10 de setembro de 2017 – 23º Domingo Ano A

1ª Leitura: Ez 33,7-9

A 1ª leitura foi escolhida por causa do dever de advertir o pecador que corresponde à correção fraterna no evangelho de hoje.

O profeta e sacerdote Ezequiel foi levado ao exilio na Babilônio na primeira transportação em 597 a.C. e exerceu sua atividade no meio dos primeiros exilados entre 593 e 571. Até 587, ele criticou o governo de Jerusalém que procurava ajuda no Egito colocando em risco os exilados na Babilônia. Em seguida, o exército babilônico destruiu a cidade e o templo de Jerusalém em 587/586 a.C.; cf. vv. 21s), consequência da infidelidade dos governantes judeus (cf. cap. 34). Mas Ezequiel vê Javé Deus no meio do povo exilado e promete a volta do exílio e a restauração do templo e da cidade.

O texto da leitura de hoje é uma repetição de 3,17-19 que encerrou o relato a visão e vocação de Ez (caps. 1-3). A Nova Bíblia Pastoral (p… 1068) comenta: Após os oráculos de julgamento contra Jerusalém (3,22-24,27) e contra as nações (25,1-32,32), o redator apresenta novamente Ezequiel como sentinela, abrindo nova etapa na atividade do profeta (3,16-21): anunciar e animar os exilados de Judá para a esperança da salvação.

(Assim diz o Senhor:) “Quanto a ti, filho do homem, eu te estabeleci como vigia para a casa de Israel. Logo que ouvires alguma palavra de minha boca, tu os deves advertir em meu nome (v. 7).

A introdução acrescentada pela nossa liturgia é imprecisa. A nova seção da qual os vv. 7-9 fazem parte, começa em 33,1, igual a 3,16: “A palavra do Senhor veio a mim nestes termos: …” (expressão usada 46 vezes neste livro).

O relato da vocação está articulado com oito fórmulas “Filho do homem” (lit. Ben Adam, filho de Adão). O termo “Filho do homem” (lit. Ben Adam, filho de Adão). é muito frequente em Ez, que a utiliza uma centena de vezes. Especificamente no relato da primeira vocação (2,1-3,11), que prolonga a grande visão do início, esta expressão marca um contraste sugestivo: diante da “glória do Senhor”, cuja grandeza parece fascinante e terrificante (1,28), Ez não passa de um ínfimo “filho de homem” (vv. 1.3.6.8), seu sobrenome ilustre, Ben Buzi (filho de Buzi, cf. 1,3) é substituído pelo sobrenome de todos os mortais, Ben Adam, filho de Adão, distintivo de sua missão profética.

O profeta é não apenas a boca (porta-voz) de Deus, mas também um “vigia” (sentinela, atalaia) para o povo (nova categoria para definir o profeta; cf. 3,17-19; Os 9,8; Jr 6,17; Is 52,8; 56,10).

A Bíblia do Peregrino (p. 2097) comenta: O que é um profeta? – A boca de Deus. E o que é um profeta entre os desterrados, quando caí Jerusalém? Uma sentinela. Sem cidade, sem muralhas, onde se instala a sentinela, contra quem alerta? – contra o próprio Senhor. Novo paradoxo, como se o guerreiro, terminada a tarefa de destruir Jerusalém, ainda tivesses força e vontade para continua batalhando. Dirige-se aos desterrados em Babilônia, ainda em clima de guerra; porque o seu povo desterrado continua provocando-o e nunca aprende. E aqui acontece o mais estranho: em vez de se aproximar em silêncio ou de repente, para pegar desprevenidas as suas vítimas, o Senhor despacha uma sentinela sua, para que as avise, uma espécie de anti-espião que informe a tempo; e como se fosse pouco, o Senhor sobrecarrega a consciência do anti-espião para que previna o povo ameaçado. O paradoxo é revelador: a série menor, pecado – ameaça – castigo, fica englobado numa série maior, pecado – ameaça – conversão – perdão; porque Deus quer a vida e não a morte. Ainda que venha em clima de guerra, traz a paz. O cerco e a pressão de Deus, em última instância, é o amor. O profeta será solidário com o destino de seus concidadãos.

Ao mesmo tempo, a palavra exerce a função de dividir e separar os que escutam dos que não escutam. Daí o estilo casuístico do desenvolvimento, em subdivisões calculadas. A palavra exige resposta ativa, criando responsabilidade.

Se eu disser ao ímpio que ele vai morrer, e tu não lhe falares, advertindo-o a respeito de sua conduta, o ímpio vai morrer por própria culpa, mas eu te pedirei contas da sua morte. Mas, se advertires o ímpio a respeito de sua conduta, para que se arrependa, e ele não se arrepender, o ímpio morrerá por própria culpa, porém, tu, salvarás tua vida” (vv. 8-9).

Avisando, Deus atrasa a execução da sentença para dar tempo a conversão. A sentinela é responsabilizada pela morte das vítimas (cf. v. 8 e 3,18) se ele não passar o recado. Ezequiel sublinha a responsabilidade pessoal de cada ouvinte e a possiblidade da conversão (cf. vv. 10-20; cap. 18 e 14,12-20).

A sentinela era alguém que estava de prontidão, que permanecia acordado enquanto todos dormiam. Era alguém que percebia a aproximação de um inimigo ou de um viajante noturno aos portões da aldeia. Esse simbolismo nos ajuda a ver nossa responsabilidade perante as pessoas com as quais convivemos. Devemos estar atentos aos outros: perceber se estão em perigo, se correm algum risco de pôr a si mesmo ou outras pessoas em perigo.

Uma alerta para os leitores: “Sentinela” é o nome de uma revista e editora das Testemunhas de Jeová, uma seita dos Estados Unidos que não acredita na Santíssima Trindade e, para este fim, alterou o texto da Bíblia. O cristão católico pode usar Bíblias evangélicas (só faltam sete livros no Antigo Testamento), mas que não seja da editora Sentinela (ou Watchtower em inglês). As “testemunhas” já anunciaram sete vezes o fim do mundo (só não aconteceu na data anunciada, cf. Mc 13,32p) e negam a transfusão de sangue até para os próprios filhos.

2ª Leitura: Rm 13,8-10

Continuamos na segunda parte da carta, a exortação prática. No cap. 13, Paulo falou sobre a submissão necessária à autoridade civil (vv. 1-7). No ano da carta (57/58) já reinava César Nero (54-68), mas ainda não havia estourado a primeira perseguição violenta contra os cristãos em Roma da qual Pedro e o próprio Paulo seriam vítimas. Na carta, Paulo supõe que as autoridades são legítimas e honestas.

Como Jesus (Mc 12,13-17p), Paulo não nega o direito da autoridade de cobrar impostos: “Dai a cada um o que lhe é devido: o imposto a quem é devido; a taxa a quem é devida; a reverência a quem é devida; a honra a quem é devida” (v. 7). Depois continua falando do que estamos devendo em geral, é o amor ao próximo.

(Irmãos:) Não fiqueis devendo nada a ninguém, a não ser o amor mútuo – pois quem ama o próximo está cumprindo a Lei (v. 8).

A Bíblia do Peregrino (p. 2730) comenta: A formulação é aguda e paradoxal pelo contraste que o uso do próprio termo provoca. Pois, se a obrigação é como dívida que se deve pagar, o amor deixa de ser amor se é pagamento de dívida. Dever sim, dívida não; o amor vai mais longe que o agradecimento.

De fato, os mandamentos: “Não cometerás adultério”, “Não matarás”, “Não roubarás”, “Não cobiçarás”, e qualquer outro mandamento se resumem neste: “Amarás a teu próximo como a ti mesmo”. O amor não faz nenhum mal contra o próximo. Portanto, o amor é o cumprimento perfeito da Lei (vv. 9-10).

Como Jesus nos evangelhos (Mc 12,28-34; Mt 22,39; Lc 10,26s; cf. Mt 19,19; Jo 13,34; 15,12.17; cf. 1Jo 2,7-11), Paulo também resume toda a Lei de Moisés no amor, aqui no amor ao próximo que resume a segunda tábua do decálogo (10 mandamentos). O que o decálogo articula (Ex 20 e Dt 5) é resumido num versículo: Lv 19,18. Em Mt 5,43, é citado com um acréscimo (odiar os inimigos); em Lc 10,29-37 provoca uma pergunta à qual responde a parábola do bom samaritano). Sobre o amor-caridade, cf. ainda o hino 1Cor 13,4-7 e Cl 3,14.

Por mais simples que soa este mandamento do amor, nem sempre é fácil praticá-lo. Amor-caridade não é só cumprir preceitos, mas exige criatividade, coragem e certo êxodo de si (sair do próprio egoísmo). S. Tomás de Aquino definiu amor como “querer o bem do outro” (cf. a regra de ouro, um outro resumo da Lei em Mt 7,12). Isto é mais do que mero sentimento ou emoção (cf. Jo 15,13), inclui também ações sociais e políticas e pode custar a própria vida (cf. Jo 15,13).

Não basta para um cristão guardar os dez mandamentos (assim seria só um bom judeu), tem que amar como Jesus amou (cf. o novo mandamento em Jo 13,34: “uns aos outros”, ou Mt 5,44: “amai os inimigos”). Não basta dizer: “Não roubei, não matei, logo sou bom para meu próximo”. Quem não pratica o mal, mas se omite ou negligencia a responsabilidade pelo outro, não ama verdadeiramente o seu próximo. Na família e na comunidade somos responsáveis uns pelos outros, não devemos ficar no comodismo, mas ajudar-nos a crescer juntos e ser alguém melhor.

Evangelho: Mt 18,15-20

O Evangelho deste domingo (e do próximo) já faz parte do 4ª discurso no Evangelho de Mateus. Escrevendo para judeu-cristãos, o evangelista quer apresentar Jesus como novo Moises (cf. a infância em Ex 1-2 e Mt 2), organizando muitas palavras de Jesus em cinco discursos lembrando assim o Penta-teuco, ou seja, os primeiros cinco livros da Bíblia, chamados de Lei (Torá) de Moisés. Depois de Jesus apresentar sua nova Lei no sermão da montanha (1ª discurso: Mt 5-7; cf. Ex 19-20), enviar seus discípulos com recomendações para a missão (2ª discurso: Mt 10) e falar do Reino de Deus em parábolas (3ª discurso: Mt 13), dá agora dicas a respeito da vida na comunidade da Igreja (4ª discurso: Mt 18-19).

Contra as pretensões de poder e prestigio, Jesus apresentou no início deste discurso uma criança como símbolo de humildade, que deve ser acolhida, preservada e não ser escandalizada (Mt 18,1-9 segue Mc 9,33-48; cf. Lc 17,1s). A comunidade inteira deve se preocupar para que ninguém se perca, e procurar aquele que se extraviou, como na parábola do bom pastor que procura a ovelhinha desgarrada (18,12-14, da fonte Q, comum com Lc 15,3-7).

Depois Mt apresenta um trecho mais longo sobre a correção fraterna e o perdão. Às duas frases que já encontrou na fonte Q (Lc 17,3s), Mt acrescenta ainda material próprio: uma regra da comunidade sobre o trato com pecadores (no texto de hoje) e uma parábola (evangelho do próximo domingo)

(Naquele tempo, Jesus disse a seus discípulos:) “Se o teu irmão pecar contra ti, vai corrigi-lo, mas em particular, à sós contigo! Se ele te ouvir, tu ganhaste o teu irmão (v. 15).

Na vida cotidiana, experimentamos continuamente as fraquezas e os erros de pessoas que vivem conosco e frequentam a comunidade. Se um irmão pecar, não se deve imediatamente fofocar ou denunciá-lo publicamente. Primeiro, é preciso conversar com ele a sós, compreender as razões pelas quais agiu assim.

Nossa liturgia apresenta a versão “pecar contra ti” (cf. Lc 17,3s), acrescentada por muitos documentos, mas provavelmente deve ser rejeitada e ler apenas “pecar”. Aqui se trata de uma grave falta pública, não necessariamente cometida contra aquele que procura corrigi-la (o caso do v. 21 é diferente). A primeira instância é totalmente privada: fazer o irmão refletir e reconciliar-se; “ganhar” (cf. 16,26; 25,16) não para a fé nem conservar a título de amigo, mas conservar como membro da comunidade aquele que estava a ponto de abandoná-la, ou da qual seria excluído (cf. 1Cor 9,19-22).  

Se ele não te ouvir, toma contigo mais uma ou duas pessoas, para que toda a questão seja decidida sob a palavra de duas ou três testemunhas (v. 16).

Também a segunda instância é uma conversa em particular, mas com testemunhas (Dt 19,15), que servirão de mediadores. Assim ele vai perceber que outros também não estão de acordo com a conduta dele.

Se ele não vos der ouvido, dize-o à Igreja. Se nem mesmo à Igreja ele ouvir, seja tratado como se fosse um pagão ou um pecador público (v. 17).

A terceira instância é o julgamento da comunidade. A “Igreja” (em grego ekklésia) é a assembleia dos irmãos (cf. 16,18). Só em casos extremos, deve-se expor o caso à comunidade. Deixar-se corrigir é cancelar o mal da própria vida e crescer como filho de Deus. Humildade para quem corrige e para quem é corrigido. Quando as pessoas não são corrigidas na comunidade, o mal pode fazer festa e destruir tudo. A comunidade cristã é comunidade de salvação pela correção e pelo perdão.

“Seja tratado”, quer dizer: não te ocupes mais com ele; já não és mais responsável por ele; só Jesus conseguirá alguma coisa neste caso. Quando um irmão peca, prejudicando o bem comum, a comunidade age com prudência e justiça, procurando corrigir o irmão. Se alguém que em última instância se negar a reconciliar-se, já não faz parte da comunidade, deve ser decretada a sua separação (ex-comunhão; cf. a excomunhão pronunciada por Paulo em 1Cor 5,4s.11). “Pagãos” e “pecadores públicos” (cf. os “publicanos”, pessoas que cobravam impostos para os romanos) eram considerados “impuros” com os quais os judeus piedosos não podiam se relacionar (cf. 5,46s; 8,7-8; 9,10s; At 11,2s).

Em verdade vos digo, tudo o que ligardes na terra será ligado no céu, e tudo o que desligardes na terra será desligado no céu (v. 18).

Reunida em nome e no espírito de Jesus, a comunidade tem o poder de “ligar ou desligar”, ou seja, incluir ou excluir pessoas do seu meio (na terra) e da sua mediação com Deus (do céu). Os responsáveis pela comunidade têm o direito de perdoar, reconciliar ou excomungar. À assembleia ou aos ministros da igreja, a quem este discurso se dirige em princípio, concede-se um dos poderes conferidos a Pedro em 16,19. O primado é complementado pela colegialidade.

De novo, eu vos digo: se dois de vós estiverem de acordo na terra sobre qualquer coisa que quiserem pedir, isto vos será concedido por meu Pai que está nos céus (v. 19).

Jesus diz “de novo”, ou: “ainda mais”: O acordo (com ou contra o pecador) se deve manifestar também na oração (v. 19); ou então: também para orar deve haver acordo (cf. Eclo 34,24); como também para ofertar no altar (cf. Mt 5,23s). Não pode haver rancor; Mt destaca a importância do perdão depois de ensinar a oração do Pai Nosso (6,14s).

No quarto evangelho, Jesus promete atendimento a quem faz uma oração “em meu nome” (Jo 14,13s; 15,16; 16,23-24.26; cf. 1Jo 5,14), quer dizer, na intenção (vontade) dele (de maneira que ele possa estar de acordo e assinar o pedido), e acreditando na união do Filho (enviado com toda autoridade) com o Pai.

Pois onde dois ou três estiverem reunidos em meu nome eu estou ali, no meio deles” (v. 20).

A oração comunitária é corrente nos Salmos; agora adquire novo sentido pela presença de Cristo. Entende-se a presença real de Cristo glorificado, não mera presença mental. Os rabinos exigem o mínimo de dez homens para o culto (dez homens “reunidos” constituem uma “sinagoga”); Jesus o reduz a “dois ou três”. Esta afirmação tem provavelmente a finalidade de estimular todas as tentativas de correção e reconciliação entre os irmãos no seio da igreja, garantindo-lhes a presença de Jesus. Mt apresenta Jesus como “Emanuel”, ou seja, “Deus conosco”: no início do seu evangelho (1,23), no final (28,20), e aqui no meio também (v. 20).

Obs.: Nosso texto de hoje tem um papel fundamental na história do sacramento da reconciliação (confissão). Nos primeiros séculos, só havia uma “confissão pública” de pecados graves (geralmente conhecidos) como apostasia (negar a fé cristã), homicídio e adultério. O pecador recebeu uma penitência dura por um tempo determinado (vestimenta de penitente, exclusão da eucaristia, …), depois foi admitido de novo na comunidade numa celebração de reconciliação. Mas este perdão só se podia receber uma única vez, portanto, muitos adiaram o seu batismo até o final da sua vida (por ex. o imperador Constantino). A partir do séc. VI, pelos monges irlandeses e ingleses, entrou outro tipo de reconciliação: a “confissão individual”, que cada monge fazia a seu abade periodicamente, foi estendida ao povo em geral. Temos então vários aspectos: jurídico (antecipação do juízo, acusação de si próprio e perdão pela autoridade), terapêutico (conversar sob sigilo, aconselhar e curar a alma, cf. o paralítico em Mc 2,1-12; Tg 5,16), comunitário e individual. Havia certamente abusos na época de Lutero (vender e comprar o perdão e a salvação através das indulgências, ou seja, por dinheiro no séc. XVI) que o levaram a descartar este sacramento (e substitui-lo apenas pela fé). Restaram apenas o batismo e a ceia (eucaristia) como sacramentos nas igrejas protestantes.

A Vida Pastoral (2014, p. 46) comenta: É oportuno lembrar serem vários os motivos da omissão, os quais geralmente envolvem medo ou frieza de coração. Temos receio de advertir alguém e ser repelidos, perder a popularidade ou ser tachados de intransigentes. Por isso é mais fácil “lavar as mãos”, como fez Pilatos, e dizer: “Eu não tenho nada a ver com isso”. Não deixemos que nosso coração fique endurecido diante do clamor silencioso de quem está envolvido numa teia de erros e não consegue sair sozinho dessa armadilha. É mais fácil julgar-se superior, murmurar, fofocar, condenar quem caiu ou está em perigo de queda. Comecemos este mês da Bíblia formando uma consciência de “povo de Deus”, todos unidos como irmãos e irmãs da mesma família, responsáveis uns pelos outros. Se alguém se desviou do caminho, vamos ao seu encontro e insistamos para que retorne. E, caso não queira nos ouvir, não desistamos: oremos para que Deus mesmo o reconduza. Somente não endureçamos nosso coração.

O site da CNBB comenta: A vida em comunidade é essencial para que possamos sentir a presença de Jesus no meio de nós e usufruir dessa presença, porém ela não é fácil, principalmente por causa das dificuldades de relacionamento. A comunidade, para ser realmente cristã, deve ser pautada na misericórdia, no perdão e na acolhida dos que erram, buscando não a punição, mas sim o reerguimento e a superação dos que erram, possibilitando-lhes a conversão e a vida nova em Cristo. É por isso que Jesus nos mostra, no Evangelho de hoje, as exigências da correção fraterna juntamente com a sua promessa de presença no meio de nós.

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