27 de janeiro de 2018 – Sábado, 3ª semana sábado

Leitura: 2Sm 12,1-7a.10-17

Começam as tragédias de Davi. Pela primeira vez, suas ações (cap. 11: adultério e homicídio, cf. leitura de ontem) são condenadas por Deus (v. 9; cf. 1Rs 15,5; Sl 51,2). O cap. 12 tem como base um antigo relato sobre doença e morte do primeiro filho com Betsabeia (fruto do adultério) e o nascimento de Salomão (vv. 15b-25). A ideia fundamental é a que está presente em 7,1-17 (cf. leitura de quinta-feira passada): Apesar dos crimes de Davi, sua “casa” (dinastia) será estabelecida.

A intervenção do profeta Natã (vv. 1-7a.13-15: a parábola, a confissão de Davi e o perdão divino que salva sua vida, mas não a do primogênito de Betsabeia) pode não ter figurado na narrativa primitiva (em v. 22, Davi parece ignorar que a criança está condenada). Mas as duas tradições são igualmente antigas e testemunham um mesmo sentimento religioso: o crime de Davi é vil, mas seu arrependimento lhe vale o perdão de Deus.

No centro do relato, o redator deuteronomista explica, pelo princípio da retribuição, certos eventos ulteriores: Davi tomou Betsabeia, mulher de outro, por isso suas mulheres lhe serão tomadas (vv. 11-12; cf. 16,20-22), mandou matar Urias, esposo dela, por isso sua própria vida correrá risco nas revoltas (a partir de cap. 15).

O Senhor mandou o profeta Natã a Davi. Ele foi ter com o rei e lhe disse-lhe: (v. 1a).

A Bíblia do Peregrino (p. 572) comenta: Quando os homens se calam, a palavra de Deus se levanta para acusar. Os homens têm motivos para se calar: por complacência cortesã, por medo de subordinados. Talvez corressem por Jerusalém comentários maliciosos, reprovadores ou indulgentes, da conduta real. O autor não recolhe a do povo.

O mais grave é que a consciência de Davi também se cala; ao profeta que pronunciou a promessa dinástica (cap. 7), cabe agora pronunciar a acusação e a sentença condenatória, em nome de Deus. É encargo arriscado, e o profeta prepara o oráculo com uma parábola. O primeiro verbo é “mandou”: o Senhor toma a iniciativa que no capítulo anterior Davi tinha tomado.

O envio de um profeta da parte do Senhor é indicado do mesmo modo em Jz 6,8 e 1Sm 12,8.11. A intervenção de um profeta é excepcional na história da sucessão do trono, onde tanto espaço é dado às intrigas e paixões humanas; aqui destaca o significado teológico.

“Numa cidade havia dois homens, um rico e outro pobre. O rico possuía ovelhas e bois em grande número. O pobre só possuía uma ovelha pequenina, que tinha comprado e criado. Ela crescera em sua casa junto com seus filhos, comendo do seu pão, bebendo do mesmo copo, dormindo no seu regaço. Era para ele como uma filha. Veio um hóspede à casa do homem rico, e este não quis tomar uma das suas ovelhas ou um dos seus bois para preparar um banquete e dar de comer ao hóspede que chegara. Mas foi, apoderou – se da ovelhinha do pobre e preparou-a para o visitante” (vv. 1b-4).

O início da parábola recorda o provérbio: “O rico e o pobre se encontram: o Senhor fez os dois” (Pr 22,2). Esta parábola é a primeira na Bíblia (com certa exceção da fábula sobre Abimelec em Jz 9,1-15) Jesus se servirá muitas vezes deste gênero literário sapiencial.

A Bíblia do Peregrino (p. 572) comenta:

A parábola é breve e eficaz. Ritmo e sonoridade estão muito estetizados, sobretudo em duplas paralelas e opostas. Tudo é anônimo, reduzido a tipos elementares: o homem rico, o homem pobre, o homem viajante; anônima é a cidade. E “um, um, um”, repetido no texto hebraico, culmina na quarta vez em “uma ovelhinha”.

À oposição dos personagens se soma a do desenvolvimento: o rico “tem” simplesmente, o pobre cuida, atende, convive; o que num é relação de posse, no outro é relação quase pessoal, (e por ai se torna transparente a parábola).

Três palavras se referem ao capítulo precedente: “comia, bebia, deitava-se”. Não há alusão explícita ao verbo matar, implicitamente pode aludir ao verbo hml (poupar, perdoar). É difícil saber se o verbo ‘sah= fazer, preparar, significava já oprimir, violentar, em caso afirmativo, a frase é terrivelmente ambígua.

Davi ficou indignado contra esse homem e disse a Natã: “Pela vida do Senhor, o homem que fez isso merece a morte! Pagará quatro vezes o valor da ovelha, por ter feito o que fez e não ter tido compaixão”. Natã disse a Davi: “Esse homem és tu!” (vv. 5-7a).

Natã propôs a Davi uma parábola judicial levando o rei a pronunciar sobre um caso fictício uma sentença aplicável a um caso real: o dele mesmo (cf. 2Sm 14,1-20; 1Rs 20,38-43). Davi escutou a parábola como um caso que ele tem de sentenciar com sua autoridade suprema, e a sentencia sem perguntar nomes. O crime descrito na ficção, materialmente, não passa de um simples roubo, mas pela maldade da ação, merece a sentença de morte, não prevista na lei. A compensação do quádruplo de v. 6, porém, está prevista na lei (Ex 21,37).

Então o profeta dá um nome ao rico da parábola: “Esse homem és tu”. Com ele nomeia também o pobre e sua ovelha (Urias e sua esposa Betsabeia). A palavra divina, embora simples ficção, interpreta e encurrala o homem, é como luz ou espada (símbolo da justiça) que penetra e delata, como diz Hb 4,12s.

“Assim diz o Senhor, o Deus de Israel: … Por isso, a espada jamais se afastará de tua casa, porque me desprezaste e tomaste a mulher do hitita Urias para fazer dela a tua esposa” (vv. 7b.10).

O redator deuteronomista apresenta a sentença como oráculo de Senhor e, conservando a clássica correspondência de delito e pena (a espada jamais se afastará de tua casa/família), alude às revoltas futuras e à morte sangrenta dos três filhos de Davi que deveriam ocupar o trono prioritariamente: Amnon (cap. 13), Absalão (cap. 14-18) e Adonias (1Rs 1-2). Mas quem vai suceder Davi, será Salomão (1Rs 1-2).

“Assim diz o Senhor: Da tua própria casa farei surgir o mal contra ti e tomarei as tuas mulheres, sob os teus olhos, e as darei a um outro, e ele se aproximará das tuas mulheres à luz deste sol. Tu fizeste tudo às escondidas. Eu, porém, farei o que digo diante de todo o Israel e à luz do sol” (vv. 11-12).

“Farei surgir o mal”; o verbo heqim “fazer surgir, nascer, estabelecer, cumprir” é um dos verbos típicos da promessa dinástica (surgirá descendência douradoura, o messias:  cf. cap. 7); aqui toma um complemento terrível: o “mal”, a desgraça como resposta ao mal que Davi fez. Seu filho Absalão conspirará contra seu próprio pai Davi (cap. 15). Davi terá de fugir e, num golpe de estado, Absalão tomará a cidade, o palácio e se aproximará as mulheres de Davi (16,20-22; lit. deitará-se, cf. Gn 19,32.34s; 30,15s; 39,7.12.14).

Davi disse a Natã: “Pequei contra o Senhor”. Natã respondeu-lhe: “De sua parte, o Senhor perdoou o teu pecado, de modo que não morrerás! Entretanto, por teres ultrajado o Senhor com teu procedimento, o filho que te nasceu morrerá”. E Natã voltou para a sua casa.  (vv. 13-15a).

A resposta de Davi é brevíssima: “Pequei contra o Senhor”. Iluminado pela palavra do Senhor descobre sua situação diante de Deus e confessa sem comentário seu pecado. O salmo responsorial 51(50) expressa seu arrependimento com mais palavras significativas.

Como porta-voz de Deus, o profeta Natã declara o perdão de Deus, anulando a sentença de morte. Mas uma pena é imposta a Davi, se lhe comuta a pena de morte na perda do filho do pecado. O pai é castigado no filho ao perdê-lo.

O pecado não é somente a violação de certa ordem moral ou social, mas antes de tudo a ruptura de uma relação pessoal entre o homem e Deus (cf. Gn 39,9; Sl 51,6; 59,2) que só Deus pode restabelecer (Sl 65,4; cf. Mc 2,5-6p). “Por teres ultrajado o Senhor”, tradução corrigida. O hebraico traz: “ultrajado os inimigos de Javé”, para evitar uma blasfêmia.

A Tradução Ecumênica das Bíblia (p. 468) comenta; O anúncio da morte da criança prepara a transição para o relato, mais antigo, dos vv. 15b-25; permite também legitimar o nascimento de Salomão, já que o pecado de Davi foi expiado por esta morte.

O Senhor feriu o filho que a mulher de Urias tinha dado a Davi e ele adoeceu gravemente. Davi implorou a Deus pelo menino e fez um grande jejum. E, voltando para casa, passou a noite deitado no chão. Os anciãos do palácio insistiam com ele para que se levantasse do chão; mas ele não o quis fazer nem tomar com eles alimento algum (vv. 15b-17).

A nossa liturgia suprimiu a continuação: “No sétimo dia a criança morreu” (v. 18a). Então Davi encerrou seu jejum, “consolou Betsabeia… e deitou-se com ela. Ela deu à luz um filho e Davi lhe deu o nome de Salomão” e o apelido “Jededias”, amado do Senhor (vv. 24s). O fim desta narrativa foi escrito para a glória de Salomão, ou seja, da dinastia davídica.

 

Evangelho: Mc 4,35-41

O evangelho de Mc é mais um evangelho de ação do que de palavras. Ouvimos hoje de mais um milagre que demonstra uma epifania (manifestação da soberania divina) de Jesus e a falta de fé por parte dos discípulos. Como é costume no gênero literário de milagres, a versão original (antes de Mc) apresentou uma situação lamentável, a palavra poderosa do taumaturgo (obreiro de milagres), a constatação do milagre e a reação das testemunhas; em nosso caso há ainda elementos de exorcismo (cf. 1,23-28; 5,1-20): o mar e o vento se lançam contra as pessoas, Jesus manda calar e eles obedecem. O evangelista Mc modificou o relato deste milagre, que falava da soberania de Jesus, acrescentando a repreensão dos discípulos (frequente em Mc).

Naquele dia, ao cair da tarde, Jesus disse a seus discípulos: “Vamos para a outra margem!” Eles despediram a multidão e levaram Jesus consigo, assim como estava na barca. Havia ainda outras barcas com ele (vv. 35-36).

Após o discurso das parábolas proferido de dentro da barca (cf. 4,1), naquele mesmo dia, “ao cair da tarde” (cf. 1,32; 6,47; 14,17; 15,42), Jesus e seus discípulos “despediram a multidão”, (cf. 6,45), e partem na mesma barca (que pertence a Pedro? cf. v. 36; Lc 5,3p). O lago de Genesaré (6,53) tem no máximo 15 km de extensão e 10 km de largura. No NT (Novo Testamento) é chamado o “mar da Galileia” (1,16; 2,13; 3,7; 5,21; 6,46-48) ou o “mar de Tiberíades” (Jo 6,1; 21,1).

Com frequência, o evangelista Mc narra travessias com a barca (5,1.21; 6,45; 8,10). Na introdução deste episódio, Jesus toma a iniciativa e a responsabilidade ao indicar o rumo: “Vamos a outa margem!” (v. 35). O v. 36 pode ser o início do relato anterior a Mc; nele são os discípulos que “levaram Jesus consigo” e “havia outras barcas com ele” que depois, em Mc, não aparecem mais.

“A outra margem” pode designar a terra estrangeira onde se situa a Decápole (cf. 5,1-20), uma região de dez cidades gregas ao leste da Palestina. Ir à terra estrangeira, pagã e desconhecida, pode causar dificuldades, turbulências e medo nos discípulos.

Começou a soprar uma ventania muito forte e as ondas se lançavam dentro da barca, de modo que a barca já começava a se encher (v. 37).

O mar na sua realidade empírica pode ser força destruidora, incontrolável para o homem (cf. Sl 69,3.16; 107,23-30); águas e ondas podem ser ameaçadoras (Sl 18,5; 32,6; 40,3; 42,8; 46,3-4; 66,12; 69,2-3; 88,18; 130,1; Jó 7,12; 22,11; 27,20; Is 8,7; 30,28; Dn 7,2-3; Jn 2,6; Ap 17,15). Até aí os pescadores do lago seriam um caso a mais. Mas o mar apresenta outro aspecto no AT: é a potência rebelde, caótica, ameaça que Deus submete e domestica (Sl 93; 104,6-7; etc.)

Jesus estava na parte de trás, dormindo sobre um travesseiro. Os discípulos o acordaram e disseram: “Mestre, estamos perecendo e tu não te importas?” (v. 38).

Não é o cansaço da pregação ou o sono no início da noite, mas a despreocupação soberana que faz Jesus “dormir” como Jonas. Os marinheiros, com medo de naufragar numa grande tempestade, acordaram Jonas que dormia no fundo do navio, dizendo: “Como podes dormir? Levanta-te, invoca teu Deus! Talvez Deus se lembre de nós e não perecemos” (Jn 1,6). Mas o mar só se acalmou quando Jonas foi lançado no mar (e engolido por um peixe; cf. Jn 1,15; 2,1).

Na barca, Jesus está dormindo sobre um travesseiro, ou melhor: na parte de trás do barco, que era mais alta e onde a água ainda não avançou. Os discípulos estão estressados e reclamam, usando pela primeira vez no evangelho de Mc o título “mestre”.

Ele se levantou e ordenou ao vento e ao mar: “Silêncio! Cala-te!” O ventou cessou e houve uma grande calmaria (v. 39).

Jesus se levanta e repreende, como o Senhor Javé a maré dos povos (Is 17,12-13), o mar (Na 1,4) ou o mar Vermelho (Sl 106,9; Ex 14). Assim se revela dominador dos elementos cósmicos (como Deus em Sl 104,7-9). Jesus “ordena”, e os elementos se calam como num exorcismo (cf. 1,25). Na tradução grega do AT (Antigo Testamento), é Deus que “ordena” aos poderes nefastos (LXX Sl 9,6; 67,31; 105,9; 118,21).

Os povos antigos imaginavam doenças e calamidades naturais causadas por demônios (espíritos do vento e do mar, etc.) ou deuses. Ao poder fatal do mar (cf. Sl 95,5; Is 40,12; 51,15; Jr 31,35; Am 5,8; 9,6; Jó 12,15) acrescenta-se ainda a escuridão ameaçadora da noite, mas os elementos obedecem Jesus (como no relato paralelo de 6,51).

No AT é Deus que salva da calamidade: “Eles gritaram ao Senhor na sua aflição; ele os livrou de suas angústias. Transformou a tempestade em leve brisa e as ondas emudeceram” (Sl 107,28s; cf. Sl 69,2s.152; 18,16s; 32,6; 46,3s; 65,8; Is 43,2). Também é Deus que luta contra poderes caóticos: “Tu dividistes o mar com teu poder, quebrastes as cabeças dos monstros das águas” (Sl 74,13s; cf. Ex 14,15s; Sl 98,10s; 104,6-9; Jó 26,12; 38,8-10). No AT, só Deus tem esse poder.

Também no mundo greco-romano, não há nenhum relato mítico em que um homem com poderes divinos acalma uma tempestade. Em nosso evangelho, este poder divino é atribuído a Jesus que realiza este milagre por conta própria, nem precisa de uma oração como na história de Jonas (Jn 1,14-16).

Então Jesus perguntou aos discípulos: “Por que sois tão medrosos? Ainda não tendes fé?” (v. 40).

A repreensão de Jesus é dura. Mas qual é a falta dos discípulos? Dirigir-se ao mestre numa situação de emergência? É a covardia pensando unicamente em si, sem a disposição de partilhar o perigo com Jesus. A situação se repetirá na fuga deles, quando Jesus for preso (14,50s). Já a reação de Pedro ao anúncio da paixão respira o mesmo medo (cf. 8,32s). Em Ap 21,8, os covardes serão condenados ao lado dos descrentes (cf. 2Tm 1,7; Jo 14,1). Para a comunidade de Mc (no meio de uma guerra dos judeus contra os romanos no ano 70 d.C., cf. cap. 13), os discípulos medrosos são espelho e servem de exemplo para não cair na mesma descrença.

Eles sentiram um grande medo e diziam uns aos outros: “Quem é este, a quem até o vento e o mar obedecem?” (v. 41).

Os discípulos entrevem em Jesus um poder sobre-humano, superior aos ventos (Sl 104,4) e as águas (Sl 104,3.6-9). Aos presentes a uma manifestação divina, convém “grande medo” (cf. 9,6; 16,8). A pergunta dos discípulos quer ser respondida pelos leitores do evangelho: “Quem é este…?”. No contexto do evangelho, Pedro dará uma resposta provisória (8,29), mas só depois da cruz haverá resposta definitiva (15,39), confirmando o título do Evangelho (1,1) e a voz do céu (1,1; 9,7).

Além da dimensão cristológica que mostra aqui o poder divino em Jesus, temos a dimensão eclesiológica, ou seja, da Igreja, que na interpretação do texto sempre se identificava com a barca. Na antiguidade, a barca pode ser símbolo da alma (no mar da vida), e o navio símbolo do estado. Como a Igreja nasce na comunidade dos primeiros discípulos que eram pescadores, facilmente se vê na barca de Pedro a própria Igreja (com o papa no comando), e aqui no texto, a comunidade com medo das consequências do seguimento.

Com um novo contexto em Mt 8,18-22, o relato paralelo de Mt 8,23-27 relaciona a tempestade com as dificuldades e o medo dos discípulos ao seguirem Jesus, deixando o lar e a família e vivendo sem segurança econômica. A fé é fraca quando não se seguem obras (cf. Tg 2,14-26), mas também quando os discípulos não confiam no poder e na presença do Senhor que parece despreocupado, dormindo ou ausente (cf. 1Rs 19,11-13). Portanto, fé é quando a comunidade se aproxima mais ao Senhor e confia ser sustentada por ele. O evangelho de hoje, como outro de 6,55-52p (Jesus ausente e depois andando sobre o mar), testemunha a presença do Senhor mesmo nas maiores dificuldades.

O site do CNBB comenta: Existem muitas coisas na nossa existência que nos deixam com medo, desde coisas simples, como o medo de insetos inofensivos, até coisas verdadeiramente terríveis, que podem em questão de segundos aniquilar a nossa vida, como é o caso de terremotos ou guerras nucleares. Além disso, temos os nossos fantasmas que criamos e que nos metem medo, como por exemplo o medo de escuro ou de almas do outro mundo. Mas existem pessoas que possuem também um medo muito grande do próprio Deus, e isso acontece porque não foram capazes de descobri-lo como amor e de buscarem um relacionamento amoroso com ele, fazendo do próprio Deus um fantasma a mais nas suas próprias vidas.

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