27 de março de 2018 – Terça-feira, Quaresma Semana Santa

Leitura: Is 49,1-6

Neste segundo cântico do Servo de Deus (cf. o primeiro na leitura de ontem), o profeta oscila entre vocação e decepção, entre desânimo e nova esperança. Deutero-Isaías (Segundo Isaías, caps. 40-55) escreve no exílio babilônico (por volta de 550 a.C.) numa situação triste, mas vê luz no horizonte. Confessa certo desânimo, mas uma nova revelação (“agora”, vv. 5-6) dá lhe sua força e aumenta o alcance da sua missão.O Servo não só deve recolher as doze tribos dispersas de Israel e reconduzir os desterrados do exílio, mas ser luz também para as outras nações, os pagãos.

Nações marinhas, ouvi-me, povos distantes, prestai atenção (v. 1a).

O profeta chama atenção mais vezes (cf. 46,3.12; 48,1.12.16; 51,1.4.7.21), mas só aqui se dirige aos pagãos, “povos distantes”, “nações marinhas” (lit. “ilhas”, cf. 42,1) dentro dos quatro cânticos do Servo.

O Senhor chamou-me antes de eu nascer, desde o ventre de minha mãe ele tinha na mente o meu nome; fez de minha palavra uma espada afiada, protegeu-me à sombra de sua mão e fez de mim uma flecha aguçada, escondida em sua aljava (vv. 1b-2).

Ele sabe que foi escolhido “desde o ventre materno” (vv. 1.5; cf. 44,2.24 e Jeremias em Jr 1,5; Paulo em Gl 1,15; João Batista em Lc 1,13-17). Aos exilados, ele fala da ternura materna de Deus (44,2.24; 46,3; 48,8; 49,15; cf. Sl 22,10; 139,13), mas aqui fala da sua vocação vitalícia de profeta.

Neste cântico, o servo oscila entre vocação e decepção, entre desânimo e esperança nova. Suas palavras foram bem acertadas, “minha palavra (lit. boca, cf. Jr 1,9; Is 6,7), uma espada afiada” (cf. Ef 6,17; Hb 4,12; Ap 1,16; 2,12.16; 19,15), ”uma flecha aguçada, escondida em sua aljava” (v. 2; cf. Sl 57,5; 64,4; 127,4-5). A espada atinge as pessoas de perto (Israel), a flecha, as de longe (povos distantes).

E disse-me: “Tu és o meu Servo, Israel, em quem serei glorificado” (v. 3).

“Tu és o meu Servo”, Deus falou as mesmas palavras já em 41,9 mas dirigidas a Israel (41,8), e Javé se gloria em Israel (44,23). Pode-se entender que Israel seja uma logomarca para o profeta que é servo como “resto santo” (cf. Is 10,20s) do povo, representando Israel como “verdadeiro israelita” (Jo 1,47) que não desiste da luta (cf. Gn 32,25-30).

E eu disse: “Trabalhei em vão, gastei minhas forças sem fruto, inutilmente; entretanto o Senhor me fará justiça e o meu Deus me dará recompensa” (v. 4).

Ser profeta significa também enfrentar escuridão, cansaço, fracasso, insucesso. Já Jeremias experimentou isso antes do exílio (cf. suas confissões:Jr 15,16-18; 20,7-18), também Moisés (cf. Ex 5,22; 17,4 etc.). Mas ao mesmo tempo, o profeta declara sua confiança em Deus: “O Senhor me fará justiça…” (lit.: “meu direito está com Javé, meu salário está com meu Deus”), assim ele se diferencia dos seus conterrâneos que apenas lamentam no exílio: “O meu direito passa despercebido a Deus” (40,27).

A grandeza da missão supera as condições do Servo, mas Deus se encarrega de pagar o serviço (cf. Gn 31,42; Jr 15,10-18; Ez 33,30-33). Pela sua vocação (vv. 1-3), o profeta sabe que tem razão; no momento, porém, o seu povo não o reconhece e faz sofrer, mas no tempo futuro, Deus o recompensará e lhe dará razão diante dos inimigos (cf. 50,7-9; 53,11c-12).

O apóstolo Paulo inspirou-se neste segundo canto do servo em momentos difíceis da sua missão, identificando-se com ele na sua vocação “desde o ventre materno” (Is 49,1; Gl 1,15) e nas dúvidas do seu trabalho quando parecia ter sido “em vão” (Gl 2,2; 3,4; 4,11; cf. Fl 2,16). O próprio Jesus não aprova obras praticadas apenas para receber elogios pelos homens, mas “o teu Pai que vê no segredo, te recompensará” (cf. Mt 6,1-18).

E, agora, diz-me o Senhor – ele que me preparou desde o nascimento para ser seu Servo – que eu recupere Jacó para ele e faça Israel unir-se a ele; aos olhos do Senhor essa é a minha glória (v. 5).

Só uma nova palavra do Senhor pode renovar o ânimo do profeta (cf. Jr 15,18s), que será pronunciada em v. 6. Antes o profeta se lembra outra vez da sua vocação desde o ventre materno e sua missão dirigida a Jacó=Israel (Jacó era o neto de Abraão e recebeu o apelido Israel, seus filhos representam as doze tribos do povo, cf. Gn 32,29; 35,22-26; 49,1-28). Pode-se entender que a missão do profeta não se dirige apenas aos judeus (da tribo de Judá, do reino do Sul), mas inclui também as tribos do reino do Norte de Israel superando assim a divisão dos dois reinos (desde Salomão, cf. 1Rs 12).

Disse ele: “Não basta seres meu Servo para restaurar as tribos de Jacó e reconduzir os remanescentes de Israel: eu te farei luz das nações, para que minha salvação chegue até aos confins da terra” (v. 6).

A nova palavra de Deus surpreende: Apesar do insucesso do profeta, aumenta ainda o alcance da missão, será “luz das nações para que minha salvação chegue até os confins da terra” (cf. Lc 2,32; At 1,8; 13,47). Já em 42,1.4.6, os povos (pagãos) e as nações distantes faziam parte da missão, mas agora Deus a reforça de maneira mais explícita.

Como o profeta poderia “restaurar as tribos de Jacó”? Através de sua pregação profética provocar a conversão e reconciliação? Renovar a aliança com todas as tribos, igual a Moisés e Josué (cf. Ex 24,3-8; Js 24), ou convocá-las em Jerusalém para festa (Sl 122), como tentou fazer o rei Ezequias na Páscoa (2Cr 30)?

Em v. 3, o Servo de Deus é chamado de “Israel” (cf. 44,21), em vv. 5-6 ele mesmo deve reconduzir as tribos de Israel. Ele é um indivíduo ou uma figura coletiva? Ora é o povo de Israel, ora seu chefe e salvador. Neste segundo canto, ele se apresentou como profeta chamado por Deus. Os próximos dois cânticos trarão mais luz sobre sua personalidade (50,4-9; 52,13-52,12; leituras da próxima 4ª e 6ª feira).

Como ele pode ser a “luz das nações”? Já em 42,1.4 ele deve levar o direito (mispat) aos povos que esperam por seu ensinamento (tora, lei). A “luz” é metáfora tradicional por: lei, justiça, ensinamento, “orientação” porque o sol nasce no oriente (cf. Os 6,3.5; Mq 7,8s; Sf 3,5; Ml 3,20; Sl 37,6). No Antigo Oriente, o deus solar era também o deus da justiça porque clareia tudo (cf. Jo 3,19-21). Na parte superior da estela do código de leis do rei Hamurabi, há uma imagem: Shamash, o deus do sol e da justiça, entrega os símbolos da autoridade ao rei babilônico (2700 a.C.)

No NT, há três interpretações deste segundo canto do servo:

1) O povo israelita, que ouve a nova lei de Jesus no sermão da montanha, deve ser a “luz do mundo” por suas boas obras (Mt 5,14-16).

2) O próprio messias Jesus é a “luz do mundo” (Jo 8,12), “luz das nações” (Lc 2,32).

3) A missão dos apóstolos se estende como “luz das nações… até os confins do mundo” (At 13,47; cf. 1,8). Franz Rosenzweig, filósofo judeu, constatou que não foi o judaísmo, mas o cristianismo que levou a Bíblia hebraica até as ilhas distantes, conforme as profecias de Isaías.

 

Evangelho: Jo 13,21-33.36-38

No evangelho de hoje, já estamos na última ceia e ouvimos Jesus estando à mesa com seus discípulos.

Jesus ficou profundamente comovido e testemunhou: “Em verdade, em verdade vos digo, um de vós me entregará.” Desconcertados, os discípulos olhavam uns para os outros, pois não sabiam de quem Jesus estava falando (vv. 21-22).

Depois de lavar os pés dos discípulos (vv. 1-17; evangelho de Quinta-feira Santa), Jesus “ficou profundamente comovido” (v. 21; cf. 11,33,38; 12,27) e anuncia a traição. Já em 6,70, falou que “um de vós é um diabo”, mas não diz quem era. Só o narrador/leitor já sabe (6,71).

Durante o lava-pés, vv. 10s, “ele sabia, quem o entregaria; por isso, disse: ‘Nem todos estais puros’”. Em v. 18 citou Sl 41,10: “Aquele que come o meu pão levantou contra mim o seu calcanhar”. Mas agora chegou o momento. Jesus diz: “Um de vós me entregará”. “Desconcertados, os discípulos olhavam uns para os outros”. Leonardo da Vinci fixou este momento na sua famosa pintura mural da última ceia em Milão (1495-1497).

Um deles, a quem Jesus amava, estava recostado ao lado de Jesus. Simão Pedro fez-lhe um sinal para que ele procurasse saber de quem Jesus estava falando. Então, o discípulo, reclinando-se sobre o peito de Jesus, perguntou-lhe: “Senhor, quem é?” (vv. 23-25).

Nesta ocasião da revelação do traidor Judas e do anúncio do fracasso de Pedro (v. 38), o evangelista introduz outro discípulo que está mais próximo de Jesus que Pedro, é o discípulo “a quem Jesus amava” (vv. 23-25). Naquela época, os comensais deitavam-se à mesa, não sentavam em cadeiras. Ele estava num lugar de honra, recostado no divã (almofada) a direita de Jesus, apoiando o cotovelo esquerdo no divã. Esse inclinar a cabeça para o peito de Jesus foi interpretado como um auscultar o coração (cf. 1,18), ou seja, a simplicidade e a franqueza das relações de amizade. Como Jesus “está no seio do Pai” (1,18), o discípulo amado “estava recostado ao lado de Jesus” (lit. “deitado no seio de Jesus”). O discípulo amado é anônimo e aparecerá repetidas vezes em episódios chaves do evangelho (19,26s; 20,2-10; 21,7.20; cf. 18,15-16).

A tradição pensou em tratar-se do apóstolo João, filho de Zebedeu (cf. Mc 1,19.29; 3,17; 5,37; 9,2.38; 10,35.41; 13,3; 14,33; cf. At 1,13; 3,1.3-4.11; 4,13.19; 8,14; Gl 2,9) e atribuiu-lhe a autoria deste quarto evangelho, apesar das diferenças com os relatos dos outros evangelhos a respeito de João, filho de Zebedeu: O quarto evangelho não narra nada,onde o apóstolo João estava presente, por ex. na transfiguração, na ressurreição de Talita e na oração no jardim das Oliveiras (cf. Mc 1,19-20p; 5,37; 9,2.38; 13,3; 14,33; etc.). O “discípulo amado” continua um enigma, ele é uma figura simbólica (modelo de discípulo), mas também referência a uma pessoa histórica que testemunhou a paixão (19,26s.35) e desempenhou um papel importante na fundação da comunidade onde foi escrito este evangelho. No texto do evangelho, ele foi introduzido na última etapa da redação por seus discípulos (cf. 21,20-24).

Jesus respondeu: “É aquele a quem eu der o pedaço de pão passado no molho.” Então Jesus molhou um pedaço de pão e deu-o a Judas, filho de Simão Iscariotes. Depois do pedaço de pão, Satanás entrou em Judas. Então Jesus lhe disse: “O que tens a fazer, executa-o depressa.” Nenhum dos presentes compreendeu por que Jesus lhe disse isso. Como Judas guardava a bolsa, alguns pensavam que Jesus lhe queria dizer: “Compra o que precisamos para a festa”, ou que desse alguma coisa aos pobres. Depois de receber o pedaço de pão, Judas saiu imediatamente. Era noite (vv. 26-30).

O gesto de indicar o traidor é tradicional (cf. Sl 41,10): “que coloca a mão no mesmo prato comigo” (Mt 26,23; Mc 14,20). O discípulo amado não tinha do comunicado a Pedro quem seria o traidor. Assim ninguém impediu Judas e ele podia executar o que estava no plano de Deus e “nenhum dos presentes compreendeu”.

Entre os evangelistas, Jo é quem mais procura entender os motivos do traidor, talvez fosse por dinheiro (cf. Mt 26,14s) porque “guardava a bolsa” (v. 29), mas “era ladrão, … roubava o que se depositava nela” (12,5). Depois de Jesus indicar o traidor, dando o pedaço de pão passado no molho, “Satanás entrou em Judas” (vv. 26-27, cf. 6,70; 13,2; Lc 22,3; Gn  4,7; Sb 2,24). É claro que Satanás não entrou em Judas através do pão que Jesus deu, mas a indicação do traidor por este gesto era sinal para o diabo logo agir através de Judas, seu instrumento.

Em Jo, é Jesus quem determina a hora da sua paixão, ele se entrega livremente, ele mesmo dá a ordem a Judas agir: “O que tens a fazer, execute-o depressa” (v. 27). “Judas saiu imediatamente. Era noite” (v. 30). A “noite” (cf. 18,3; 1Cor 11,23) tem sentido simbólico também: Judas se afasta da luz que é Jesus (8,12), e entra na escuridão (cf. 3,19) na qual Jesus vai parar (completar, consumar) seu trabalho (cf. 9,4s; 11,9s).

Poucos anos atrás, arqueólogos encontraram um “Evangelho segundo Judas” (publicado em 2006) que foi datado no século IV. Trata-se de um evangelho apócrifo, ou seja, não reconhecido pela Igreja como inspirado e por isso deixado fora do cânone da Escritura Sagrada. Neste evangelho, Judas é descrito como amigo íntimo a quem o próprio Jesus teria encarregado de traí-lo, para Judas assim colaborar na salvação. O Evangelho segundo Judas distorce a intenção do evangelho de João. Jo quer apresentar Jesus não somente como homem, mas como soberano e divino (cf. 1,1-18; e “Eu sou” em 8,24.28.58; 13,19; 18,5-6). Sua paixão e morte não foram um acidente na história, mas desígnio de Deus. Jesus domina os acontecimentos: “Ninguém me tira a vida, eu a dou livremente” (10,18). Ele sabe o que as pessoas pensam e tramam contra ele (cf. 2,24s etc.), mas não ordena a ninguém a fazer o mal, ao contrário, ordena o bem, o amor (cf. o novo mandamento do amor nos versículos omitidos pela leitura de hoje, vv. 34-35). Judas decidiu-se contra Jesus, contra a luz do mundo (8,12; 9,5) e com isto está dominado pelo mal, está do lado da descrença, escuridão e morte.

Depois que Judas saiu, disse Jesus: “Agora foi glorificado o Filho do Homem, e Deus foi glorificado nele. Se Deus foi glorificado nele, também Deus o glorificará em si mesmo, e o glorificará logo. Filhinhos, por pouco tempo estou ainda convosco. Vós me procurareis, e agora vos digo, como eu disse também aos judeus: Para onde eu vou, vós não podeis ir” (vv. 31-33).

Depois da saída de Judas, começa o discurso de despedida (13,31-14,31; a redação final acrescentou ainda os cap. 15-17). Judas sai para a escuridão (o poder das trevas, cf. Lc 22,53; Jo 12,35; 3,2.19; 9,4; 11,10, 19,39; Sb 17), mas Jesus entra na glória do Pai (cf. vv. 31-32; cf. Is 49,3 na leitura de hoje).Luz e trevas estão separadas agora. A cruz será o julgamento sobre o mundo (12,31).

Para Jo, Jesus, o “Filho do Homem” a quem Deus confiou o julgamento sobre o mundo (5,27; cf. Dn 7,13s), é “glorificado” ou “levantado” pela cruz (3,13s; 12,23.27s.31s; 13,31s; cf. Fl 2,6-11 etc.).Deus também é glorificado, porque o caminho de Jesus corresponde à vontade do Pai (cf. 4,34;12,27s; 14,31; 17,1 etc).

Para esta glória que passa pela cruz, os discípulos não podem ir agora, como Jesus já disse aos judeus, “para onde eu vou, vós não podeis ir” (v. 33; cf. 7,33s). Para os “judeus” (autoridades judaicas da época), esta separação será definitiva (8,21), para os discípulos, é momentânea (cf. 14,23);no momento, sem Jesus, os “filhinhos” se tornam órfãos(14,18).

Uma redação posterior (cf. cap. 21 e a inserção de cap. 15-17) introduziu o novo mandamento de Jesus nos vv. 34-35 (omitido pela liturgia de hoje), entretanto, a continuação lógica de v. 33 (“para onde eu vou…”) é o v. 36 (pergunta de Pedro: “para onde vais?”). O novo mandamento é tema das cartas de Jo (cf. 1Jo 2,7s; 2Jo 5; cf. ainda Jo 13,15; 17,21 e “nisto conhecerão” em 1Jo 2,3; 3,16.19.24).

Simão Pedro perguntou: “Senhor, para onde vais?” Jesus respondeu-lhe: “Para onde eu vou, tu não me podes seguir agora, mas me seguirás mais tarde.” Pedro disse: “Senhor, por que não posso seguir-te agora? Eu darei a minha vida por ti!” Respondeu Jesus: “Darás a tua vida por mim? Em verdade, em verdade te digo: o galo não cantará antes que me tenhas negado três vezes” (vv. 36-38).

Em v. 36, Simão Pedro se refere às palavras de Jesus de v. 33; ele não entende que a partida de Jesus é sua volta ao Pai, e pergunta: “Senhor, para onde vais?” (cf. Tomé em 14,5). A resposta de Jesus pode aludir ao martírio de Pedro em 65 d.C. do qual a comunidade do evangelista já tem conhecimento como passado: “Me seguirás mais tarde” (v. 36; cf. 21,18-20), mas Pedro não pode seguir agora (v. 37), porque “agora” só Jesus pode vencer o diabo e a morte. Ele é a razão exclusiva da salvação, só depois os discípulos podem participar da sua vitória (12,31s; 14,30).

Pedro reclama e promete “Eu darei minha vida por ti!” (v. 37). Seria prova do “amor maior” (cf. 15,13; 21,15-17), mas Jesus revela o fracasso dele: “O galo não cantará três vezes antes que me tenhas negado três vezes” (v. 38).

O site da CNBB comenta: Mesmo entre os discípulos de Jesus, a humanidade, com a sua fraqueza, falou mais alto nos momentos mais difíceis. Todos estão à mesa com ele, celebrando a Páscoa, mas ninguém está pronto para viver a Páscoa de Jesus. Judas Iscariotes abandona a mesa celebrativa para procurar os sumos sacerdotes e trair Jesus. Simão Pedro afirma que dará a vida por Jesus e, como resposta, ouve a profecia de que o negará três vezes ainda naquela noite. Com exceção de João, que esteve acompanhando Jesus até o alto do Calvário, todos os demais se dispersaram.

 

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