19 de Novembro de 2019, Terça-feira: Quando Jesus chegou ao lugar, olhou para cima e disse: ”Zaqueu, desce depressa! Hoje eu devo ficar na tua casa” (v. 5).

33ª Semana do Tempo Comum 

Leitura: 2Mc 6,18-31

A liturgia desta semana apresenta uma sequência selecionando textos dos dois livros dos Macabeus. Ambos são livros deuterocanônicos, ou seja, não fazem parte da Bíblia Hebraica (e por isso não são aceitos pelos judeus e protestantes como parte da Escritura Sagrada). O livro 1Mc foi escrito por um autor na Judeia entre 100-63 a.C. num original hebraico que se perdeu, só se conservou sua tradução grega. Independentemente, um pouco por volta de 120 a.C., foi escrito 2Mc por outro judeu, residente em Alexandria no Egito, já em grego como resumo de cinco volumes de um certo Jasão de Cirene (2,23). Ambos os livros dos Macabeus tratam da mesma época, marcada pela penetração do helenismo (cultura grega) e a resistência dos Macabeus em Israel (compare-se hoje os conflitos da globalização com tradições locais).

O rei Antíoco IV Epífanes reinava no Oriente Médio (175-164) e queria impor a cultura grega (helenista) a seus súditos em Israel. Construiu um ginásio de esporte e um altar dedicado do Zeus Olímpico dentro do templo em Jerusalém (“abominação de desolação”, 1Mc 1,54; Dn 9,27; 11,31; 12,11; cf. Mc 13,14p), obrigando o povo a este culto e proibindo os sábados e os livros da Lei (cf. 1Mc 1,41-61; leitura de ontem). Em 1Mc 1,62s lemos que muitos permaneceram firmes¸ preferindo morrer a se contaminar com os alimentos impuros e profanar a santa Aliança.

Começou, então, uma série de martírios, anônimos em 2Mc 6,10s, e em seguida com as figuras de um ancião venerável, Eleazar (leitura de hoje), e de uma mãe com os sete filhos (cap. 7; leitura da amanhã). Mais do que redigir um relato histórico, a intenção do autor de 2Mc é apresentar um narrativa agradável (cf. 15,39). A Bíblia do Peregrino (p. 1032) comenta: A narração é intensamente retórica. O autor, um pouco menos que o personagem, toma a palavra para admoestar. É voz de um letrado e de um escritor. As antíteses extremas expressam a situação extrema; as razões explícitas e elaboradas formulam o exemplar da conduta.

Eleazar era um dos principais doutores da Lei, homem de idade avançada e de venerável aparência (v. 18a).

Por sua idade e com sua conduta, Eleazar representa uma tradição, à qual se dedicou como estudioso, letrado, “um dos principais doutores da Lei”. É a velha geração ainda presente e ativa em tempos de crises (recorde-se o esquema de velhos e jovens no momento do cisma da monarquia em 1Rs 12).

Quiseram obrigá-lo a comer carne de porco, abrindo à força sua boca (v. 18b).

Os judeus (e também os muçulmanos) não comem carne de porco, considerada impura. Era uma das coisas que diferenciavam os judeus dos pagãos (como também o sábado, a circuncisão e o culto no templo ao único Deus sem imagens). Antíoco IV Epífanes queria que os judeus abandonassem seus costumes e adotassem os dos gregos (cf. 1Mc 1,41-62).

A Bíblia do Peregrino (p. 1032) comenta: O tema é em si trivial; um tabu alimentar (Lv 11,7; Dt 14,8) ligado a sacrifícios idolátricos (Is 65,4; 66,3). Só que nesse ponto concreto está em jogo toda a fidelidade à Lei: “sacrifício ilegal”, a “Lei santa”, “nossa Lei santa e venerável” (vv. 21.23.28). Os personagens de 1Mc 2,31-41, depois de trágica experiência, decidem lutar no sábado (violar materialmente a Lei do sábado), para salvaguardar a vida segundo as leis (também a do sábado). O doutor Eleazar não se acha em circunstâncias de fazer casuística.

Mas ele, preferindo morrer gloriosamente a viver desonrado, caminhou espontaneamente para a tortura da roda depois de ter cuspido o que lhe haviam posto na boca. Assim deveriam proceder os que têm a coragem de recusar aquilo que nem para salvar a vida é lícito comer (vv. 19-20).

Esta “tortura da roda” é recordada no livro apócrifo 4Mc 5,4 e também em Hb 11,35, mas seus detalhes não conhecemos; provavelmente esquartejamento em forma de roda, como se depreende de 4Mc 5,32.

Os encarregados desse ímpio banquete ritual, que conheciam Eleazar desde muito tempo, chamaram-no à parte e insistiram para que mandasse trazer carnes cujo uso lhes era permitido e que ele mesmo tivesse preparado, apenas fingisse comer carnes provenientes do sacrifício, conforme o rei ordenara. Agindo assim evitaria a morte, aproveitando esta oportunidade que lhe davam em consideração à velha amizade (vv. 21-22).

Alguns judeus que eram “encarregados desse ímpio banquete ritual“ desempenham o papel de colaboracionistas. Ou seja, membros do partido colaboracionista disposto a rever os costumes dos antigos para se adaptar ao novo estilo de vida helenista. Eles respeitam o ancião; mas, sob o pretexto de livrá-lo da morte, neste momento tentam explorá-lo em favor da própria política. O termo grego filantropia (amor à humanidade), traduzido aqui por “oportunidade”, é virtude grega, só e atribuída pelo autor aos pagãos ou aos judeus helenizados.

Mas ele tomou uma nobre resolução digna da sua idade, digna do prestígio de sua velhice, dos seus cabelos embranquecidos com honra, e da vida sem mancha que levara desde a infância. Uma resolução digna, sobretudo, da santa legislação instituída pelo próprio Deus. E respondeu coerentemente, dizendo que o mandassem logo para a mansão dos mortos (v. 23).

A “mansão dos mortos”, lit. hades (termo grego que traduz o hebraico sheol, cf. Gn 37,35; Nm 16,33; 1Sm 2,6; 28,19; Sl 6,6; 49,16; 88; 89,49; Is 38,18; Ez 32,17-32 etc.). Diferente dos sete irmãos em 2Mc 7 (leitura de amanhã), Eleazar não considera explicitamente a ressurreição, mas crê no castigo após a morte (cf. v. 26).

E acrescentou: “Usar desse fingimento seria indigno da nossa idade. Muitos jovens ficariam convencidos de que Eleazar, aos noventa anos, adotou as normas de vida dos estrangeiros; seriam enganados por mim, por causa do fingimento que eu usaria para salvar um breve resto de vida. De minha parte, eu atrairia sobre minha velhice a vergonha e a desonra” (vv. 24-25).

Eleazar é doutor da lei, mas não é hipócrita (cf. as críticas de Jesus aos fariseus em Mt 23) que quer fingir para prolongar sua idade honrada; mais do que legalista é um sábio que considera as suas ações também pelo efeito que podem causar em outras pessoas (cf. o imperativo categórico do filósofo Kant: “Aja de tal maneira que teu agir possa ser um lei para todos”).

“E ainda que escapasse por um momento ao castigo dos homens, eu não poderia, nem vivo nem morto, fugir das mãos do Todo-poderoso. Se, pelo contrário, eu agora renunciar corajosamente a esta vida, vou mostrar-me digno de minha velhice, e deixarei aos jovens o nobre exemplo de como se deve morrer, com entusiasmo e generosidade, pelas veneráveis e santas leis” (vv. 26-28a).

Eleazar conta com seu Deus cujo poder não está limitado pela morte (cf. Sl 16,10; 139,7s, etc.). Sua renuncia prefigura o convite a seguir Jesus na cruz: “Quem quiser salvar a sua vida, irá perdê-la, mas o que perder a sua vida por causa de mim e do Evangelho, irá salvá-la” (Mc 8,35p).  Eleazar prefere morrer pelas “veneráveis e santas leis” (8,21; 13,14), A Bíblia de Jerusalém (p. 852) comenta: A expressão provêm do judiciário grego, mas para o autor “as leis” são essencialmente a Lei (7,30; 10,26; 12,40; 15,9) e se identificam com a Aliança (cf. 1Mc 2,20), sendo sua observância penhor da benevolência divina (cf. 7,36; 8,15).

Ditas esta palavras, caminhou logo para o suplício. Os que o conduziam, transformaram em brutalidade a benevolência manifestada pouco antes. E consideraram loucas as palavras que ele acabara de dizer (vv. 28b-29).

O apóstolo Paulo fará a mesma experiência na reação dos seus ouvintes helenistas: “Os gregos buscam sabedoria; nós, porém, anunciamos Cristo crucificado, que para os judeus é escândalo, para os gentios é loucura, mas para aquele que são chamados, tanto judeus como gregos, é Cristo, poder de Deus e sabedoria de Deus” (1Cor 22-23). Um desenho (grafite do séc. II ou III) num muro da cidade de Roma mostra um crucificado em forma de burro, para zombar dos cristãos que adoram um deus crucificado.

Eleazar, porém, estando para morrer sob os golpes, disse ainda entre gemidos: “O Senhor, em sua santa sabedoria, vê muito bem que eu, podendo escapar da morte, suporto em meu corpo as dores cruéis provocadas pelos açoites, mas em minha alma suporto-as com alegria, por causa do temor que lhe tenho” (v. 30).

É como uma apelação ao Supremo Juiz, um protesto de inocência e de lealdade a Deus. Já não é Lei, mas a relação pessoal, expressa com o termo genérico fobos (“temor, medo”, cf. fobia); pela proximidade do castigo, mencionado no v. 26, o sentido de “temor-medo” poderia dominar; segundo a tradição bíblica, o termo pode designar globalmente a atitude de respeito e reverência, o “temor de Deus”. Refere-se à sabedoria divina, “santa ciência”, que conhece as ações e as atitudes internas do homem (cf. Sl 139). O temor a Deus é princípio de sabedoria e conhecimento (cf. Pr 1,7; 15,33; Eclo 1,14; Jó 28,28). O protomártir cristão, o diácono Estêvão, também manifesta sua fé ao morrer pelo apedrejamento (cf. At 7,55-60).

Assim Eleazar partiu desta vida. Com sua morte deixou um exemplo de coragem e um modelo inesquecível de virtude, não só para os jovens, mas também para toda a nação (v. 31).

Por sua atitude, Eleazar foi reconhecido pelo padres da Igreja como mártir pré-cristão. S. Cristóstomo vê nele “o protomártir da antiga Aliança”.

 

Evangelho: Lc 19,1-10

A viagem de Jesus a Jerusalém chega à sua última etapa. Os dois episódios em Jericó respondem de algum modo ao que vai sendo narrado. O cego que reconhece o Messias contrasta com a cegueira mental dos doze apóstolos (18,35-43; evangelho de ontem). O rico Zaqueu que se converte revela o que é possível para Deus (“salvar um rico”, cf. 18,27). O cego, sem ver, já conhece o Filho de Davi; Zaqueu procura ver e conhecê-lo. O que foi demonstrado numa parábola anterior (18,9-14), a justificação de um cobrador de impostos, agora é comprovado num caso concreto. A conversão do pecador e sua acolhida pela misericórdia de Deus (cf. cap. 15) é tema preferido de Lc, como também a justiça social (cf. cap. 16; 6,20-26 etc.)

Jesus tinha entrado em Jericó e estava atravessando a cidade. Havia ali um homem chamado Zaqueu, que era chefe dos cobradores de impostos e muito rico (vv. 1-2).

Na cura do cego em Mc 10,46-52, Jesus estava saindo de Jericó; em Lc, porém, está entrado. Jericó era uma cidade próspera no meio do deserto perto da foz do Rio Jordão onde havia travessias a (Trans-) Jordânia e se cobrava tributos. Lc não transmitiu o nome do cego (Mc 10,46: Bartimeu), mas o do chefe dos cobradores. Zaqueu era “muito rico”, como “certo homem de posição” que não conseguiu seguir Jesus em 18,18-23.

Os romanos privatizaram a cobrança de seus impostos e a riqueza de Zaqueu procede do seu ofício, desempenhado sem escrúpulos.

Os romanos davam em arrendamento a cobrança de impostos sem exigir outra coisa senão o pagamento pontual da quantidade estipulada. Um chefe de coletores, como intermediário superior, tinha mais ocasiões para enriquecer-se “defraudando” (v. 8) não o fisco, mas os pobres cidadãos que odiavam os cobradores por sua ganância e arbitrariedade, considerando-os pecadores públicos (publicanos, cf. 5,30p; 15,2; Mt 5,46; 18,17; 21,32).

Zaqueu procurava ver quem era Jesus, mas não conseguia, por causa da multidão, pois era muito baixo. Então ele correu à frente e subiu numa figueira para ver Jesus, que devia passar por ali (vv. 3-4).

Zaqueu deseja ver Jesus, e sua curiosidade não parece apenas superficial. De alguma maneira, também ele se pergunta (como Herodes e melhor que ele, cf. 9,9), quem é esse homem de Nazaré. A psicologia nos ensina que procuramos compensar nossos defeitos ou deficiências. Zaqueu queria compensar sua baixa estatura com o acúmulo de dinheiro para aparecer como gente grande? Nenhum judeu iria deixá-lo à frente, portanto ele sobe numa figueira, o homem rico de posição comporta-se como um menino de rua.

Quando Jesus chegou ao lugar, olhou para cima e disse: ”Zaqueu, desce depressa! Hoje eu devo ficar na tua casa” (v. 5).

A Bíblia do Peregrino (p. 2518) comenta: Jesus se adianta, sai ao seu encontro (Sl 59,11; 79,8), pede pousada a um pecador. Talvez a vinheta do homem muito rico e muito baixinho, que sobe numa árvore, seja irônica. A cena ganha com isso interesse, já que Jesus tem que falar-lhe “olhando para cima”. Jesus o chama pelo nome, como se o conhecesse, como se houvesse descido expressamente para visitá-lo.

As visitas e as hospedagens têm um lugar importante em Lc (cf. 1,39-56; 6,29-32; 7,36-50; 951-56; 10,34s.36-42; 11,37; 14,1-24; 22,7-27; 24,28-32). Em Lc, “hoje” (vv. 5.9) é termo significante para salvação (cf. 2,11; 4,21; 5,26; 23,43; cf. Mc 1,15); também o plano de salvação “deve” se realizar (cf. 9,22.44s; 18,31-33; 24,26.44) e “ficar” (cf. 7,36; 11,37; 24,29; At 16,15; Mt 28,20 etc.).

Ele desceu depressa, e recebeu Jesus com alegria. Ao ver isso, todos começaram a murmurar, dizendo: ”Ele foi hospedar-se na casa de um pecador! ” (vv. 6-7).

Zaqueu obedece contente, reage “depressa” e “com alegria” (como os pastores de Belém, cf. 2,10.16). A Bíblia do Peregrino (p. 2518) comenta: É uma honra Jesus se hospedar em sua casa: como a arca na casa de Obed-Edom e de Davi (2Sm 6), como pede o autor de um salmo: “Quando virás à minha casa?” (101,2). Mas o fato provoca uma reação contrastada, em triângulo: os presentes, Zaqueu, Jesus.

De Mc, Lc já copiou outro banquete na casa de cobrador de impostos (5,29-32p: Levi), onde os presentes (fariseus) começaram a “murmurar” (5,30; 15,2; cf. Ex 15,24; 16,2; 17,3; Nm 11,4s; 14,2s) e se escandalizaram (só não agridem como em 4,28s), pois o importante para eles é observar as normas da pureza legal.

Zaqueu poderia ter reagido como o centurião: “Não sou digno de que entres em minha morada” (cf. 7,6p), mas Zaqueu era judeu, não pagão, e sua alegria era demais, pois apresenta outra reação em seguida.

Zaqueu ficou de pé, e disse ao Senhor: ”Senhor, eu dou a metade dos meus bens aos pobres, e se defraudei alguém, vou devolver quatro vezes mais. ” (v.8)

A generosidade de Zaqueu mostra que ele recebeu o perdão e a salvação (cf. o amor da pecadora perdoada em 7,47)

A resposta de Zaqueu quer mostrar que o pecador tem se convertido de verdade; ele dá metade dos bens aos pobres. Os mestres da lei exigiam somente 20% do total dos bens como entrada e depois 20% da renda anual. Para restituição de bens adquiridos de maneira ilegítima (extorsão, fraude etc.), previa-se o valor correspondente mais um quinto (Lv 5,20). Zaqueu faz devolução generosa, acima do duplo que a lei exige em caso de roubo (Ex 22,1-4), mesmo segundo o cálculo de Davi, “quatro vezes” (2Sm 12,6). A lei judaica (Ex 21,37) só previa restituição ao quádruplo para um só caso (roubo de boi ou ovelha); a lei romana a impunha para todos os furtos manifestos. Zaqueu amplia para si mesmo essa obrigação a todos os prejuízos que tenha podido causar. À maneira de expiação, reparte a metade da sua fortuna com os pobres e fica com o resto. Não se desprende de “tudo” para seguir Jesus, pois não foi chamado como Levi em 5,27s (cf. 5,11p; 12,33; 14,33; 18,22).

Assim a tradição cristã caracteriza a exigência da pobreza (e da castidade e obediência) como “conselho evangélico” para alguns eleitos (padres, monges, freiras), não como lei para todos. A doutrina social da Igreja, declara legítima a propriedade particular, mas não a isenta de suas obrigações sociais e ambientais.

Jesus lhe disse: ”Hoje a salvação entrou nesta casa, porque também este homem é um filho de Abraão. Com efeito, o Filho do Homem veio procurar e salvar o que estava perdido” (vv. 9-10).

Jesus faz a declaração final, mais uma vez com o termo significativo “hoje” (v. 5). A Bíblia do Peregrino (p. 2518) comenta: Um profeta (Trito-Isaías), sem definir data, anunciava: “Praticai a Justiça, pois minha salvação está para chegar” (Is 56,1). Jesus declara: Hoje chegou, porque ele é o Salvador que veio “buscar o que estava perdido” (Ez 34,7).

Zaqueu era uma ovelha perdida que pertence ao rebanho, ao povo eleito; o bom pastor o procurou e todos devem se alegrar, porque foi resgatado (cf. Lc 15). Como a um “filho de Abraão” (cf. 13,16), cabe a ele e à sua casa a promessa de salvação, apesar da profissão desprezada que exerce (v. 7; 5,30; 7,34; 15,1). Nenhum estado é incompatível com a “salvação” (cf. 3,12-14).  A qualidade de “filho de Abraão” é que conferia aos judeus todos os privilégios (cf. 3,8; Rm 4,11s; Gl 3,7s). Jesus inclui os doentes (leprosos) e deficientes (cegos), os pecadores (cobradores de impostos, prostitutas, ladrão na cruz) e pagãos (centurião romano, e muitos outros nos Atos dos Apóstolos) na salvação.

O site da CNBB comenta: O Evangelho de hoje nos mostra os passos que todos nós devemos dar no caminho da conversão. Inicialmente, Jesus nos provoca o desejo de conhecê-lo e nós, respondendo a essa provocação, procuramos vê-lo de alguma forma. Então Jesus entra na nossa vida e nós, porque alegremente o acolhemos, fazemos a experiência da sua companhia e da sua amizade através da intimidade da experiência interior, o que nos faz vislumbrar os verdadeiros valores que nos fazem felizes, de modo que procuramos viver o amor fazendo o bem e reparando o mal que praticamos. Assim, Jesus nos encontra quando estamos perdidos e nos possibilita trilhar o caminho da salvação.

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