25 de junho de 2016 – 12ª semana sábado

Leitura: Lm 2,2.10-14.18-19

Este livro, embora entre os Escritos (sapiencais) na Bíblia Hebraica, encontra-se na parte profética nas traduções grega (LXX) e latina (Vulgata de S. Jerônimo) que deram também o título “Lamentações” e designam Jeremias como autor. Esta tradição se apoia em 2 Cr 35,25 e no conteúdo destes cânticos que combinam de fato com este profeta que anunciava a destruição de Jerusalém em 587 a.C.. Mas o proprio profeta naõ concordaria com certas afirmações de Lm (2,9: apagou-se a profecia; 4,20 louvor ao rei Sedecias; 4,17 esperar ajuda do Egito); também era mais espontâneo do que a forma artística destes cânticos que são acrósticos, ou seja, cada estrofe dos primeiros quatro poemas (capítulos) começa com uma letra do alfabeto hebraico na sequência, e o quinto tem o mesmo número de versículos do que o alfabeto hebraico (22).

Os gêneros literários são cantos de luto (caps. 1; 2 e 4) e de lamentação individual (cap. 3) e coletiva (cap. 5, em latim: Oração de Jeremias). Certamento estes cânticos foram estritos após a destruição da cidade e, provavelmente, entoados na área do templo onde se celebrava ainda um culto apos a destruição do templo (Jr 41,5). Ainda hoje são recitatos pelos judeus na memória dos eventos de 587 a.C. (lembrando que a cidade e o templo foram destruídos outra vez em 70 d.C. pelos romanos). A Igreja faz uso deles na Semana Santa, lamentando com tristeza o sofrimento de Jesus em Jerusalém.

O Senhor destruiu sem piedade todos os campos de Jacó; em sua ira deitou abaixo as fortificações da cidade de Judá; lançou por terra, aviltou a realeza e seus príncipes (v. 2).

No ano 587 a.C., a cidade e o templo de Jerusalém foram destruídos pelo exército do rei da Babilônia, Nabucodonosor (cf. 2Rs 25; leitura de sexta-feira). Com isso acabou-se o culto com os sacrifícios e também o reino do Sul (“Judá”) com a dinastia davídica. Antecedeu em 722 a destruição do reino do Norte, chamado Israel, ao qual podem aludir “os campos de Jacó” (Jacó foi o apelido de Israel, cf. Gn 32,29; 35,10).

Atrás destes eventos históricos, o autor vê a “ira… sem piedade” de Javé (traduzido por “Senhor”), desprezado e ofendido com a constante infidelidade de Israel e Judá a com seu Deus que os libertou do Egito e selou aliança com seu povo.

Em Jr 6,26, o profeta incentiva ”Filha, meu povo,… faça luto como se fosse pelo filho único, uma amarga lamentação: ‘Ai, de repente veio o devastador’” (cf. Jr 5,31).

10Sentados no chão, em silêncio, os anciãos da cidade de Sião espalharam cinza na cabeça, vestiram-se de saco; as jovens de Jerusalém inclinaram a cabeça para o chão. 11Meus olhos estão machucados de lágrimas, fervem minhas entranhas; derrama-se por terra o meu fel diante da arruinada cidade de meu povo, vendo desfalecerem tantas crianças pelas ruas da cidade. 12Elas pedem às mães: “O trigo e o vinho, onde estão?” E vão caindo como derrubadas pela morte nas ruas da cidade, até expirarem no colo das mães. 

Em Dt 28,47-68, Moisés avisou o que iria acontecer se o povo não escutasse a voz do Senhor: a destruição dos muros da cidade por um povo “que não dá anteção ao ancião nem tem piedade das crianças”, e a fome e o exílio em seguida.

Quem sobrou da guerra, são anciãos, mulheres e crianças. Não há sinais de festa, os anciãos fazem gestos de penitência “espalharam cinza na cabeça, vestiram-se de saco” (cf. Is 58,5; Jn 3,6.8), sem motivação e esperança, “as jovens de Jerusalém inclinaram a cabeça para o chão” (cf. Is 58,4).

Com quem te posso comparar, ou a quem te posso assemelhar, ó cidade de Jerusalém? A quem te igualarei, para te consolar, ó cidade de Sião? Grande como o mar é tua aflição; quem poderá curar-te? Teus profetas te fizeram ver imagens falsas e insensatas, não puseram a descoberto a tua malícia, para tentar mudar a tua sorte; ao contrário, deram-te oráculos mentirosos e atraentes (vv. 13-14).

A aflição é grande, como ferida sem cura (cf. Jr 30,12).

Falsos profetas (Jr 5,31; 14,13-16; 29,8; Ez 13,10) a serviço da corte, como adversários de Jeremias (cf. Jr 28), não criticaram os desvios morais, politicos e religiosos, ao contrário prometeram paz e segurança ao povo iludido:  Naõ vereis a espada e nem a fome virá sobre vós”, mas agora as pessoas a quem advinharam estão mortas pela fome e espada nas ruas de Jerusalém. Ninguém as sepultará (Jr 14,14-16). Mas Javé disse a Jeremias para entoar uma lamentação, arrependendimento em nome do povo e esperança em Javé por causa do nome de Deus e sua aliança com o povo.

Grite o teu coração ao Senhor, em favor dos muros da cidade de Sião; deixa correr uma torrente de lágrimas, de dia e de noite. Não te concedas repouso, não cessem de chorar as pupilas de teus olhos. Levanta-te, chora na calada da noite, no início das vigílias, derrama o teu coração, como água, diante do Senhor; ergue as mãos para ele, pela vida de teus pequeninos, que desfalecem de fome em todas as encruzilhadas (vv. 18-19). 

Não só a tristeza sobre a ruina da cidade de Jerusalém (construída sobre o morro de “Sião”) move os autores, mas também o arrependimento e a confiança “diante do Senhor”, erguendo “as mãos para ele” em oração, súplica e intercessão pelos “pequeninos” que desfalecem de fome, as crianças e os pobres que são inocentes dos pecados das lideranças que levaram Jerusalém a perdição.

Há esperança, porque Javé Deus não é indiferente, ouviu o clamor do seu povo no Egito e viu sua miséria (Ex 3,7), defende os órfãos e viúvas (Ex 22,21s). Jeremias profetiza uma aliança nova (Jr 31,31-34), Deutero-Isaias anunciará a volta do exílio (Is 40,1 “Consolai, consolai meu povo…”). Jesus assegura o reino de Deus aos pobres (humildes e pequeninos) e consolo para os aflitos (cf. Mt 5,3-12).

Evangelho: Mt 8,5-17

O evangelho de hoje apresenta uma cura à distância; é o segundo milagre de Jesus em Mt. Como em Lc 7,1-10, é narrado logo após o sermão da planície (Lc; em Mt: da montanha); Mt só inseriu antes a cura do leproso (vv. 1-4; cf. evangelho de ontem), que Lc já tinha contado bem antes (Lc 5,12-16; seguindo o roteiro de Mc).

Isso leva a conclusão de que a cura à distância já estava numa fonte comum de Mt e Lc. Mt e Lc usaram a evnagelho de Mc e também uma antiga coleção catequética de palavras de Jesus, chamada Q que se perdeu na história (mas se conservou em Mt e Lc, por ex., este sermão da montanha/planície). Como esta cura não se encontra em Mc, só há duas possilbilidades:  Ou já estava escrita em Q, ligada ao sermão (mas Q só tinha palavras de Jesus, não milagres), ou segundo outra hipótese, havia outra edição ampliada e atualizada de Mc (chamada Deutero-Marcos) que já continha sermão e cura juntos.

Obviamente a função desta cura à distância já na fonte era mostrar a eficiência da Palavra de Jesus logo após o sermão, além de abrir o evangelho aos pagãos.

Quando Jesus entrou em Cafarnaum, um oficial romano aproximou-se dele, suplicando: ”Senhor, o meu empregado está de cama, lá em casa, sofrendo terrivelmente com uma paralisia.” Jesus respondeu: “Vou curá-lo” (vv. 5-7).

Jesus volta a Cafarnaum, uma cidade de fronteira, que Jesus tinha escolhido para morar (4,13; cf. Mc 2,1). Lá encontra um “centurião” (lit.), um oficial que comanda cem soldados (cf. 27,54p; At 10,1; 21,32; 22,25). É um pagão, não, porém, necessariamente romano. Herodes Antipas, que era o administrador da Galileia, recrutou suas tropas em todas as regiões circunvizinhas. Em Jo 4,46-53, Jesus cura o filho de um oficial de Herodes à distância.

Também em nosso evangelho de hoje, o centurião pede a cura do seu “filho” e não do seu “empregado” (como traduz nossa liturgia; cf. Lc 7,2), porque Mt usa o termo grego pa~is (daí peda-gogia) que significa “menino” (cf. 2,16; 17,15.18; duplo sentido em Is 42,1; Mt 12,18; At 3,13.26; 4,25,27), enquanto Mt usa outro termo para designar um “servo, escravo” em v. 9!

O oficial disse: “Senhor, eu não sou digno de que entres em minha casa. Dize uma só palavra e o meu empregado ficará curado (v. 8).

O centurião reconheceu Jesus como “Senhor” (vv. 6.8; cf. v. 2; 7,21-22; etc.; At 2,36; Fl 2,11), expressando sua fé, mas também respeita os costumes e as leis do país. Às palavras de Jesus: “Vou curá-lo?” (v. 7 pode ser uma pergunta), ele confessa que não é digno e não se atreve a hospedar Jesus, porque sabe que os judeus não entram nas casas dos pagãos para não se tornarem impuros (cf. Jo 18,28; At 11,3). Jesus, como judeu, tornar-se-ia impuro se entrasse na casa dele.

Na sua humildade pede que baste uma palavra de Jesus para curar o filho paralisado. Seu pedido (um exemplo de fé e humildade) entrou na liturgia da missa. Antes de receber o corpo de Cristo confessamos: “Senhor, eu não sou digno de que entreis em minha morada (corpo como morada da alma), mas dizei uma palavra, e serei salvo” (cf. Jr 30,31: “Quem ousaria aproximar-se de mim?”).

Pois eu também sou subordinado e tenho soldados debaixo de minhas ordens. E digo a um: ‘Vai!’, e ele vai; e a outro: ‘Vem!’, e ele vem; e digo ao meu escravo: ‘Faze isto!’, e ele faz” (v. 9).

O centurião crê que Jesus é capaz de curar, mesmo sem estar presente fisicamente; basta dar uma ordem para que aconteça a cura. Sua experiência militar é imagem para expressar esse poder. Provavelmente quer dizer: “Se eu como homem subalterno posso dar ordens, quanto mais o Senhor!” (J. Crisóstomos: “Tú és Deus-Senhor, eu sou só um homem”). Um modo de fazer, próprio de soberanos e autoridades, é por meio da palavra, ou seja, dando ordens é fazer. Dessa condição são as ordens criadoras de Deus (Gn 1: Deus falou e assim se fez; cf. Sl 33); assim a palavra de Jesus se mostra eficaz.

Quando ouviu isso, Jesus ficou admirado, e disse aos que o seguiam: “Em verdade, vos digo: nunca encontrei em Israel alguém que tivesse tanta fé (v. 10). 

Solenemente, Jesus expressa sua admiração “aos que o seguiam” (às multidões de v. 1): “Em verdade vos digo, nunca encontrei em Israel alguém que tivesse tanta fé”. A fé do centurião se parece com a de Abraão (cf. Gn 15,6), é uma confiança incondicional no poder do Senhor (cf. Hb 11,1: “A fé é um modo de possuir desde agora o que se espera, um meio de conhecer realidades que não se vêem”).

Eu vos digo: muitos virão do Oriente e do Ocidente, e se sentarão à mesa no Reino dos Céus, junto com Abraão, Isaac e Jacó, enquanto os herdeiros do Reino serão jogados para fora, nas trevas, onde haverá choro e ranger de dentes” (vv. 11-12).

Esta frase encontra-se também em Lc 13,28s, depois da metáfora da porta estreita (Lc 7,24-27; Mt a colocou dentro do sermão da montanha, cf. Mt 7,13s, cf. 7,22).

Inspirado em Is 25,6; 55,1-2; Sl 22,27 etc., o judaísmo apresentou a era messiânica muitas vezes sob a imagem de um festim (cf. 22,2-14; 26,29p; Lc 14,15; Ap 3,20; 19,9). Jesus vislumbra a rejeição do messias e do evangelho pelo seu próprio povo (Mt 27,25), enquanto os pagãos demonstram mais abertura, ou seja, fé nele. Eles vão tomar o lugar dos judeus, que são “herdeiros” (lit. filhos) naturais das promessas (cf. 21,43; Rm 9,3-5), mas não acreditando no Cristo ficarão “fora nas trevas” (22,13; 25,30) e com “choro e ranger de dentes” (expressão de dor terrível em Mt; cf. 13,42.50; 22,13; 24,51; 25,30).

Então, Jesus disse ao oficial: “Vai! E seja feito como tu creste.” E naquela mesma hora o empregado ficou curado (v. 13).

Jesus atende à fé do oficial: “Vai! E seja feita como tu creste” (“seja feita” lembra o pedido do Pai-Nosso em 6,10). Brevemente consta-se a cura “naquela mesma hora”. Atendendo ao pedido de um pagão, Jesus mostra que as fronteiras do Reino vão muito além do mundo estreito da pertença à uma origem privilegiada. A fronteira agora é a fé na palavra libertadora de Jesus. Mesmo pertencendo ao grupo dos que se consideram salvos, se não houver essa fé, também não haverá possibilidade de entrar no Reino de Deus.

Para a comunidade de Mt, o centurião torna-se figura de identificação (como já era o centurião em Mc 15,39), homem de fé e humildade que respeita a lei e a preferência de Israel (cf. 15,21-28) e ao mesmo tempo símbolo da comunidade “católica”, ou seja, de “todos os povos” que confiam na palavra de Jesus mesmo sem sua presença física (28,20).

A Bíblia de Jerusalém (p.1852), comenta sobre a fé nos evangelhos sinóticos:

Essa fé, que Jesus requer desde o princípio da sua atividade (Mc 1,15) e que ele continuará a requerer sempre, é um sentimento de confiança e de abandono pelo qual o homem desiste de contar com os seus próprios pensamentos e com suas forças, para entregar-se a palavra e ao poder daquele em que crê (Lc 1,20.45; Mt 21,25p.32). Jesus exige-a sobretudo por ocasião de seus milagres (8,13; 9,2p.22p.28-29; 15,28; Mc 5,36p; 10,52p; Lc 17,19), que são menos atos de misericórdia do que sinais da sua missão e do reino (8,3 etc., cf. Jo 2,11); assim ele não pode realizá-lo quando não encontra a fé que lhes pode dar o verdadeiro sentido (12,38-39; 13,58p; 16,1-4). Exigindo um sacrifício do Espírito e de todo ser, a fé é um difícil gesto de humildade (18,6p), que muitos se recusam a fazer, particularmente em Israel (8,10p; 15-28; 27,42p; Lc 18,8), ou o fazem pela metade (Mc 9,24; Lc 8,13). Os próprios discípulos demoram a crer (8,26p; 14,31; 16,8; 17,20p), mesmo depois da ressurreição (28,17; Mc 16,11-14; Lc 24,11.25.41). Até a fé mais sincera do seu chefe, a “rocha” (16,16-18) será abalada pelo escândalo da paixão (26,69-75p), mas triunfará dele (Lc 22,23). A fé, quando forte, opera maravilhas (17,20p; 21,21p; Mc 16,17), alcança tudo (21 ,22p; Mc 9,23), particularmente a remissão dos pecados (9,2p; Lc 7,50) e a salvação, da qual é a condição indispensável (Lc 8,12; Mc 16,16, cf. At 3,16).

Entrando Jesus na casa de Pedro, viu a sogra dele deitada e com febre. Tocou-lhe a mão, e a febre a deixou. Ela se levantou, e pôs-se a servi-lo (vv. 14-15).

Como terceiro milagre, Mt conta a cura da sogra de Pedro. Para Mc (e Lc) é o milagre que seguia à cura de um homem possuído na sinagoga de Cafarnaum, mas este foi omitido por Mt por ser ofensivo aos ouvidos dos seus leitores judeu-cristãos. Mas também em Mt, a cura da sogra respresenta a cura de uma mulher em casa de família, depois da cura de um homem no espaço público (em Mt: na entrada da cidade, com o centurião; em Mc, na sinagoga, o possuído).

O milagre da cura da sogra de Pedro é tão pequeno que corre o risco de passar despercebido; Mt abreviou ainda mais o relato de Mc, sem o pedido dos apóstolos (cf. Mc 1,30; Lc 4,38).

Mt não fala mais nada sobre a família de Pedro que era casado (cf. 1Cor 9,5), para Mt só importa a ação de Jesus. A presença de Jesus na comunidade liberta as pessoas do mal. Em resposta, as pessoas libertas se põem a serviço da comunidade.

Quando caiu a tarde, levaram a Jesus muitas pessoas possuídas pelo demônio. Ele expulsou os espíritos, com sua palavra, e curou todos os doentes, para que se cumprisse o que foi dito pelo profeta Isaías: “Ele tomou as nossas dores e carregou as nossas enfermidades” (vv. 16-17).

O sumário em v. 16 mostra que as três curas anteriores eram exemplos de muitas outras. Mt copiou as palavras de Mc 1,32-34 e salienta que Jesus “curou todos os doentes”. Em v. 17, Mt substituiu o segredo do messias (a ordem de Jesus de não divulgar seus milagres e sua identidade de messias/Filho de Deus que Mc havia anotado tantas vezes para evitar o mal-entendido de um messias nacionalista e guerreiro). Em vez disso, Mt emprega mais um cumprimento da profecia: “para se cumprisse o que foi dito pelo profeta…” (cf. 2,15.17.23; 8,17; 12,17; 13,35; 21,4; 26,54.56; 27,9; e ainda 3,3; 11,10; 13,14).

”Ele tomou nossas dores e carregou as nossas enfermidades” (Is 53,4). Para Isaías, o servo de Javé “tomou” sobre si nossas dores pelo seu próprio sofrimento expiador. Mt entende que Jesus as “tomou”, removendo-as através de suas curas miraculosas. Outras vezes Mt se refere às profecias de Is a respeito do servo de Javé. Em 12,18-21, cita Is 42,1-4 (em grego, a palavra significa mais “menino” do que “servo” e, neste sentido, já foi aplicada no batismo de Jesus, o “Filho de Deus”, cf. 3,17p). Em 26,28, Mt acrescenta que o sangue de Jesus será derramado por muitos “para remissão dos pecados” (cf. Is 53,12; cf. Jo 1,29). Assim o “servo-filho” vem tomar sobre si a expiação dos pecados e pode aliviar os homens de seus males e dores que são consequência e pena do pecado.

O site da CNBB comenta: Ele tomou as nossas dores e carregou sobre si as nossas enfermidades. Jesus é solidário com todos os que sofrem e é sempre uma presença de amor em suas vidas. A sua presença manifesta o amor que Deus tem pelo gênero humano. Quem tem fé verdadeira é sempre capaz de ver a presença de Jesus na sua própria vida, principalmente nos momentos de sofrimento e de dor, e sente os efeitos dessa presença amorosa. O verdadeiro discípulo de Jesus é aquele que manifesta a todos os que sofrem esta presença e esta solidariedade de Jesus, e o faz através do serviço, ou seja, tornando-se ele próprio uma extensão do braço amoroso de Jesus que atua nos momentos difíceis da vida de todos.

 

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