18 de agosto de 2016 – 20ª semana 5ª feira

Leitura: Ez 36,23-28

A leitura de hoje é uma renovação da aliança mediante o perdão divino e a salvação do povo exilado. O motivo é a “santificação do nome” divino (cf. o pedido na oração do Pai nosso em Mt 6,9p).

A Bíblia do Peregrino (p. 2105) comenta o contexto da nossa leitura de hoje nos vv. 16-38: Grande oráculo de restauração apoiada na renovação da aliança. Estamos acostumados a reconhecer o esquema de aliança em três peças: um prólogo histórico de benefícios divinos, a oferta e aceitação com as cláusulas ou estipulações, bênçãos e maldições condicionadas. Pois bem, a presente aliança nos oferece algumas surpresas.

Em primeiro lugar, a “história” precedente: não é um povo oprimido, que comove o Senhor misericordioso; é um povo ingrato, rebelde, teimoso. Tem de ser outra a força que induz a nova ação do Senhor, e será seu nome ou fama: não será uma liturgia penitencial (Sl 50-51), nem um rito de expiação (Lv 16), nem o clamor do povo (Jz 10).

Em segundo lugar, a “assinatura” da aliança. O Senhor poderia ter rejeitado definitivamente o povo e escolhido outro para começar de novo (cf. Ex 32,10). Teria sido melhor? O Senhor escolhe outra solução: transformar radical e internamente o povo, de modo que, renovado, responda à aliança renovada. Mas o povo não poderá doravante gloriar-se, nem atribuir a seus méritos os dons de Deus. Será sempre “o perdoado” e deverá ser consciente disso.

“Profanar e santificar o nome”. Nome pode equivaler a bom nome, fama. Com suas proezas em favor de inocentes oprimidos, o Senhor dá crédito à própria fama, “santifica seu nome”. Castigando um povo pecador, também dá crédito à sua própria fama (20,41; Eclo 36,4): os desterrados mostram com sua conduta que o Senhor é um Deus exigente. Mas pode acontecer o contrário: que apareça como um Deus impotente (Nm 14,16), que escolheu mal, que se cansou (Is 40,27-28); assim se desacredita a sua fama, se “profana o seu nome” (22,16). Pois bem, o Senhor se manifesta pelo seu bom nome, revelando sua misericórdia gratuita, sua lealdade aos compromissos, sua capacidade de perdoar e transformar.

Assim fala o Senhor: Vou mostrar a santidade do meu grande nome, que profanastes no meio das nações. As nações saberão que eu sou o Senhor – oráculo do Senhor Deus – quando eu manifestar minha santidade à vista delas por meio de vós. Eu vos tirarei do meio das nações, vos reunirei de todos os países, e vos conduzirei para a vossa terra (vv. 22b.23-24).

Deus manifesta sua “santidade” intervindo na história do mundo: aqui agindo para “reunir” Israel (v. 24) e purificá-lo (v. 25; nosso texto faz parte das leituras propostas para a vigília pascal, aludindo à nova vida pelo batismo). Ez não fala de Deus “santo” (com exceção só em 39,7), mas com frequência do seu “santo nome” (20,39; 36,20-22; 39,7.25; 43,7s).

Derramarei sobre vós uma água pura, e sereis purificados. Eu vos purificarei de todas as impurezas e de todos os ídolos. Eu vos darei um coração novo e porei um espírito novo dentro de vós. Arrancarei do vosso corpo o coração de pedra e vos darei um coração de carne; porei o meu espírito dentro de vós e farei com que sigais a minha lei e cuideis de observar os meus mandamentos (vv. 25-27).

Uma “purificação” dos falsos deuses é condição prévia para renovar a aliança (cf. Js 24,23). O castigo do desterro os terá curado da idolatria (11,18). Em forma de promessa, soa a resposta ao pedido do Salmo 51: o “lavar” interior (cf. Nm 19; o “coração novo”, o “espírito santo”). A mudança interior tornará possível e real o cumprimento dos mandamentos (cf. Jr 31,31-34 e Rm 8,3s). Não basta curar um coração doente (Is 1,5), é preciso um “transplante” espiritual.

O “coração” na Bíblia é o centro da pessoa e não significa apenas emoção, mas consciência, pensamento e tomada de decisões. Segundo Ez, os israelitas haviam se manobrado num beco sem saída, por causa das suas maldades, e não há mais solução (cf. 24,6ss; 35,6; 36,18). As más ações repercutem nos seus agentes e obscurecem sua capacidade de conhecer Deus na história e ainda enchem seu coração com os “ídolos imundos” (11,21; 20,16). Já a primeira visão no rio Cobar mostrou ao profeta que seu povo era uma “casa de rebeldes” (2,5; esta expressão é repetida ainda 12 vezes). Nesta virada da sua história, o coração duro, calcificado (“de pedra”) será arrancado e substituído por um coração mais ágil e sensível (“de carne”). Infelizmente, o profeta não explica como será feito isso (de modo sacramental através de sacrifícios da aliança?)

Já em 11,14-21, a mudança interna garantirá a aliança renovada e dará direito à terra depois de voltar do exílio. “Coração integro”: não dividido entre vários deuses. “Espírito novo”: dinamismo a partir de dentro para uma vida nova. Segundo o AT, o “espírito” (cf. 2,2 etc.) significa mais do que a perspicácia ou a inteligência: é um poder de renovação que torna capaz de algo novo. Aqui, a novidade consiste em “observar os mandamentos” do Senhor (alusão à legislação recebida por Israel no deserto durante o Êxodo; Ex 15,25).

A Bíblia de Jerusalém (p.1659) comenta: O Espírito (sopro) de Deus que cria e anima os seres (Gn 1,2; 2,7; 6,17) apodera-se dos homens, especialmente dos profetas (Jz 3,10), para dotá-los de um poder sobre-humano (Gn 41,38; Ex 31,3; 1Sm 16,13). Os tempos messiânicos serão caracterizados por uma efusão extraordinária do Espírito (Zc 4,6; 6,8), atingindo todos os homens para lhes comunicar carismas especiais (Nm 11,29; Jl 3,1-2; At 2,16-21). Porém, mais misteriosamente, o Espírito será, para cada um, princípio de uma renovação interior que o tornará apto a observar fielmente a Lei divina (Ez 11,19; 36,26-27; 37,14; Sl 51, 12s; Is 32,15-19; Zc 12,10); ele será assim o princípio da Nova Aliança (Jr 31,31-34; cf. 2Cor 3,6-18); como água fecundante, fará germinar frutos de justiça e de santidade (Is 44,3; Jo 4), que garantirão aos homens o favor e a proteção de Deus (Ez 39,24.29). Esta efusão do Espírito efetuar-se-á por intermédio do Messias, que será seu primeiro beneficiário em vista do cumprimento da sua obra de salvação (Is 11,1-3; 42,1; 61,1; cf. Mt 3,16p).

Habitareis no país que dei a vossos pais. Sereis o meu povo e eu serei o vosso Deus (v. 28).

A fórmula da aliança (“sereis o meu povo e eu serei o vosso Deus”), tantas vezes desmentida pelo povo, soará com verdade plena (cf. 11,20 etc., cf. Jr 7,23; Zc 8,8) Esta fórmula conclui múltiplas passagens que anunciam o restabelecimento das relações normais entre Israel e Deus, que, tendo concedido sua aliança dava a seu povo a Terra Prometida (cf. Ex 6,7; Lv 26,12; Jr 11,4; 24,7 etc.). Pela fórmula da aliança, ambas as partes restabelecerão sua identidade: Javé não é Deus enquanto não tem um povo (ao seu redor, para si), e Israel não se pode chamar de povo enquanto não está penetrado pelo poder divino que o mantém unido.

A Nova Bíblia Pastoral (p. 1072) comenta os vv. 16-38: Resumo da teologia de Ezequiel na descrição de seus seguidores. Para estes, a destruição e exílio de Israel aconteceram, não porque Javé fosse incapaz de proteger seu povo, mas devido aos pecados do próprio povo (20,27-36). Também a restauração de Israel só acontecerá pelo poder de Javé, que purifica o povo pecador, transformando o “coração de pedra” em “coração de carne”. Com “espírito novo”, cada pessoa é capaz de andar nos “estatutos” de Deus e receber dele a bênção (18,30-32).

 

Evangelho: Mt 22,1-14

O evangelho de hoje sobre o banquete nupcial é uma parábola que tem paralelo em Lc 14,16-24; aliás, os dois textos são tão diferentes que há quem duvide se tenham eles origem no mesmo relato (na fonte Q). Contudo, apesar das diferenças, trata-se de fato, em Mt e Lc, da mesma parábola, com a mesma ponta polêmica. Mt, porém, a inseriu após a parábola dos vinhateiros assassinos (21,33-43p, cópia de Mc) e a modificou para ter vários pontos em comum: a menção do reino, o rei, o filho, o envio duplo dos empregados que são maltratados e assassinados e cuja morte provoca o castigo dos ímpios.

O texto se compõe de dois trechos: A parábola dos convidados ao casamento (vv. 1-10) e um acréscimo próprio de Mt sobre o traje para o banquete (vv. 11-14). Na primeira parte, Mt introduziu um episódio bélico (vv. 6-7). A primeira parte da parábola pode se referir ao destino do povo judeu e à vocação dos pagãos, repetindo o esquema da parábola precedente dos vinhateiros assassinos; a segunda se dirige à comunidade cristã. Uma interpretação mais diferenciada vê nos empregados os missionários cristãos que pregam aos judeus até a destruição de Jerusalém (70 d.C.); vem a seguir a pregação aos pagãos, que se encerra com uma visão escatológica. A parábola é contada e lida no tempo da Igreja, apesar de colocada na etapa final de Jesus.

Jesus voltou a falar (lhes) em parábolas (aos sumos sacerdotes e aos anciãos do povo), dizendo: “O Reino dos Céus é como a história do rei que preparou a festa de casamento do seu filho. E mandou os seus empregados para chamar os convidados para a festa, mas estes não quiseram vir (vv. 1-3).

Desde 21,23, Jesus fala aos sumos sacerdotes e aos anciãos do povo, agora a terceira parábola. O “rei”, lit. “um homem rei” (cf. Lc 14,16, nem rei, nem casamento, apenas “um homem estava dando um grande jantar”). O AT e o judaísmo tinham o hábito de falar de Deus como de um rei. “A festa de casamento”, lit. “bodas”, no plural, porque as festividades estendiam-se por vários dias. Como tantas vezes na Bíblia, as bodas são aqui o símbolo da alegre e definitiva comunhão de Deus com o seu povo (cf. 25,1-12; 9,15p etc.).

A Bíblia do Peregrino (p. 2369) comenta:

A introdução deixa aparecer um símbolo de grande alcance, que se mantém como fundo do relato: o convite visa sempre a um casamento. É o símbolo do Messias esposo, próprio do NT (Jo 1-3; 2Cor 11,2; Ef 5; Ap 19 e 22 etc.), prefigurado no símbolo nupcial entre Yhwh e Jerusalém ou a comunidade (Os 2; Is 1,21-26; 49; 54 etc.). 

O rei pai representa obviamente Deus, e Jesus é seu filho, príncipe herdeiro (não pode ser sucessor; cf. Sl 45). Não se menciona a noiva (cf. 25,1-13), cujo lugar, com menor coerência, os convidados ocupam (o autor precisa de um plural). O banquete expressa a alegria do casamento; representa a participação da Igreja e aponta para a consumação escatológica (cf. Is 25,6-8; Mt 26,29; Ap 19,9). Os enviados sãos os profetas e, no horizonte eclesial de Mateus, os pregadores do evangelho.

O rei mandou outros empregados, dizendo: “Dizei aos convidados: já preparei o banquete, os bois e os animais cevados já foram abatidos e tudo está pronto. Vinde para a festa!” Mas os convidados não deram a menor atenção: um foi para o seu campo, outro para os seus negócios, outros agarraram os empregados, bateram neles e os mataram. O rei ficou indignado e mandou suas tropas para matar aqueles assassinos e incendiar a cidade deles (vv. 4-7)

Nesta parábola, o acento não é posto no filho, mas na recusa do convite pelos primeiros convidados. Eles tinham sido convidados com antecedência e deviam esperar a convocação, isto é, sinal que lhes anunciasse que as festas estavam para começar. Em Lc 14,17, apenas um servo é enviado; em Mt, são dois envios de vários servos como na parábola precedente e uma descrição do banquete abundante (cf. Pr 9,2s; cf. Is 25,6; 1Rs 1,9). O chamado lembra às vocações (4,12p; 9,13p; para o reino em 1Ts 2,12).

Enquanto em Lc 14,18-20, o acento é posto em três diferentes desculpas, aqui em Mt se rompe a lógica do relato: nos vv. 6-7, Mt introduz uma violência não justificada dos convidados (em lugar da terceira desculpa), reúne os culpados numa cidade, menciona uma expedição militar. Em 21,35, os empregados maltratados são profetas; em 23,34 são missionários cristãos.

“Mandou suas tropas para matar aqueles assassinos e incendiar a cidade deles”. Neste v. 7 se vislumbra a destruição histórica de Jerusalém (com o incêndio do templo) pelos romanos no ano 70 d.C., mas também é a descrição típica do julgamento divino no AT (Jz 1,8; 2Sm 12,26ss; 1Mc 5,28; Is 5,24s); a narrativa paralela de Lc 14,21 a ignora (mas Lc tem outras alusões a destruição de Jerusalém, cf. Lc 19,43s; 23,28-30). Mt e Lc escrevem por volta de 80 d.C., independentemente um do outro. Ou os vv. 6 e 7 de Mt foram acrescentados à parábola original depois da destruição de Jerusalém, ou toda a parábola tomou forma depois de 70.

Em seguida, o rei disse aos empregados: “A festa de casamento está pronta, mas os convidados não foram dignos dela. Portanto, ide até às encruzilhadas dos caminhos e convidai para a festa todos os que encontrardes” (vv. 8-9).

A festa não será cancelada, mas o convite para o reino continua: “Portanto, ide” antecipa o envio dos apóstolos a todos os povos em 28,19.

É provável não se tratar de “encruzilhadas” no interior da cidade ou das aldeias, mas de pontos de junção, no exterior da cidade, das diversas estradas ou veredas oriundas do campo; em Nm 34,4-6, a palavra tem o sentido de limite exterior de um território. Este pormenor do texto insiste na universalidade do último convite às bodas. No paralelo em Lc 14,21-23, o dono da festa manda convidar os pobres, os estropiados, os cegos e os coxos e, em seguida, qualquer outra pessoa que se pode encontrar pelos caminhos.

Então os empregados saíram pelos caminhos e reuniram todos os que encontraram, maus e bons. E a sala da festa ficou cheia de convidados (v. 10).

Aqui terminava a parábola original (cf. Lc 14,23). Só Mt acrescenta “maus e bons”; para ele, a Igreja (assembleia dos convidados) é um corpo misto de bons e maus (cf. a parábola do trigo e do joio em 13,24-30.36-43).

Estas palavras aludem, quer ao fato de bons e maus se acharem misturados no Reino, antes do juízo final (13,37-43; cf. 7,17s), quer, mais provavelmente, à graça de Deus, que convida à alegria do Reino todos os homens (cf. 5,45), e muito especialmente os pecadores (cf. 9,9-13).

Aqui, “maus e bons” entende-se em sua conduta precedentes (Pr 15,3). A nova chamada não se baseia em méritos adquiridos. Esse dado serve para enganchar a cena acrescentada.

Quando o rei entrou para ver os convidados, observou ali um homem que não estava usando traje de festa e perguntou-lhe: “Amigo, como entraste aqui sem o traje de festa?” Mas o homem nada respondeu. Então o rei disse aos que serviam: “Amarrai os pés e as mãos desse homem e jogai-o fora, na escuridão! Ali haverá choro e ranger de dentes” (vv. 11-13).

A conexão dos vv. 11-13, próprios de Mt, com o que precede, é difícil. O rei entra, mas não se fala mais do banquete e sim da vistoria dos convidados que é uma alusão ao juízo final. Como alguém que vem de fora e foi convidado pelo caminho, poderia chegar com uma veste especial? O AT fala de trajes de festa como presentes (Gn 45,22; Jz 14,12; 2Rs 5,22), mas não se conhece um costume de entregar um traje aos convidados na entrada da festa. Devemos pensar numa metáfora, algo pelo qual o convidado é responsável.

Seria este veste nupcial o símbolo da fé, da alegria da salvação ou da justiça, isto é, das boas obras cuja importância Mt sublinha continuamente (5,16-20; 7,21ss; 25,41ss)?  O contexto recomenda esta última interpretação. O convite é gratuito, mas é também exigente.

A Bíblia do Peregrino (p. 2369) comenta: Não obstante, o salto é violento e exige do leitor colocar-se na situação da Igreja. O traje vai simbolizar sua conduta de acordo com o chamado e a função (cf. Ap 15,6; Is 61,10). A exclusão do reino, fato negativo, é representada pela imagem das trevas, que podem ser as da morte (Jó 10); o pranto é a reação do excluído, contraposta à alegria da festa.

“Haverá choro e ranger de dentes” é uma expressão bíblica que significa o despeito e a ira dos ímpios à vista da felicidade dos justos (cf. Jó 16,9; Sl 35,16; 37,12; 112,10; Lm 1,2; Mt 13,4s.50; 22,13; 24,41; 25,30).

Por que muitos são chamados, e poucos são escolhidos” (v. 14).

Como em 20,16, a parábola termina com uma sentença apocalíptica, outra resposta à pergunta quem será salvo (19,16.25). Este v. 14 serviria melhor de conclusão aos vv. 1 a 10 do que aos vv. 11-13. Antes que uma alusão aos judeus, convidados primeiro a salvação, mas agora excluídos por recusarem Cristo, este v. enigmático seja uma advertência para nós, de acordo com os vv. 11-13, visando aos que abusam do convite gratuito de Deus e são finalmente rejeitados, postos “fora” do Reino.  Seu paralelo mais próximo está no livro apócrifo de 4Esd 8,3: “Muitos são criados, e poucos são salvos”.

A experiência mostra: pela Igreja, Deus quer chamar a todos, mas poucos correspondem ao chamado; a maioria prefere os negócios, o trabalho e outras coisas à alegria da festa do reino. A própria Igreja é mista de bons e maus, santos e pecadores. Deus tem a última palavra, mas o ser humano tem liberdade e responsabilidade para corresponder ao chamado com suas obras da justiça e da misericórdia.

O site da CNBB comenta: A proposta de Jesus é feita para todas as pessoas de boa vontade, mas exige resposta incondicional e adesão aos valores do Reino e ao seu projeto. Muitos valores da sociedade atual apresentam-se como concorrentes aos valores do Reino e fazem com que outras escolhas sejam possíveis, assim como a possibilidade de rejeição do projeto de Cristo. Mas também acontece que algumas pessoas dão a sua adesão ao projeto de Jesus, no entanto se tornam pessoas divididas porque não conseguem deixar os valores anteriores e a suas vidas são caracterizadas pela duplicidade. Essas pessoas participam do banquete, mas as suas vestes não são apropriadas.

Voltar