16 de julho de 2018, segunda-feira: Quando Jesus acabou de dar essas instruções aos doze discípulos, partiu daí, a fim de ensinar e pregar nas cidades deles

Leitura: Is 1,10-17

Na leitura de hoje, o profeta Isaías (o primeiro Isaías, caps. 1-39) chama à conversão o povo da sua cidade de Jerusalém, capital do reino do Sul (Judá). Diferente dos profetas contemporâneos Amós e Oseias, que criticavam o culto aos ídolos (cf. Am 5,5.21-27; Os 2,18; 4,12-14; 8,5 etc.) no reino do Norte, Isaías não questiona a legitimidade do culto e a presença de Javé Deus no Templo (onde é chamado para profetizar, cf. 6,1-13, leitura de sábado passado). Sua crítica ao culto faz parte da sua denúncia da injustiça social. Ele condena a hipocrisia da sociedade que se contenta com festas religiosas sem consequências para a vida concreta.

O oráculo data provavelmente do primeiro período do ministério de Isaías em Jerusalém (antes de 740 a.C., cf. 6,1). Como Amos (Am 5,21-27) no reino do norte de Israel e depois Jeremias na capital do Sul, em Jerusalém (Jr 7), Isaías luta contra um ritualismo que disfarça a injustiça social. Voltará a este assunto em 29,13s, em termos que Jesus aplicará aos fariseus (Mt 15,8-9).

Ouvi a palavra do Senhor, magistrados de Sodoma, prestai ouvidos ao ensinamento do nosso Deus, povo de Gomorra (v. 10).

A “palavra” profética atualiza a lei ou o “ensinamento” do Deus da aliança. Os “magistrados” são chefes, príncipes, líderes do “povo” da mesma cidade de Jerusalém, igualada aqui a “Sodoma e Gomorra” (vv. 7.9s; 13,19; Gn 18,20; 19; Dt 29,22; Sf 2,9; Rm 9,29; em Mt 11,23s, Jesus compara Cafarnaum a Sodoma).

Com o Sl 50 (49), a leitura de hoje seja talvez o exemplo mais claro do pleito bilateral de Deus com seu povo. Aqui, Deus não é juiz, mas parte do processo (v. 18: “Vinde, debatamos – diz o Senhor”). O problema não é a oposição entre culto formalista e culto sincero, mas a relação entre culto e justiça. Enquanto o povo vive na injustiça, o culto torna-se falso, um suborno (cf. Eclo 35,14s), um anticulto que não agrada Deus. Assim, o lugar santo de Jerusalém torna-se a cidade do pecado e da violência como Sodoma e Gomorra.

Que me importa a abundância de vossos sacrifícios? – diz o Senhor. Estou farto de holocaustos de carneiros e de gordura de animais cevados; do sangue de touros, de cordeiros e de bodes, não me agrado. Quando entrais para vos apresentar diante de mim, quem vos pediu para pisardes os meus átrios? (vv. 11-12).

Em Sl 40,7; 50,7-23; 51,8-21, Deus exige um espírito de obediência mais do que sacrifícios (cf. Os 6,6) e “holocaustos” (sacrifícios cujo carne inteira é queimada em oferenda; cf. Gn 22; Mt 9,13; Mc 12,32s; Hb 10,5-7).

“Quem vos pediu”, lit. “que pede isto das vossas mãos”, evocando provavelmente as oferendas que Deus pede em Ex 23,15; 34,20; Dt 16,16: “Ninguém compareça diante de mim de mãos vazias”.

Não continueis a trazer oferendas vazias! O incenso é para mim uma abominação! Não suporto lua nova, sábado, convocação de assembléia: iniquidade com reunião solene! Vossas luas novas e vossas solenidades, eu as detesto! Elas são para mim um peso, estou cansado de suportá-las. Quando estendeis as vossas mãos, escondo de vós os meus olhos. Ainda que multipliqueis a oração, eu não ouço: Vossas mãos estão cheias de sangue! (vv, 13-15).

Em Israel havia um calendário lunar; o início de cada mês, a “lua nova” era uma festa religiosa (Lv 23,23-25). Apesar da proibição de transações comerciais, as santas “assembléias” e “solenidades”, como a festa da lua nova e o dia de sábado (Ex 20,8-11), tornaram-se meios de exploração para os dirigentes corruptos (Am 8,4-6). Nestas circunstâncias, o “incenso” da fumaça sagrada que simboliza a presença de Deus (como a nuvem do deserto, cf. Ex 13,23; 24,16; 30,34-38; 40,34s; 1Rs 8,10s) é uma ”abominação”, o contrário de sagrado.

Nos dias de festas, o templo de Jerusalém estava lotado. Os sacerdotes recebiam grande “número de sacrifícios… carneiros, cevados, bezerros, cordeiros e bodes” (v. 11), e o cheiro da carne destes animais sacrificados misturou-se com o incenso (cf. Lv 1-5). Dava a impressão de um povo religioso e zeloso pelas coisas de Deus.  As mãos dos sacerdotes “cheias do sangue” dos animais imolados não testemunhavam a seriedade dos sacrifícios e orações? Deus não abençoaria tal devoção e zelo religioso? Multiplicam a oração, mas “eu não ouço”.

A palavra do Senhor através do profeta qualifica o culto como inútil e perverso: “iniquidade com reunião solene”. Isaías insinua que as mãos dos sacerdotes estão cheias de sangue não apenas de animais sacrificados, mas de outras vítimas, pessoas injustiçadas.

Lavai-vos, purificai-vos. Tirai a maldade de vossas ações de minha frente. Deixai de fazer o mal! Aprendei a fazer o bem! Procurai o direito, corrigi o opressor. Julgai a causa do órfão, defendei a viúva (vv. 16-17).

Depois da crítica ao culto, o profeta descarrega um fato de imperativos urgentes, exigindo a conversão e a justiça: “Lavai… purificai… tirai… deixai… aprendei… procurai… corrigi… julgai… defendei”.

“Lavai-vos, purificai-vos” (cf. a bacia na tenda da reunião para os sacerdotes em Ex 30,18-21 e o mar de bronze em 1Rs 7,23-26; cf. Nm 19). Em  todas as religiões têm rituais de purificações do pecado para se aproximar do sagrado, aqui se trata também da purificação do coração (cf. Sl 51,9; Ez 36,25s; Hb 9,13s).

“Corrigi o opressor”, pode-se também compreender: “Fazei justiça ao oprimido” (conservando apenas as consoantes do hebraico, como faz o grego). “Órfãos e viúvas” representam as classes mais pobres que a lei protege (Ex 22,21-22; Dt 10,18; 14,29; 24,17; 27,19 etc.) e por quem os profetas intercedem (Jr 7,6; 22,3; cf. por contraste Is 9,16; Jr 49,10-11; Ez 22,7). Pedra de toque da justiça são os direitos dos mais fracos. Ignorá-los, significa que a religião é vã (cf. Tg 1,26s; Mt 25,31-46).

Nossa leitura de hoje não oferece mais os próximos vv. 18-20. A série de imperativos (vv. 16-17) desemboca no convite “vinde” (v. 18). Deus não rejeita, mas atrai. No fim propõe uma alternativa, uma promessa de perdão que se realizará na medida em que o povo corresponde: “Vinde, debatamos – diz o Senhor. Ainda que vossos pecados sejam como púrpura, tornar-se-ão como neve…” (v. 18).

No NT, Jesus também faz umas críticas ao culto do templo (Mc 7,6-7p; 11,15-18p), chama à conversão e oferece perdão. Mas ao final supera e substitui o culto do templo pela doação da própria vida, ou seja, do seu Corpo e Sangue (cf. Jo 2,13-22p; 4,21; Hb 9,11-14 etc.). Este seu sangue não suja nem contamina, mas purifica e salva, como afirma Ap 7,13-14 sobre os mártires: “Estes, trajados com vestes brancas, quem são?… Lavaram suas vestes e as alvejaram no sangue do Cordeiro”. O culto que agrada a Deus é obedecer à sua Palavra (cf. 1Sm 15,22; Os 6,6; Mc 12,33; Rm 12,1s).

A Tradição Ecumênica da Bíblia (p. 601) resume: O conteúdo da instrução do profeta é uma crítica ao culto sacrifical em uma situação precisa. Embora sem entregar-se a uma crítica radical, ele enuncia com vigor os princípios de um discernimento: a) o valor do culto não está ligado à multiplicação dos ritos (v. 12); b) o culto só pode ser oferecido por homens cuja vida se conforme às exigências de Deus para com aqueles que buscam a sua face (v. 17); c) o culto não pode substituir os deveres mais elementares para com o próximo, especialmente o fraco: cf. 22,20; Dt 24,17; 27,19. Parece, portanto que esta instrução (como as de Am 5,15; Os 6,6; Jr 7,22) visa menos à supressão do culto sacrifical do que a sua reforma e o seu aprofundamento.

 

Evangelho: Mt 10,34-11,1

Ouvimos hoje o final do segundo discurso de Jesus em Mt, sobre a missão dos discípulos.

Não penseis que vim trazer a paz à terra; não vim trazer a paz, mas sim a espada” (v. 34; cf. Lc 12,49-51).

No discurso sobre a missão dos discípulos, Jesus acabou de falar do juízo (cf. evangelho de ontem), agora fala da “espada”, que é símbolo também da justiça porque corta, como a justiça faz discernimento separando o bem do mal (a raiz das palavras “crítica” e “crise” é o verbo grego krinein “discernir, julgar”; cf. Hb 4,12; Ef 6,17; Ap 1,16; 2,12.16; 19,15,21).

Esta frase parece perigosa, combina menos com a saudação e a promoção da paz (cf. 5,9; 10,13) e, fora do contexto, pode legitimar guerras religiosas e revoluções violentas. Mas o seu significado se explica nas frases seguintes. Jesus fala do juízo e de certa ruptura com o mundo, que sua vinda e a do reino acarretam, uma ruptura que ele mesmo realizou (cf. Mc 3,31-35p). Em momento algum, Jesus promove a violência (cf. no sermão da montanha: 5,9.21-26.35-48). Não é que Jesus provoque ou declare a guerra (Sl 120,7); são estes que empunham a espada (vv. 12-14; cf. Ex 5,21, Moisés e o faraó). Jesus repreende a Pedro quando desembainhou a espada na hora da sua prisão: “Guarda tua espada no seu lugar, pois todos os que pegam a espada pela espada perecerão” (26,52). Em Lc 22,38, as “duas espadas” não justificam um poder para o estado e outro igual para igreja, como foi mal entendido na Idade Média.

De fato, vim separar o filho de seu pai, a filha de sua mãe, a nora de sua sogra. E os inimigos do homem serão os seus próprios familiares (v. 35-36; cf. vv. 26-31).

Embora não queira, Jesus provoca discórdias em virtude da escolha que exige. Ele mesmo é “sinal de contradição” (Lc 2,34). O profeta Miqueias (Mq 7,5s) denunciava brigas familiares como sinal da injustiça universal (cf. Lc 17,34s). Mt as aplica à comoção que a opção cristã vai provocar. Porque a lealdade a Jesus deve superar qualquer outra, mesmo familiar; será a única incondicional (cf. 8,18-22p). Positivamente, os discípulos sabem que eles são os “familiares” de Jesus (v. 25; 12,46-50).

Quem ama seu pai ou sua mãe mais do que a mim, não é digno de mim. Quem ama seu filho ou sua filha mais do que a mim, não é digno de mim (v. 37).

O verbo empenhado por “amar a Deus e o próximo” (agapan,cf. 5,43; 19,19; 22,37-39) é diferente daquele aqui usado por “amar os pais…” (filein, “gostar de”, cf. 6,5; 23,6; costuma ter um sentido pejorativa em Mt). O paralelo Lc 14,26 (“odiar”) é mais pesado ainda (no AT, cf. Dt 33,9; Ex 32,27.29). Os laços de família, bem ora legítimos (15,3-6; 19,19), podem tornar-se empecilhos no caminho de quem quer ser perfeito (5,20.48) e seguir Jesus (cf. 8,21s; Mc 1,20; Lc 9,60-62).

Hoje, porém, a situação atual em nossa sociedade ocidental não é a mesma. Não há mais perseguição religiosa e a mensagem cristã une muitas famílias. Entre as diversas entidades contemporêneas é justamente a Igreja que mais defende a união matrimonial e familiar. Em caso de vocação religiosa ou sacerdotal, porém, ainda pode ter obstáculos por parte da família que não quer liberar seu filho ou filha.

Quem não toma a sua cruz e não me segue, não é digno de mim (v. 38; cf. 16,24p).

Jesus não falava da espada como violência ativa, mas da passiva que os discípulos haverão de sofrer, se tomarem o mesmo caminho que o do mestre, ou seja, tomar a cruz (cf. Isaac carregando a lenha para o holocausto em Gn 22,6). Na história da igreja, “tomar a cruz” tornou-se expressão para aceitar qualquer sofrimento, renunciar e “negar a si mesmo” (já em Mc 8,34p) a “cada dia” (Lc 9,23); pode equivaler tanta coisa como paciência, pobreza, sobriedade, mortificação do corpo, abstinência, celibato, penitência, aceitar injustiças etc. Para Mt, não é um exercício espiritual em si, mas é a disposição dos discípulos ao sofrimento que pode culminar no martírio.

Jesus, porém, não prega o conformismo, ou seja, aceitar tudo sem reclamar nada, mas incentiva para continuar a missão com coragem apesar de toda resistência e violência. Jesus prega a paz através da inversão dos valores e do poder no mundo (p. ex. nas bem-aventuranças; cf. 5,3-12). Prega o amor de Deus para com os humildes e excluídos. Assim desperta a hostilidade dos que defendem os próprios privilégios. Mas Jesus também não é um zelota, um revolucionário que prega a insurreição contra Roma, no entanto sofrerá a pena de morte que era para inimigos do estado e para escravos, a cruz (cf. Fl 2,7s). Um condenado à cruz tinha que carregar a trave da cruz até o lugar da execução. Como Jesus vai adiante com seu exemplo, o discípulo vai atrás, “segue” pelo mesmo caminho. Mas paradoxalmente, sua cruz e morte são fonte de vida (Gl 2,20; 6,14), mistério já prefigurado pelo Servo de Javé (Is 53).

Quem procura conservar a sua vida, vai perdê-la e quem perde a sua vida por causa de mim, vai encontrá-la (v. 39).

O que é a vida e o que se vai achar? A palavra grega mais uma vez é psyqué, traduzida por “vida” (em v. 28, por “alma”). Perdê-la, na Bíblia, significa a morte (cf. Lv 7,20s.25.27; 17,10; 20,6; 23,30; 1Mc 9,2). Aqui é o dom indivisível da vida que só Deus concede, também após a morte. Então significa a vida terrestre que se pode perder por causa de Jesus, mas Deus dará a vida eterna.

Quem vos recebe, a mim recebe; e quem me recebe, recebe aquele que me enviou (v. 40).

O discurso termina com promessas de salvação e volta à situação de missionários itinerários (vv. 5-16). A identidade de destino entre o mestre e os discípulos que estava marcada pelo sofrimento desde v. 24, agora expressa-se positivamente conforme o direito judaico de mensageiros (a palavra “apóstolos” significa “enviados”).

O discípulo representará Jesus que o envia (cf. At 9,4), como Jesus representa o Pai que o enviou (cf. Jo 20,21: “Como o Pai me enviou, eu vos envio”). Esta promessa, como o teor do discurso todo, não se dirige somente aos doze apóstolos que foram enviados em v. 5 (cf. 11,1), mas a todos os discípulos. O final que fala dos “pequeninos” (v. 42) deixa claro que Mt inclui todos os cristãos na missão e evangelização.

Quem recebe um profeta, por ser profeta, receberá a recompensa de profeta. E quem recebe um justo, por ser justo, receberá a recompensa de justo. Quem der ainda que seja apenas um copo de água fresca a um desses pequeninos, por ser meu discípulo, em verdade eu vos digo, não perderá a sua recompensa (vv. 41-42).

Os “profetas” são itinerantes, como em 23,34 (cf. At 2,17-18; 11,27; 13,1; 15,32; 19,6; 21,9-10; 1Cor 12,10 etc.), como Elias e Eliseu que foram acolhidos como “profeta santo” (1Rs 17,9-24; 2Rs 4,8-37). Os “justos” se destacam por sua conduta, talvez sejam mestres (cf. 1Cor 12,28); no AT (Antigo Testamento), Abel, Noé, Abraão, José etc. são “justos” (no NT, cf. Mt 1,19; 23,35, Lc 2,25). Para Mt, justos são todos os cristãos a caminho da perfeição (5,20.48). Sua justiça se revelará no juízo final (13,43.49; 25,37.46). Os três casos alegados oferecem um progresso inesperado: Primeiro o profeta, com a dignidade da sua missão; depois o justo, com a recomendação da sua conduta; finalmente o “pequeno”, com o título de preferência divina (cf. 18,6-14; 25,40.45).

No judaísmo, os pequenos são os fracos e os pobres, os imaturos ou infantis e os piedosos. Em Mc 9,42, são os cristãos insignificantes que não devem ser escandalizados pelas lideranças. Assim também Mt os contrapõe às categorias importantes de profetas e justos. Os pequenos também devem ser importantes numa comunidade fraterna (cf. 18,1-14; 23,8-12). O ápice está na recompensa imensa prometido por um serviço tal simples (dar apenas um copo de água) prestado a uma pessoa insignificante pelo fato de que é discípulo! Mt incentiva os cristãos sedentários à hospitalidade e solidariedade; e os missionários pequenos (humildes; cf. 5,3) podem estar conscientes de que sua visita será um grande dom, porque levam consigo a paz e as promessas celestes. Assim podem trabalhar na missão com alegria apesar dos sofrimentos no caminho.

Com esta sentença termina o discurso, ressaltando a grandeza da tarefa dos missionários, participantes da missão de Jesus. Este princípio clássico da representação encerra a instrução da missão (cf. Nm 12,6-8), a cadeia que desce do Pai a Jesus e aos apóstolos e discípulos, e sobe de volta. Ela se encontra também sob várias formas no evangelho: positiva em Mt 10,40; 18,5p; Jo 13,20; negativa em Lc 10,16 e em Jo 5,23 (por causa do contexto polêmico).

Quando Jesus acabou de dar essas instruções aos doze discípulos, partiu daí, a fim de ensinar e pregar nas cidades deles (11,1).

A frase final do evangelho de hoje (11,1; cf. 7,29 e 4,23; 9,35) conclui o discurso e abre nova seção narrativa até o terceiro discurso em cap. 13.

O site da CNBB comenta: O seguimento de Jesus tem uma série de implicações e não permite meio termo, pois exige radicalidade. Ou seguimos Jesus ou não seguimos, não existe seguimento até certo ponto ou de acordo com as minhas condições, o seguimento é incondicional. Para que isso seja possível, Jesus deve ser o valor absoluto de nossas vidas, devemos ser seduzidos por ele de modo que tudo façamos para estar com ele e realizar a sua vontade, a fim de que tenhamos coragem de, com ele, assumir a nossa cruz do dia a dia e segui-lo até onde for necessário. Somente quem tem um verdadeiro amor por Jesus e pelo Reino de Deus é capaz de viver de tal maneira.

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