03 Março de 2019, Domingo: Vou mostrar-vos com quem se parece todo aquele que vem a mim, ouve as minhas palavras e as põe em prática (v. 47).

1ª Leitura: Eclo 27,5-8 (grego 4-7)

Esta 1ª leitura foi escolhida em vista do evangelho de hoje que fala dos frutos pelos quais se reconhece uma árvore em sua qualidade, ou seja, uma pessoa boa ou má (Lc 6,43-45; cf. Mt 7,16-20).

O livro de Eclo é deuterocanônico, ou seja, não pertence à Bíblia Hebraica (nem à protestante), porque foi transmitido em outras línguas (grega, latina, siríaca). De Eclo, havia um original hebraico do autor Ben Sirac (50,27) que seu neto traduziu para o grego em 132 a.C. (cf. prólogo), mas o original se perdeu (S. Jerônimo ainda o conheceu). Uns fragmentos hebraicos foram encontrados no fim do séc. 19 numa sinagoga de Cairo e no séc. 20 em Israel (Qumran e Massadá); daí a numeração diferente dos versículos.

Nossa leitura é da segunda parte de Eclo (caps. 25-43), uma coleção de sentenças proverbiais e ensinamentos paralelos à primeira parte, sobre as questões familiares e sócias, destacando-se a obediência à Lei como caminho de sabedoria e, concluindo como na primeira parte com um hino.

Na secção de 26,19-27,8, o autor reflete sobre a mudança de valores: do poder para a miséria, da honra para o desprezo, da justiça para as injustiças (assim acontece ao comerciante com seu apego ao lucro, cf. 27,1-4). Nossa leitura é sobre as palavras que revelam o pensamento, cf. Pr 11,1; Ecl 5,8-9; Mt 7,16.

Quando a gente sacode a peneira, ficam nela só os refugos; assim os defeitos de um homem aparecem no seu falar. Como o forno prova os vasos de oleiro, assim o homem é provado em sua conversa. O fruto revela como foi cultivada a árvore; assim, a palavra mostra o coração do homem. Não elogieis a ninguém, antes de ouvi-lo falar: pois é no falar que o homem de revela (vv. 5-8; grego 4-7)

“Os defeitos de um homem aparecem no seu falar”, por ex. quando ele discute. A Bíblia do Peregrino (p. 1632) comenta: O primeiro versículo é duvidoso; alguns conjecturam: “quando é posto à prova”. Para conhecer o homem é preciso colocá-lo numa situação decisiva, na qual revele seu interior. Deus adota o método de provar o homem “para ver o que há no seu coração” (Dt 8,2).

“O homem é provado em sua conversa” (lit. em seu raciocínio). A Bíblia do Peregrino (p. 1632) comenta: Racionar: expressão verbal de uma atividade mental que caracteriza o homem como “animal racional”. Em sentido moral, Mt 7,16-20. Notemos as três provas sugeridas: “prova da peneira, prova do fogo, prova do fruto; superadas as três provas, receber louvor ou aprovação.

2ª Leitura: 1Cor 15,54-58

Ouvimos hoje na 2ª leitura o final triunfal do cap. 15 que trata da ressurreição dos mortos. Paulo precisava tirar as dúvidas na comunidade a respeito: Haverá uma ressurreição dos mortos (vv. 12.29.32)? Como eles ressuscitam (v. 35)? Paulo apresentou uma lista de testemunhos da ressurreição (vv. 3-7), inclusivo o próprio (vv. 8-11.30-32), para deixar claro que haverá uma ressurreição dos mortos porque “Jesus ressuscitou como primícias” (vv. 20.23; cf. vv. 13-34).  Depois tratou da questão como os mortos ressuscitam, fazendo comparações entre semente corruptível e planta crescida, entre Adão e Cristo, o homem terrestre e homem celeste (vv. 21s.35-49).

Em seguida, anunciou um “mistério” a respeito da parusia (vinda de Cristo no final dos tempos, que Paulo acreditava que pudesse acontecer ainda durante sua vida), usando a metáfora de dormir e acordar e a linguagem apocalíptica (cf. 1Ts 4,14-17; Ex 19,16.19; Is 27,13; Mt 24,31; Ap 8,2; 11,15): “Nem todos morreremos, mas serem transformados, num instante, num fechar e abrir os olhos, ao som da trombeta final; sim a trombeta tocará, e os mortos ressurgirão incorruptíveis, e nós seremos transformados. Com efeito, é necessário que este ser corruptível revista a incorruptibilidade e que este ser mortal revista a imortalidade” (vv. 51b-53).

(Irmãos:) Quando este ser corruptível estiver vestido de incorruptibilidade e este ser mortal estiver vestido de imortalidade, então estará cumprida a palavra da Escritura: “A morte foi tragada pela vitória. Ó morte, onde está a tua vitória? Onde está o teu aguilhão?” (vv. 54-55).

Paulo cita com grande liberdade Is 25,8 e Os 13,14. A Bíblia do Peregrino (p. 2766) comenta: Combina Is 25,8 com uma leitura adaptada de Os 13,14, tornando afirmação o que em hebraico é pergunta retórica, salvação o que em hebraico é condenação. O fato da ressurreição de Cristo transforma o sentido do texto, entrando dentro dele, ou seja, quando Deus pergunta para recusar, é sinal de que poderia conceder; e agora, em Jesus Cristo e por ele, concede.

O aguilhão da morte é o pecado, e a força do pecado é a Lei. Graças sejam dadas a Deus que nos dá a vitória pelo Senhor nosso, Jesus Cristo (vv. 56-57).

Aqui Paulo antecipa e resume sua doutrina da justificação (salvação pela graça de Deus e pela fé do indivíduo sem o mérito das obras da Lei; contrariando o conceito da lei que os judeus ensinavam, que ele desenvolverá posteriormente em Rm 5-7, e concluirá com a mesma ação de graças que aqui (cf. Rm 7,25 e 1Cor 15,57).

“O salário do pecado é a morte, e a graça de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus, nosso Senhor” (Rm 6,23). A Lei é santa e educa, mas também condena; pela proibição, incentiva também a cobiça (concupiscência), porque coisas proibidas parecem mais desejáveis; disso o pecado se aproveita e transforma a lei em arma (Rm 7,7-13; cf. Gn 3,1-7).

A Bíblia do Peregrino (p. 2766) comenta: O pecado é a arma ofensiva que a morte empunha; e a lei dá sua força a essa arma …Pela força da sequência do contexto precedente, temos de entender “vitória” sobre a lei, o pecado, a morte. Ver Jo 16,33; Sl 35,3.

Portanto, meus amados irmãos, sede firmes e inabaláveis, empenhando-vos cada vez mais na obra do Senhor, certos de que vossas fadigas não são em vão, no Senhor (v. 58).

Como na segunda carta aos Tessalonicenses (escrita provavelmente por um discípulo de Paulo na terceira geração), a longa espera pela volta de Jesus (parusia) não convida à inatividade e preguiça, mas ao progresso na tarefa confiada (cf. 2Ts 3,6-13).

Este último versículo do cap. se liga ao v. 14, início da instrução: “E se Cristo não ressuscitou, a nossa pregação é vã e a vossa fé é vã também”. A certeza da vitória sobre a morte dá ao fiel a força para progredir. Para Paulo, não pode haver fé sem vida em progresso.

A Nova Bíblia Pastoral (p. 1404) resume: Numa espécie de hino triunfal, o texto proclama a vitória final da vida. Para quem crê na ressurreição, a vida nova já começou. A morte já não tem força, porque foi destruído o pecado, arma da morte, e foi enfraquecido o apoio dela, que é a Lei (Rm 5-7).

Evangelho: Lc 6,39-42

No Evangelho de hoje continuamos ouvindo o sermão da planície de Lc (cf. sermão da montanha de Mt 5-7). A frase central foi: “Sede misericordiosos, como vosso Pai é misericordioso” (v. 36; cf. Mt 5,48: “perfeitos” / “perfeito”) que resumiu as duas primeiras partes: as bem-aventuranças e o amor aos inimigos (vv. 20-35). Por isso os discípulos devem ser generosos e não julgar (vv. 37s). Só Deus pode julgar. Lc salienta que as relações numa sociedade nova não devem ser de julgamento e condenação, mas de perdão e dom (gratuidade). A terceira parte do sermão não apresenta mais imperativos proféticos, mas parábolas (vv. 39-49).

Jesus contou uma parábola aos discípulos: “Pode um cego guiar outro cego? Não cairão os dois num buraco? Um discípulo não é maior do que o mestre; todo discípulo bem formado será como o mestre (vv. 39-40).

Em breves parábolas, Lc segue sua fonte comum com Mt, uma coleção de palavras de Jesus, chamada Q, que criticava os fariseus como guias cegos do povo e hipócritas (cf. Mt 6,2; 15,14; 23,16; Mc 12,15; cf. Is 3,12), mas Lc aplica-as aos líderes da comunidade cristã (!), convidando os responsáveis à lucidez e autocrítica (o mesmo procedimento em vv. 43-45). Dirigida novamente “aos discípulos” (cf. vv. 20.27), mostra que o farisaísmo é atitude típica que também pode ocorrer na comunidade (a comunidade de Lc é formada de pagãos convertidos, a de Mt de judeu-cristãos).

São cegos os que não veem com os olhos de Jesus: “Um discípulo não é maior do que o mestre. Todo discípulo bem formado será como o mestre”. O lugar deste aforismo era a instrução aos discípulos sobre os sofrimentos da missão (Mt 10,24s; Jo 13,16). Aqui o mestre é Cristo: o outro lado deve procurar transmitir o que dele recebeu. Se o mestre (Cristo) é misericordioso (cf. Lc 7,36-50; 15,1-32; 23,34.43), porque o discípulo (a Igreja) vai julgar com mais dureza?

Por que vês tu o cisco no olho do teu irmão, e não percebes a trave que há no teu próprio olho? Como podes dizer a teu irmão: ‘Irmão, deixa-me tirar o cisco do teu olho’, quando tu não vês a trave no teu próprio olho? Hipócrita! Tira primeiro a trave do teu olho, e então poderás enxergar bem para tirar o cisco do olho do teu irmão (vv. 41-42).

Continua a comparação com a vista cega e distorcida. Uma frase feliz, hiperbólica, nos legou as expressões “o cisco e a trave”, referindo-se aqui aos hipócritas (em Mt, são os fariseus, em Lc, os líderes da comunidade) que querem julgar (e excluir) os outros sem misericórdia (cf. vv. 36s). Atenção aos censores que se creem exemplares! Quem corrige a outros que se corrija! A trave é como uma cegueira para os próprios defeitos. O rigor do nosso julgamento sobre o nosso próximo (cisco) mostra que desconhecemos a nossa própria fragilidade e a nossa condição de pecadores diante de Deus (trave).

O site da CNBB comenta: A nossa vida espiritual deve ser marcada por um constante aprendizado, de modo que sejamos, ao mesmo tempo, evangelizadores e evangelizados, e o crescimento na fé realize-se principalmente na experiência da vida comunitária, na troca de experiência e na valorização de tudo o que os outros podem nos oferecer, sem ficar vendo apenas as dificuldades, os problemas e os erros das pessoas que estão ao nosso lado. Mas tudo isso deve ser iluminado por uma mística: devemos ser dóceis ao Espírito Santo, nos deixar ser conduzidos por ele, já que não somos os donos da verdade e ele é o Espírito da Verdade, que nos conduzirá à plena verdade. Somente agindo assim é que não seremos os cegos que guiam outros cegos, mas sim todos guiados pelo próprio Deus.

Depois da metáfora da vista, Lc continua com outras comparações tiradas da fonte Q; assim termina o sermão da planície termina de forma semelhante ao sermão da montanha em Mt 7, com uma comparação agrária (árvore) e outra urbana (casa), na combinação clássica daquela cultura (cf. Jr 1,10); entre as duas, Lc apresenta uma comparação doméstica (baú, tesouro). Nelas sintetiza a importância decisiva da interioridade e a necessidade da traduzir o ensinamento em conduta prática.

Não existe árvore boa que dê frutos ruins, nem árvore ruim que dê frutos bons. Toda árvore é reconhecida pelos seus frutos. Não se colhem figos de espinheiros, nem uvas de plantas espinhosas. O homem bom tira coisas boas do bom tesouro do seu coração. Mas o homem mau tira coisas más do seu mau tesouro, pois sua boca fala do que o coração está cheio. Por que me chamais: “Senhor! Senhor!”, mas não fazeis o que eu digo? (vv. 43-46).

Cada árvore dá fruto segundo sua espécie e qualidade. Pelo fruto identificamos a árvore (Tg 3,12). Assim como as árvores são conhecidas pelos frutos, do mesmo modo os homens são conhecidos pelos seus atos.

Não se quer dar um ensino sobre diferentes espécies de “árvores”, mas oferecer uma regra para discernir os espíritos. A comparação com os “frutos” é tradicional (Eclo 27,6; Pr 1,31; 3,9; 10,16; 11,30; 31,3; Tg 3,12.17; cf. também as parábolas de Joatão em Jz 9 e de Isaias em Is 5). Podem ser as ações ou os efeitos da pregação (cf. Jr 8,11; Ez 13,10), em Mt, dos falsos profetas; em Lc, talvez falsas doutrinas (cf. At 20,29s).

Mt usou este material duas vezes (Mt 7,16-18; 12,33-35), aplicando-o aos profetas falsos (ou seja, aos fariseus, cf. Mt 7,15) e sublinhando o juízo final (Mt 7,19.22s; 12,36s). Em Lc, há um sentido mais geral: o interior (coração) de um homem (qualidade da árvore) determina suas palavras e ações (frutos, cf. 8,15). O “coração” como centro e fonte de expressão humana está cheio de preciosidades como um “tesouro” (cf. Mt 13,52 coisas novas e velhas do tesouro). As palavras boas ou más revelam o coração de um homem, seu pensamento interior.

O tesouro pode ser o depósito, a adega ou despensa. No homem é a intimidade, o coração como sede da vida consciente e livre. Referindo à boca, à palavra, o provérbio se aplica a quem ensina; mas seu alcance é mais amplo. Segue-se a necessidade de ir assimilando e acumulando coisas boas para partilhá-las com outros no momento oportuno.

No v. 45, Lc destaca as palavras da boca que revelam o coração, enquanto no v. 46 (com Mt 7,15-20) frisa as ações que não correspondem as orações. As palavras da boca podem estar distante do coração.

No plano da imagem, “senhor” é o patrão: pouco vale que o criado diga “sim, senhor”, se depois não cumpre as ordens (Ml 1,3; Mt 21,28-32). No tempo em que Lucas escreve “Senhor” é título de Jesus; era muito importante reconhecê-lo e confessá-lo (Rm 10,9), o que supõe a assistência do Espírito Santo (1Cor 12,3). Contudo, a invocação pode esvaziar-se de sentido, se não conduz a cumprir seus ensinamentos.

Invocar Jesus como “Senhor” é profissão solene da fé (cf. At 2,36; Fl 2,11), mas não basta invocar só pela boca, nem duas vezes (“Senhor, Senhor”; cf. Mt 7,21). Para Paulo e João, confessar Jesus como Senhor é importante, mas o critério é o amor-caridade (1Cor 12,3 e cap. 13; 1Jo 3,10; 4,2). A aclamação dupla lembra a liturgia; na sua comunidade, Lc vê uma distância entre fé e vida, palavra e ação? Seus leitores não fazem o que Jesus diz (neste sermão)?

Na descrição do juízo final de Mt 25,31-46 são enumeradas as ações que qualificam o autêntico reconhecimento de Jesus como Senhor: as obras da misericórdia e do amor ao próximo. Em Lc, o sacerdote e o levita, ambos vindos de Jerusalém (do culto), não ajudaram a vítima do assalto no caminho, mas um samaritano teve compaixão e ajudou (10,25-37).

Vou mostrar-vos com quem se parece todo aquele que vem a mim, ouve as minhas palavras e as põe em prática (v. 47).

O caminho da salvação para o discípulo é “vir” a Jesus (14,26; Mt 11,28; cf. Jo 6,35.37 etc.), “ouvir” suas palavras (o anúncio do reino; cf. 10,38-42) e “pôr em prática” (cf. 8,15). Não se trata de cumprir a lei ou certos mandamentos, mas da adesão na fé com todas as consequências. Não o louvor pela boca, mas a prática das suas palavras faz reconhecer, de verdade, a autoridade (“Senhor”) de Jesus (v. 46).

É semelhante a um homem que construiu uma casa: cavou fundo e colocou o alicerce, porque estava bem construída. Aquele, porém, que ouve e não põe em prática, é semelhante a um homem que construiu uma casa no chão, sem alicerce. A torrente deu contra a casa, e ela imediatamente desabou e foi grande a ruína dessa casa” (vv. 48-49).

A comparação conclui todo o discurso à maneira de exortação. Todo o ensinamento de Jesus é para a vida; se fica na simples informação, sem se traduzir em obras, carecerá de fundamento para ele. Também insinua que a construção da vida cristã estará ameaçada de fora. Se o edifício é valioso, sua ruína será terrível. Quem põe em prática a mensagem de Jesus, constrói a vida pessoal e comunitária sobre alicerce firme, que resiste à alienação, aos conflitos e até mesmo à perseguição. Quem fica somente no ouvir ou no falar, jamais colabora na construção de nova sociedade.

Era costume semítico de encerrar com uma parábola. Semelhante aos finais das leis da santidade (Lv 26) e do Deuteronômio (Dt 30,15-20), o término do sermão da montanha/planície (na sua fonte Q, cf. Mt 7,24-27) coloca os ouvintes diante de uma grande escolha, aqui em forma de parábola sobre a construção. No início, Lc entra com mais detalhes do que Mt: o homem “cavou fundo” (até encontrar a rocha sólida) e “colocou o alicerce”. Na segunda parte, a descrição da “torrente” em Lc tem menos detalhes que Mt. A imagem de um rio transbordando em enchente representa o julgamento final (cf. o dilúvio em Gn 7-8). Pode-se ler a comparação sobre o pano de fundo de Ez 13,10-14, que fala da construção fraca que é derrubada pelo aguaceiro.

Para os judeus, o alicerce da casa (ou seja, do projeto de vida) é a Lei de Moisés (que Jesus interpreta da forma nova em Mt 5). Para os cristãos, é a prática das palavras de Jesus. Apenas o conhecimento das suas palavras leva a perdição, tudo depende da obediência. O sermão da planície é mais escatológica que o sermão da montanha de Mt, mostrando certa urgência. Ao ouvinte que deve lembrar-se dos assuntos centrais deste sermão (amar os inimigos, não vingar-se nem julgar) é oferecido a salvação, mas preciso decidir-se e praticar.

O site da CNBB comenta: Podemos falar muitas coisas a respeito dos valores que devem nortear as nossas vidas e dos fundamentos mais profundos desses valores, porém o maior discurso que nós podemos fazer sobre o Reino de Deus e a Vida Nova em Cristo é o discurso da vida, uma vez que a nossa vida expressa o que de fato cremos e que valores de fato temos. Se temos uma vida marcada pelo amor e pela solidariedade, na busca da justiça e da fraternidade, é porque de fato a nossa fé é verdadeira, que possui o seu alicerce na verdadeira rocha, que é o próprio Jesus.

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