24 de Julho de 2017-Segunda-feira- 16ª Semana

Leitura: Ex 14,5-18 (Salmo responsorial: Ex 15,1-6)

Esta narrativa apresenta Javé como um Deus guerreiro e o identifica com a divindade que combate junto aos israelitas (v. 14, cf. 14,25-30; 15,1-7; Dt 1,30; 1Sm 4,3-6; 14,6; 17,47). A linguagem bélica se sobrepõe a visão.

Foi anunciado ao rei dos egípcios que o povo tinha fugido. Então, mudaram-se contra ele os sentimentos do Faraó e dos seus servos, os quais disseram: “Que fazemos? Como deixamos Israel escapar, privando-nos assim dos seus serviços?” O Faraó mandou atrelar o seu carro e levou consigo o seu povo. Tomou seiscentos carros escolhidos e todos os carros do Egito, com os respectivos escudeiros (vv. 5-7)

Na leitura de sábado passada, os israelitas saíram em liberdade, “expulsos” pelo faraó por causa da última praga (morte dos primogênitos; cf. 11,1; 12,39). Na leitura de hoje (já nos vv. 5-6) persistem restos da tradição do êxodo como fuga, talvez memória mais próxima daquilo que historicamente aconteceu.

Achava-se exagerado o número de “600 carros”, mas arqueólogos encontraram estábulos de Ramsés com espaço para 500 cavalos e carroças em Qantir (perto de Pi-Ramesse).

O Senhor endureceu o coração do Faraó, rei do Egito, que foi no encalço dos filhos de Israel, enquanto estes tinham saído de braço erguido. Os egípcios perseguiram os filhos de Israel com todos os cavalos e carros do Faraó, seus cavaleiros e seu exército, e encontraram-nos acampados junto do mar, perto de Fiairot, defronte de Beel-Sefon (vv. 8-9).

Os “filhos de Israel” (cf. 1,1-7) tinham “saído de braço erguido”, ou seja, com gesto de liberdade.  O faraó, porém, mais uma vez volta atrás (como fez em todas as pragas). Se arrepende de ter permitido a saída dos escravos (cf. Jr 34,11) e lança os exércitos para recapturar o povo que, com rapidez, iniciou o êxodo (palavra grega que significa: “saída”; cf. 12,37-42; 13,17-20; 14,5-9).

“Acampados junto do mar”. Prepara-se o ápice da saída (êxodo), a passagem pelo mar “vermelho” (grego; em hebraico, é yam suf, “mar dos caniços” ou “dos juncos” (13,18; 15,4; cf. 2,3; 2Rs 9,26) assinala topograficamente a saída do povo: é a última batalha, não combativa, a última fronteira.

O mar Vermelho divide a geografia (entre a África e a Ásia), divide a história e se converte em linha divisória da existência. A passagem pelo mar é como que nascimento do povo de Israel, sua liberdade e independência. Para os israelitas é como paradigma, para nós “passar” é salvar-se. O mar Vermelho é a fronteira do Egito, ultrapassando o mar, o povo de Israel deixa o território do Egito, e consequentemente, ganha outra condição: passa da escravidão à liberdade.

Como o Faraó se aproximasse, levantando os olhos, os filhos de Israel viram os egípcios às suas costas. Aterrorizados, eles clamaram ao Senhor. E disseram a Moisés: “Foi por não haver sepulturas no Egito que tu nos trouxeste para morrermos no deserto? De que nos valeu ter sido tirados do Egito? Não era isso que te dizíamos lá: ‘Deixa-nos em paz servir os egípcios?’ Porque era muito melhor servir aos egípcios do que morrer no deserto” (10-12).

Os israelitas, vendo os soldados e os carros do faraó no encalço, se apavoram e se rebelam contra Moisés e contra Deus. É o primeiro de muitas queixas e insatisfações designado depois com o verbo “murmurar” (cf. 15,24; 16,2; 17,2; Nm 11,4-6; 14,1-4; 20,2s).

A Bíblia do Peregrino (p. 131) comenta: A visão inesperada do perseguidor introduz a primeira crise depois da fuga, prelúdio de outras semelhantes que sucederão. O grito de auxílio ao Senhor é ainda oração, eco dos gritos de socorro no Egito. Em seguida, o medo provoca o protesta conte Moisés. A liberdade é risco, ela se ganha e se defende entre perigos; os israelitas se sentem divididos entre a ânsia de liberdade e o desejo de segurança: no meio do risco, têm saudades da segurança na escravidão. A queixa e amarga e nega o sentido da libertação: “sair para morrer”.

Moisés disse ao povo: “Não temais! Permanecei firmes, e vereis o que o Senhor fará hoje para vos salvar; os egípcios que hoje estás vendo, nunca mais os tornareis a ver. O Senhor combaterá por vós, e vós, ficai tranquilos” (vv. 13-14).

Moisés responde com a fórmula clássica de um oráculo de salvação reafirmando o propósito de Javé para libertar o povo (3,7s; 6,1). O povo deve manter a calma e esperara em silêncio a intervenção de Javé Deus (Is 30,15; Lm 3,26).

“Não temais! Permanecei firmes (ou fiquem parados), e vereis o que o Senhor fará hoje para vos salvar… O Senhor combaterá por vós e vós ficai tranquilos.” Deus convida à fé, os israelitas não precisam lutar pegando as armas. Deus mesmo vai combater. Esta ação de Deus lembrará sua criação (as águas do caos se dividem, o chão seco aparece, as trevas se tornam luz; cf. Gn 1).

Os judeus não leem a Bíblia perguntando “como era naquela época?”, mas atualizam o texto, ou seja, a salvação do seu povo por Deus “hoje” (cf. Lc 2,11). Não se trata de um relato de uma batalha entre povos da antiguidade, mas da ação de Deus que cria e salva.

Stº Agostinho, numa homilia da noite de páscoa, diz: “Quem se põe a caminhar com Deus não é nunca mais alcançado pelo diabo.” Deus é o “guerreiro” (Ex 15,3) e a cidadela do povo de Israel. Javé quer demonstrar com grandes gestos o seu poder. Moisés deve continuar exigindo atos de coragem do povo. O povo mesmo com desconfiança aceita e prossegue o caminho. A fé exigirá sempre um salto no escuro, um abandono à providência de Deus.

O Senhor disse a Moisés: “Por que clamas a mim por socorro? Dize aos filhos de Israel que se ponham em marcha. Quanto a ti, ergue a vara, estende o braço sobre o mar e divide-o, para que os filhos de Israel caminhem em seco pelo meio do mar. De minha parte, endurecerei o coração dos egípcios, para que sigam atrás deles, e eu serei glorificado às custas do Faraó, e de todo o seu exército, dos seus carros e cavaleiros. E os egípcios saberão que eu sou o Senhor, quando eu for glorificado às custas do Faraó, dos seus carros e cavaleiros” (vv. 15-18).

A pergunta de Deus supõe uma peça que falta: uma súplica de Moisés como na oração de 5,22s. Repete-se o esquema de ordem e anúncio (cf. vv. 1-4). A ação avançará para enfrentar o limite extremo do perigo. Aí se mostrará a glória de Javé.

A narrativa da passagem pelo mar é uma mescla de pelo menos duas tradições (cf. leitura de amanhã): a tradição mais antiga fala de certo vento que baixa a maré (v. 21) e permite a passagem dos israelitas, mas não dos carros que são tragados pela subida das águas. Sobrepõe-se uma tradição mais nova, segundo a qual Moises “ergue a vara, estende o braço sobre o mar e divide-o”, assim abre caminho seco entre duas muralhas de água.

“Saberão que eu sou o Senhor, quando eu for glorificado …”. Expressão usada em que lembra o profeta Ezequiel (Ez 6,7.13; 7,4.9; 11,10.12 etc.) mostrando o caráter nacionalista e as vezes discriminador a teologia oficial pós-exílica (Javé com poder universal, israelitas separados como povo eleito, cf. 8,18; 9,4.26; 10,23; 11,7; 33,16). A glória do Senhor se revelará no deserto (16,7.10); na nuvem luminosa do Sinai (24,16s etc.) e depois no templo de Jerusalém (1 Rs 8,10s).

Hoje a amanhã, o salmo responsorial é o cântico de Moisés e Miriam sobre a vitória (Ex 15): “Ao Senhor quero cantar, pois fez brilhar a sua glória: precipitou no mar Vermelho o cavalo e o cavaleiro… O Senhor é um Deus guerreiro, … os soldados e carros do farão jogou no mar.

A Nova Bíblia Pastoral (p. 91) comenta este hino: Até os tempos de Ezequias e Josias, Javé era visto como um Deus entre outros (v. 11,18,11; Dt 10,17), um Deus guerreiro (cf. 15,3), cujo culto e ação se davam na defesa armada em favor das famílias camponesas e de suas colheitas (ver nota a 14,1-14). Um antigo refrão (vv. 21 e 1), atribuído à profetisa Miriam (cf. Jz 4,4; 5,1.20-21; 1Sm 2), foi reelaborado no ambiente do Templo e do povo consagrado a Javé (vv. 17-18; cf. Dt 7,6; Sl 74,2; 78,54), dando origem ao cântico de Moises.

Evangelho: Mt 12,38-42

Nos cap. 11 e 12 de Mt, Jesus começa se retirar dos ataques dos adversários. No evangelho de hoje, Jesus se nega a realizar um sinal exigido e anuncia um julgamento sobre Israel. Aos seus contemporâneos que não querem acolhê-lo, Jesus opõe os pagãos de outrora que aceitaram a palavra de Salomão e de Jonas.

Alguns mestres da Lei e fariseus disseram a Jesus: “Mestre, queremos ver um sinal realizado por ti.” (v. 38).

Aos fariseus como adversários principais de Jesus em Mt associam-se os “mestres da Lei”. Na época do evangelista (cerca de 80 d.C.), fazem parte dos fariseus e se identificam com este partido que sobreviveu a destruição de Jerusalém em 70 d.C e representa os adversários da comunidade judeu-cristã à qual o evangelista escreve por volta de 80 d.C. (cf. 23,2-29).

Pelo contexto, o que pedem a Jesus é um “sinal” (cf. 24,3.30) ou prodígio que garante sua missão. Há sinais que garantem antecipadamente (Jz 6,36-40), outros confirmam o já acontecido (cf. Ex 3,12). Aqui, o pedido de um sinal é feito de conformidade com a tradição judaica, segundo a qual o Messias devia operar sinais que o acreditassem aos olhos do seu povo (cf. 1Cor 1,22; Mt 16,1; 24,3.30), mas com indubitável má intenção e assimilando sinal e prodígio.

Mt copia este texto de duas fontes: Mc 8,11s (Jesus nega um sinal) e Q (Lc 11,29-32: Jesus se refere a Jonas e a rainha do sul). Mt repete em 16,1 o mesmo pedido, feito pelo fariseus e saduceus “para tentá-lo” (cf. 4,1-11), pedindo um “sinal do céu” (Ap 12,1.3; 15,1; cf. 1Sm 12,18; 1Rs 18,38; o “céu” é para os judeus contemporâneos uma maneira de designar Deus sem pronunciar o seu nome inefável, Dn 4,23; 1Mc 3,18 etc.; cf. Lc 15,18.21; 20,4; Mt 3,2 etc.).

“Os judeus pedem sinais” (1Cor 1,22), prodígios que exprimem e justifiquem a autoridade que Jesus reivindica (cf. Dt 13,1s; 1Sm 10,1-7; 1Rs 13,3; 2Rs 19,29; 20,8-11; Is 7,11s; cf. Lc 1,18). Só em João, os milagres de Jesus são chamados “sinais” (Jo 2,11 etc.; mas no final, em 20,29, Jesus parabeniza os que crêem sem terem visto). Aqui em Mt, os milagres já realizados não bastam, os fariseus atribuem as curas de Jesus ao chefe dos demônios (v. 24), eles querem um sinal especial (do céu) à semelhança dos prodígios do êxodo ou de Elias.

Jesus respondeu-lhes: “Uma geração má e adúltera busca um sinal, mas nenhum sinal lhe será dado, a não ser o sinal do profeta Jonas (v. 39).

Esta “geração” já rejeitou João Batista (vv. 12-14); geração aqui não designa Israel, mas os contemporâneos de Jesus que não demonstraram fé nele. Quem não tem fé, é infiel. A partir de Oseias, a idolatria era descrita como “adultério” que viola a aliança com Javé Deus (cf. Os 1,2; 3,1; Is 1,21; Jr 2,2; 3,1; 3,6-12; 13,26s; Ez 16,38; 23,45 etc.). Jesus apresenta a era messiânica como núpcias (Mt 22,1-14; 25,1-13) revelando-se como noivo-esposo (9,15; cf. Jo 3,29; 1Cor 6,15-17; 2Cor 11,2; Ef 5,25-33; Ap 21,2). No juízo final, coisa (ou pessoa) “má” será condenada (7,17s; 12,34s; 13,38.49)

Em 16,4, Mt não precisa, como aqui no v. 40, o sentido do “sinal de Jonas”. Já em Mc 8,12, Jesus afirma que esta geração não terá “nenhum sinal”, após ter realizado milagres que já apresentou como sinais (Mt 11,4; 12,28). Outra fonte (além de Mc) que Mt e Lc têm em comum (chamada fonte Q), apresenta “a não ser o sinal de Jonas” e em seguida a “rainha do sul” (vv. 39b-42). Aos seus contemporâneos que não querem acolhê-lo, Jesus opõe os pagãos de outrora que aceitaram a palavra de Salomão e de Jonas.

Com efeito, assim como Jonas esteve três dias e três noites no ventre da baleia, assim também o Filho do Homem estará três dias e três noites no seio da terra (v. 40).

Este v. 40 é próprio de Mt. O evangelista mias velho, Mc, suprime toda e qualquer alusão a Jonas, provavelmente porque a julga muito difícil para os seus leitores greco-romanos (cf. Mc 8,12). Mas na tradição judaica dos leitores de Mt, Jonas era célebre pela sua libertação miraculosa, bem mais do que pela sua pregação aos pagãos, o que constituía antes um pormenor chocante. Mt cita Jn 2,1: “Jonas esteve três dias e três noites no ventre da baleia” (o cântico em seguida interpreta o ventre do peixe com imagens mitológicas da morte: Jonas foi salvo “do seio do xeol” da morte, Jn 2,3s).

“Três dias” é simbólico no judaísmo (“depois de três dias” e “no terceiro dia” pode designar o mesmo intervalo): Deus intervém depois de três dias em favor dos justos (cf. Gn 22,4; 42,17s; Ex 19,11.16; Js 2,16; Os 6,2), “assim também o Filho do Homem… no seio da terra”; para Mt, Jesus é o “Filho do homem” cuja vida, sofrimento e morte, ressurreição, ascensão e parusia (volta triunfal; cf. 24,30; 25,31s) são apresentados no evangelho. Provavelmente, Mt ainda não pensa numa “descida na morada dos mortos” (desde Irineu, séc. II; cf. 1Pd 3,18-20), mas na sepultura e ressurreição (sem explicitar esta palavra; cf. 27,62s “depois de três dias ressuscitarei”.

Os adversários devem saber que Jesus, ao se referir assim à própria morte e ressurreição, está implicando a eles, que já estão tramando meios para eliminá-lo (v. 14). Com a condenação de Jesus, estes representantes de Israel estão provocando o sinal de Jonas (a morte e a ressurreição de Jesus), mas não será mais um sinal para Israel, mas contra Israel porque não acreditarão (27,62-66; 28,11-15). A resposta do Senhor será o chamado dos pagãos (28,16-20). Em nosso texto segue o testemunho de dois pagãos (vv. 41-42) que sinaliza desde já a mudança do caminho do Deus de Israel rumo aos pagãos.

Ora, o sinal é esse: a pessoa de Jesus, seus ensinamentos e milagres (Mt acrescenta a ressurreição); mas como esta geração não quer acolhê-lo, em lugar de sinal se convocarão duas testemunhas de acusação que no final das contas deporão num juízo de comparativo de agravantes (cf. Ez 16,46-52).

No dia do juízo, os habitantes de Nínive se levantarão contra essa geração e a condenarão, porque se converteram diante da pregação de Jonas. E aqui está quem é maior do que Jonas (v. 41).

Em Lc 11,19s (na fonte Q) falta a referência à morte e ressurreição, o sinal de Jonas é a pregação de Jesus, que era um sinal para seus contemporâneos, como Jonas o fora para os ninivitas. Os ninivitas, aliás, não eram testemunhas da salvação de Jonas do ventre da baleia, apenas da “pregação”. Essa última interpretação está, aliás, é subentendida aqui no v. 41.

O relato de Jonas é polivalente e recebeu diversas explicações: morte e ressurreição (Jn 2,1), pregação aos pagãos e sua conversão (Jn 3-4). A conversão de um grande inimigo tradicional de Israel (Nínive era capital do império assírio que dominou o Oriente Médio de 900 a 600 a.C.) se voltará no juízo final contra os impenitentes que não creram na pregação de Jesus (e na sua ressurreição).

O profeta israelita Jonas não fez milagres em Nínive, mas suas poucas palavras converteram esta grande cidade pagã. Seu anúncio do juízo provocou o arrependimento dos pagãos e o perdão de Deus. Se os pagãos se converteram a partir de um dos “profetas menores”, quanto mais Israel devia se converter, pois Jesus é “maior do que Jonas”, ele é o “Filho do Homem”, o futuro juiz do mundo (cf. 25,31s). Já João Batista era “mais que um profeta” (como precursor; 11,9s); Jesus mais ainda. Já antes da ressurreição, os ensinamentos e curas de Jesus devem ser sinais suficientes para crer.

No dia do juízo, a rainha do Sul se levantará contra essa geração, e a condenará, porque veio dos confins da terra para ouvir a sabedoria de Salomão. E aqui está quem é maior do que Salomão” (v. 42).

A “rainha do Sul” veio de Sabá (provavelmente a Etiópia ou o sul da Arábia, o atual Yêmen) para admirar a sabedoria do rei Salomão (1Rs 10,1-10), na Bíblia o sábio por excelência (1Rs 3; 5,9-14). Mas Jesus é mais sábio do que ele.

Ele supera a profecia e a sabedoria dos antigos, cf. 1Cor 1,22s: “Os judeus pedem sinais, e os gregos andam em procura de sabedoria; nós, porém, anunciamos Cristo crucificado, que para os judeus é escândalo e para os gentios é loucura”. Jesus é mais do que um rei, até o mais sábio, é mais do que um profeta, até o mais eficiente; converterá mais povos pagãos através da sua palavra e do seu exemplo (morte e ressurreição, cf. 28,16-20).

O site da CNBB comenta: Nós estamos diante de Jesus, alguém que é muito mais do que Jonas, alguém que é muito mais do que Salomão, mas alguém que só é grande para quem o conhece e acredita nele. Estamos diante de Jesus, o próprio Filho de Deus que se fez homem e veio habitar no meio de nós para nos dar toda sorte de bênçãos e graças que vêm do próprio Deus. Estamos diante daquele que nos revela o Pai e o seu plano de amor. Estamos diante daquele que nos envia o Espírito Santo. Estamos diante daquele que nos envia em missão porque quer que todas as pessoas reconheçam que estão diante dele, possam conhecê-lo melhor e usufruir de tudo de bom que ele nos concede no seu amor.

 

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