3 de Abril de 2019, Quarta-feira: Jesus respondeu aos judeus: “Meu Pai trabalha sempre, portanto também eu trabalho” (v. 17).

Leitura: Is 49,8-15

Ouvimos uma leitura de Deutero-Isaías (Segundo Isaías) que escreveu no exílio na Babilônia, cerca de 550 a.C., dando esperança e consolo ao seu povo desterrado.

Isto diz o Senhor: “Eu atendo teus pedidos com favores e te ajudo na obra de salvação; preservei-te para seres elo de aliança entre os povos, para restaurar a terra, para distribuir a herança dispersa; para dizer aos que estão presos: ‘Saí’! e aos que estão nas trevas: ‘Mostrai-vos’ (vv. 8-9a).

Ainda que o povo de Deus sofresse no cativeiro da Babilônia e o profeta carregasse uma barra pesada, não só como judeu, mas como “servo” de Deus (cf. vv. 3.6; 42,1; 52,13; 53,11), ele ouviu uma resposta consoladora (cf. 40,1s) à sua prece e a proclama como palavra de Deus: “Eu atendo teus pedidos com favores e te ajudo na obra da salvação”; outra tradução (Bíblia de Jerusalém): “No tempo do meu favor te respondi, no dia da salvação te socorri” (cf. 2Cor 6,2).

“Preservei-te para seres elo da aliança entre os povos”. A aliança de Deus com o povo eleito não foi cancelada, foi violentada pelos pecados, mas a culpa está perdoada pela servidão no exílio (40,2). Isso Deutero-Isaías está anunciando, “para dizer aos que presos: ‘Saí!’ e os que estão nas trevas: ‘Mostrai-vos’” (vv. 8-9a; cf. 61,1). O profeta vislumbra o fim do exílio dos judeus pela ascensão do rei persa, Ciro, que conquistará a Babilônia e deixará os exiliados (“presos”) voltar a sua terra.

No trecho anterior, Javé Deus falou a seu servo para ser a “luz das nações, a fim de que minha salvação chegue até as extremidades da terra” (v. 6), aqui para ser “aliança do povo”.

E todos se alimentam pelas estradas e até nas colinas estéreis se abastecem; não sentem fome nem sede, não os castiga nem o calor nem o sol, porque o seu protetor toma conta deles e os conduz às fontes d’água. Farei de todos os montes uma estrada e os meus caminhos serão nivelados. Eis que estão vindo de longe, uns chegam do Norte e do lado do mar, e outros, da terra de Sinim” (vv. 9b-12).

De todos os cantos do mundo, o Senhor recolherá seu rebanho “do norte e do lado do mar e outros da terra de Sinim” (vv. 11-12; Sinim talvez designe Assuã no sul do Egito onde havia uma colônia israelita; cf. Jr 44,1; Ez 29,10; 30,6).

Como na libertação da escravidão do Egito séculos antes (por volta de 1250 a.C.), deve acontecer um novo êxodo (=saída), uma longa caminhada (“estrada”) à pátria em terra prometida. Das “trevas” do exílio na Babilônia, o servo de Deus deve conduzir os cativos (v. 9: “presos”) para fora da Babilônia, como Moisés conduziu os israelitas para fora do Egito. Só, desta vez, o caminho não leva pelo deserto inóspito por quarenta anos. O Senhor o conduzirá por caminhos planos: “Farei de todos os montes uma estrada e os meus caminhos serão nivelados” (v. 11; cf. 40,3s; Mc 1,3p o cita referindo-se a João Batista).

Louvai, ó céus, alegra-te, terra; montanhas, fazei ressoar o louvor, porque o Senhor consola o seu povo e se compadece dos pobres (v. 13).

A criação é convidada a aclamar esta ação divina: “Louvai, ó céus, alegre-te, terra; montanhas, fazei ressoar o louvor.” Os céus e a terra, com frequência invocados como testemunhas (cf. Sl 19; Dt 4,26; 30,19; 31,28; 32,1), são convidados para amplificar o louvor junto com outros elementos da natureza (cf. 44,23; 55,12 e o cântico dos três jovens em Dn 3,51-90). No pós-exílio, o Trito-Isaías (terceiro Isaías) também relacionará a grandeza do céu e da terra ao cuidado do Senhor para com os humildes (Is 66,1; cf. Mt 5,3).

Disse Sião: ‘O Senhor abandonou-me, o Senhor esqueceu-se de mim!’ Acaso pode a mulher esquecer-se do filho pequeno, a ponto de não ter pena do fruto de seu ventre? Se ela se esquecer, eu, porém, não me esquecerei de ti” (vv. 14-15).

Os exilados chegarão de todas as partes a Jerusalém, antes destruída e abandonada.  Mas a comunidade judaica simbolizada por “Sião”, o nome do morro em Jerusalém, onde estava o templo, ainda lamenta o abandono do Senhor (cf. v. 14). O templo e a cidade estão em ruínas.

Mas o profeta dá ânimo, afirmando que o amor de Deus é mais forte do que o amor de uma mãe. É um dos poucos textos na Bíblia em que se expressa o amor de Deus em termos femininos (mãe) numa cultura empregada pelo machismo. É fato que uma mãe abandona menos um filho (e a família) do que um homem, porque ela está ligada com um sentimento mais profundo (desde o seu ventre) à criança.

A palavra “misericórdia” em hebraico rahamim, está ligada ao “útero”, significa sentir “compaixão” nas entranhas. Nosso Deus é um pai todo-poderoso (onipotente), mas também misericordioso (amor materno). O ser humano é imagem de Deus como homem e como mulher também (cf. Gn 1,27).

A Nova Bíblia Pastoral (p. 943) comenta: A memória do êxodo renova a esperança e certeza de que Javé irá novamente guiar os exilados em seu retorno para Jerusalém. Retorno que está chegando: é tema presente na profecia tardia (cf. Jr 30,3.10.18; 31,,8.10-12; Ez 11,17; 34,13-16; Zc 7,13; 8,13; 9,11-12). No exílio, a afirmação de que Javé salva tem pra os judeus sentido todo especial (v. 25; cf. 43,3.11.12; 45,15.17.21-22; 46,13; 49,6.8). O amor de Javé se apresenta de maneira incondicional …

Evangelho: Jo 5,17-30

A cura do paralitico (cf. evangelho de ontem) provocou a hostilidade dos judeus, porque aconteceu num sábado (vv. 1-16).

Jesus respondeu aos judeus: “Meu Pai trabalha sempre, portanto também eu trabalho” (v. 17).

Aos judeus (que o “perseguem” em v. 16, mas aqui não falam), Jesus responde com uma frase notável: “Meu Pai trabalha sempre, portanto também eu trabalho”. Os rabinos (mestres judaicos) já diferenciaram a atividade criadora de Deus que termina no sexto dia (cf. Gn 1) da atividade permanente de Deus como juiz. O filósofo judeu Filon (20 a.C.- 50 d.C.) foi além, comentando Gn 2,2s: “Deus nunca pára de criar, como é característica do fogo que queima e da neve que esfria” (Leg alleg I,3). A atividade criadora de Deus não está limitada por nenhuma lei, por nenhum sábado, e Jesus participa desta obra: “também eu”, sua atividade está em sintonia com o Pai.

Esta frase na boca de Jesus abre espaço para uma interpretação moderna da criação. O mundo ainda não está pronto, o universo ainda está em obras e em expansão. Entendendo os relatos de Gn 1-2 de maneira simbólica (poesia de mito, não ciência exata) e no contexto da época histórica, podemos aceitar as teorias da ciência como o Big-Bang (primeiramente apresentado em 1927 por um padre católico, Georges Lemaître, que o chamou de átomo primitivo), a evolução das espécies (Charles Darwin em 1859), etc.

Então, os judeus ainda mais procuravam matá-lo, porque, além de violar o sábado, chamava Deus o seu Pai, fazendo-se, assim, igual a Deus (v. 18).

Os judeus não querem reconhecer a ação de Jesus como atividade presente de Deus e agora já “procuravam matá-lo”. O evangelista nos apresenta o motivo mais profundo da perseguição de Jesus: “além de violar o sábado, chamava Deus o seu Pai, fazendo-se, assim, igual a Deus”. A afirmação de Jesus de estar em relação direta, imediata com Deus, parece ser uma blasfêmia aos ouvidos dos judeus. Mas é isso que o evangelista e os leitores cristãos professam (1,1) que Jesus tem dignidade divina quando chama Deus seu Pai e é proclamado “Filho de Deus (1,17.49). Assim o conflito entre os “judeus” e Jesus estourou plenamente, como terminará?

A profissão de fé do AT, que os judeus costumam colocar em pequenos caixinhas na testa durante a oração e nas portas das suas casas, é: “Ouve Israel, Javé, nosso Deus, é o ÚNICO Senhor” (Dt 6,4; citado por Jesus em Mc 12,29). Outra religião monoteísta, o islã (ou islamismo; fundador Maomé, séc. VI d.C.) com seus adeptos (os muçulmanos) aceita Jesus como profeta, mas também rejeita a divindade dele.

Tomando a palavra, Jesus disse aos judeus: “Em verdade, em verdade vos digo, o Filho não pode fazer nada por si mesmo; ele faz apenas o que vê o Pai fazer. O que o Pai faz, o Filho o faz também. O Pai ama o Filho e lhe mostra tudo o que ele mesmo faz. E lhe mostrará obras maiores ainda, de modo que ficareis admirados. ” (vv. 19-20).

Jesus continua discursando sobre a relação estreita do Pai e do Filho: ele depende totalmente do Pai e ele faz as mesmas coisas. “Ele faz apenas o que vê o Pai fazer”. Se Jesus fizesse uma coisa por conta própria, não agiria como Filho. Como Jesus “vê o Pai fazer”? Ele é o único que vê o Pai invisível (1,18; cf. 3,11.32) e no seu agir o faz presente, visível nesse mundo (14,9; Cl 1,15).

Esta sintonia perfeita (cf. 10,30) tem sua causa mais profunda no amor do Pai: “O Pai ama o Filho e lhe mostra tudo o que ele mesmo faz” (v. 20; 3,35). “E Lhe mostrará obras maiores ainda” do que a cura precedente do paralítico (vv. 1-16). Aqui se fala em “obras” (vv. 20.36; 14,12), não em “sinais” (cf. 2,11; 4,48.54). Jesus não só cura, mas trabalha na obra da salvação.

Assim como o Pai ressuscita os mortos e lhes dá a vida, o Filho também dá a vida a quem ele quer. De fato, o Pai não julga ninguém, mas ele deu ao Filho o poder de julgar, para que todos honrem o Filho, assim como honram o Pai. Quem não honra o Filho, também não honra o Pai que o enviou. Em verdade, em verdade vos digo, quem ouve a minha palavra e crê naquele que me enviou, possui a vida eterna. Não será condenado, pois já passou da morte para a vida. Em verdade, em verdade, eu vos digo: está chegando a hora, e já chegou, em que os mortos ouvirão a voz do Filho de Deus e os que a ouvirem, viverão (vv. 21-25).

Como o Pai, o Filho também “ressuscita os mortos”, julgar e “dá a vida a quem ele quer” (cf. v. 30: procura a vontade do Pai), mas tudo isso ele só pode em sintonia com o Pai que o enviou (cf. 3,35s). Não são duas ações distintas, mas no agir vivificante de Jesus, o Pai se faz valer, “o qual faz viver os mortos e chama à existência as coisas que não existem” (Rm 4,17).

O Pai “deu ao Filho o poder de julgar”. Em escritos apócrifos judaicos (Henoc aetíope), Deus entrega o juízo final ao “Filho do homem” (cf. v. 27; Dn 7,13s). Mas Jesus não julga (ainda), o julgamento que se dá no presente é o efeito do seu agir (cf. 3,17-21).

No evangelho de João, há uma “escatologia presente” (desde “já”, não no futuro): Morte ou vida, julgamento ou salvação se decidem agora! “Quem ouve minha palavra e crê naquele que me enviou, possui a vida eterna. Não será condenado, pois já passou da morte para a vida” (v. 24; cf. 3,16.18.36). Fé é ouvir Jesus e acreditar que foi o Pai que enviou Jesus. Agora se fala também de ouvir a voz e a palavra de Jesus, como antes de ver suas obras.

“Está chegando a hora, e já chegou” (cf. 4,23), não é apenas o momento histórico das testemunhas oculares, mas é a hora da decisão quando o leitor ouve lendo. Quem crê, “possui a vida eterna, não passa nem pelo julgamento, “não será condenado, pois já passou da morte para a vida”. Ouvir e crer são a ressurreição para a vida eterna.

“Está chegando a hora, e já chegou, em que os mortos ouvirão a voz do Filho de Deus” (v. 25). Não se trata aqui dos que morreram fisicamente. Os leitores se lembram da conversa com Nicodemos na qual fé foi definida como novo nascimento (3,3-8). Quem não ouviu Jesus ainda, parece morto. Para quem experimentou a nova vida na fé cristã, sua vida anterior lhe parece morta, sem vida, sem graça. A mesma experiência se faz no amor. Fé não é apenas consentimento intelectual, mas amar, confiar-se totalmente à pessoa de Jesus. Essas pessoas são aqueles que Jesus “quer” (v. 21), não arbitrariamente, mas Jesus quer os que acreditam nele, os que “o recebem” e, portanto, nascem “filhos de Deus” (1,12).

“Todos honrem o Filho, assim como honram o Pai. Quem não honra o Filho, também não honra o Pai que o enviou”. Honrar o filho não é honrá-lo como outra divindade distinta além do Pai (contra o primeiro mandamento). Como o agir do Pai e do Filho é um só, assim também a honra/glória é uma só, não se deixa distinguir. Honrar o Pai é honrar o Filho enviado por ele. Quem não honra o Filho, não honra o Pai que o enviou.

Porque, assim como o Pai possui a vida em si mesmo, do mesmo modo concedeu ao Filho possuir a vida em si mesmo. Além disso, deu-lhe o poder de julgar, pois ele é o Filho do Homem. Não fiqueis admirados com isso, porque vai chegar a hora, em que todos os que estão nos túmulos ouvirão a voz do Filho e sairão: aqueles que fizeram o bem, ressuscitarão para a vida; e aqueles que praticaram o mal, para a condenação. Eu não posso fazer nada por mim mesmo. Eu julgo conforme o que escuto, e meu julgamento é justo, porque não procuro fazer a minha vontade, mas a vontade daquele que me enviou (vv. 26-30).

Os vv. 26-27 repetem o conteúdo de vv. 21-23. “Como o Pai”, o Filho possui “a vida em si mesmo”, não recebeu a vida como criatura, mas tem a vida permanentemente em si (cf. 1,4 e no Credo: “gerado, não criado”). Mas esta capacidade, como tudo, o Pai lhe “concedeu”. O Filho não é igual em tudo ao Pai, mas em tudo depende dele (cf. Jo 10,30; 14,28). Assim o v. 26 justifica todas as afirmações anteriores. O leitor já vislumbra que a tentativa de matar Jesus (v. 18) não haverá êxito, porque ele “possui a vida em si mesmo”. Ninguém pode roubá-la de Jesus, a não ser que ele mesmo a doa livremente para depois retomá-la (10,15.17s; cf. 3,13ss). O leitor sabe que depois da ressurreição Jesus subirá ao céu de onde veio (3,13) e tornar-se-á o “Filho do Homem” (3,14; Dn 7,13s) e a quem o Pai “deu-lhe o poder de julgar” (v. 27; cf. aetHen 46ss). Aqui se refere claramente no juízo final.

Nos vv. 28-29, uma redação tardia parece ter corrigido a escatologia presente (desde já) dos vv. 24-25, apresentando agora a mais tradicional “escatologia futura” (ainda não): “Vai chegar a hora em que todos os que estão nos túmulos ouvirão a voz do filho e sairão: aqueles que fizeram o bem ressuscitarão para a vida e aqueles que praticaram o mal, para a condenação” (vv. 28-29). Aqui se trata dos que morreram fisicamente, “os que estão nos túmulos”. Depois da morte, não é mais a hora de decisão, de acolher a palavra de Jesus, “ouvirão a voz do Filho” como sinal. Os mortos aqui são “todos”: os que não conheciam Jesus e também os cristãos que já morreram, “ressuscitarão”. O critério do julgamento não é mais a fé na palavra do Filho, mas a prática do bem ou do mal (ética; cf. Mt 25,31-46).

As duas escatologias são válidas. A hora presente de acolher a Palavra (do Pai através do Filho) com fé é decisiva: “já possui a vida eterna” (v. 24; cf. 6,47), mas não definitivamente, ainda não vive eternamente e precisa morrer (cf. 11,25). Esta Palavra que dá vida eterna precisa ser guardada e praticada por toda a vida. Depois da morte, “ressuscitarão” (v. 29; cf. 6,40.44 etc.).

No v. 30, Jesus repete primeiro o início da sua defesa (v. 19): “Eu não posso fazer nada por mim mesmo.” Isso vale também para seu julgamento futuro, ele julga conforme ouve do Pai (3,32). Jesus é “justo”, não cumpriu a lei do sábado (vv. 10-17), mas não por própria vontade. Ele procura “fazer a vontade” do Pai que está na base da lei. Em 4,36, Jesus declarou: “O meu alimento é fazer a vontade daquele que me enviou e levar a termo a sua obra”.

Neste cap. 5, vemos bem as três etapas principais em que o quarto evangelho foi escrito:

1) A “fonte dos sinais” que apresenta sete milagres (“sinais”) narrou a cura do cego (3º sinal).

2) O “evangelista-teólogo” (o “discípulo amado”, cf. 21,24) acrescenta palavras e discursos sobre a divindade de Jesus (preexistente, cf. 1,1; 10,30; 14,9; 20,28); não fala de sinais, mas de obras (vv. 20.36; 14,12) e apresenta a escatologia presente (“desde já”).

3) A “redação eclesial” (discípulos do discípulo amado) quer preservar a unidade da comunidade joanina com a Igreja de Pedro (cf. caps. 15-17 e 21; 1-3Jo) e apresenta temas tradicionais (escatologia futura, “ainda não”, cf. vv. 28-29) contra interpretações heréticas.

No discurso teológico, o evangelista quer demonstrar que não há contradição entre a fé judaica no único Deus (monoteísmo) e a fé cristã em Jesus Cristo, o Filho de Deus. São duas pessoas (Pai, Filho), mas em perfeita união e sintonia. Nos primeiros Concílios da Igreja, a questão será aprofundada na doutrina da Santíssima Trindade (um só Deus, mas em três pessoas, cf. Credo Niceno-Constantinopolitano).

O site da CNBB comenta: Jesus começa aos poucos a manifestar a sua origem e a sua natureza divina. Ele de fato é o Filho de Deus, que veio ao mundo para fazer a vontade do Pai e realizar a sua obra, que é a salvação de todas as pessoas, salvação que significa ressurreição e vida eterna, libertação do jugo do pecado e da morte. Mas esta obra é somente para quem crê que Jesus é o Filho de Deus, é para quem crê que ele veio ao mundo para fazer a vontade do Pai e vê na sua ação a ação divina em favor dos homens, de modo que a fé é essencial para a nossa salvação, para a nossa ressurreição e para que vivamos eternamente.

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