só entende do próprio interesse (disfarçado de caridade; cf. 10,10.13). Em João, Judas administrava a “bolsa comum” (cf. 13,29), mas é caracterizado como “ladrão” que “roubava o que se depositava nela” (v. 6).

Jesus, porém, disse: “Deixa-a; ela fez isto em vista do dia de minha sepultura. Pobres, sempre os tereis convosco, enquanto a mim, nem sempre me tereis” (vv. 7-8).

Com as mesmas palavras em Mc e Mt (citando Dt 15,11: “Nunca faltam pobres na terra”), Jesus defende a mulher e diz: “Deixa ela; ele fez isto em vista de minha sepultura” (vv. 7-8); lit.: “que ela o conserve (o resto) para o dia da minha sepultura.”

Em Mc e Lc ( e Mt?), o corpo de Jesus foi sepultado sem unção, faltava tempo de ungir o cadáver, porque o sábado já começa na véspera (sexta-feira à noite). No sábado não se podia trabalhar nem tocar nos mortos porque traria impureza (Nm 6,9; 19,11-13; 31,19; Ag 2,13; cf. Lv 22,4; Ez 44,25-27). Por isso as mulheres queriam fazer a unção “depois do sábado”, no domingo da Páscoa (Mc 16,1; Lc 24,1). Em João, Jesus será sepultado com outra grande quantia de perfumes, que Nicodemos traz, “trinta quilos de uma mistura de mirra e resina perfumada” (19,39-40). Outro luxo, digno para um rei! O perfume de Maria e os perfumes de Nicodemos podem indicar a realeza de Jesus na sua paixão e sepultura (o motivo do rei aparece em 12,12-15 e durante a paixão).

O perfume de Maria é homenagem sepulcral antecipado, aroma de vida perante a corrupção, símbolo de unidade fraterna (Sl 133) e de amor (cf. as coincidências de linguagem em Ct 1,3.12-13; 4,6.13-14; 8,8.11-12).

Muitos judeus, tendo sabido que Jesus estava em Betânia, foram para lá, não só por causa de Jesus, mas também para verem Lázaro, que Jesus havia ressuscitado dos mortos. Então, os sumos sacerdotes decidiram matar também Lázaro, porque, por causa dele, muitos deixavam os judeus e acreditavam em Jesus (vv. 9-11).

Lázaro se tinha transformado numa atração e em pregador vivo do poder de Jesus, num multiplicador de fieis (cf. 11,55s). Em Jo 2,23; 4,48; 6,14s.26, Jesus critica a fé apenas por sinais (milagres). A mesma multidão, porém, dará testemunho em Jerusalém (vv. 17-19).

A decisão dos sumos sacerdotes de “matar também Lázaro” pode indicar o perigo que envolve também um discípulo que “não é maior do que o mestre” (cf. 13,16; 15,20; Mt 10,24; Lc 6,40), e também a perseguição dos cristãos na época do evangelista (9,22; 15,18-21; 16,2-4; cf. 1Ts 2,14).

O site da CNBB resume: A vida e as atitudes de Jesus sempre causaram reações contraditórias de aceitação ou rejeição. A morte de Jesus também não foi diferente. Para os principais dentre os judeus, a morte de Jesus significou a realização dos seus planos e uma vitória conquistada no sentido da manutenção da ordem estabelecida. Para o poder romano, não significou nada, pois ele foi mais um entre os muitos que são condenados à morte. Mas quem o amava, houve um momento de carinho e atenção à sua pessoa antes que a morte chegasse trazendo o sofrimento, a dor e a separação.

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