30 de Julho 2019, Terça-feira: “Aquele que semeia a boa semente é o Filho do Homem” (v. 37).

17ª Semana do Tempo  Comum

Leitura: Ex 33,7-11; 34,5b-9.28

Como Moisés estava demorando na montanha, o povo pecou adorando um bezerro de ouro no lugar do verdadeiro Deus invisível. Com raiva, Moisés quebrou as tábuas da lei que trouxe da montanha, mas intercedeu pelo povo (cap. 32). Então precisa renovar a aliança para garantir a presença de Deus no meio do povo.

Nossa leitura apresenta um dos raros textos e a referência mais antiga que fala da “Tenda da Reunião” (cf. outra palavra em hebraico que designa o santuário do tabernáculo, a habitação/moradia portátil de cap. 26): ela é o lugar de encontro de Javé Deus com Moisés e o povo (Nm 11,16s; 12,4-10; cf. Ex 29,42-43; Lv 1,1). É uma releitura sobre a permanência da arca da Aliança numa tenda (cf. 40,2; 1Sm 4-6; 2Sm 6,17; 7,6; 1Cr 16,1).

Moisés levantou a tenda e armou-a longe, fora do acampamento, e deu-lhe o nome de Tenda da Reunião. Assim, todo aquele que quisesse consultar o Senhor, saía para a Tenda da Reunião, que estava fora do acampamento (33,7).

A releitura é possivelmente feita pela redação sacerdotal no exílio (“fora do acampamento”, cf. 1Sm 4,22; Ez 11,16; 10,18-22; 11,22-25).

A Bíblia do Peregrino (p. 168) comenta: Para não misturar o sagrado com o profano, a tenda fica “fora, longe” do acampamento. Deus se distancia sem afastar-se de todos. Já não vai no meio, como parte do acampamento e centro de convergência. É preciso sair para encontrá-lo e consultá-lo.

É uma “tenda de reunião”, de encontro. Javé está fora do acampamento, mas pode ser encontrado. O povo pode “consultar” o Senhor, isto é pedir um oráculo por intermédio de Moisés, que na tenda se intervém a sós com Deus; sobre esta função de Moises, cf. 18,15. Mais tarde, se consultará Javé por meio de um “homem de Deus”, ou seja, de um profeta (1Rs 14,5; 22,5.8; 2Rs 3,11; 8,8, etc.), ou então por meio das sortes sagradas (cf. 1Sm 2,28; 14,41).

Quando Moisés se dirigia para lá, o povo se levantava e ficava de pé à entrada da própria tenda, seguindo Moisés com os olhos até ele entrar (v. 8).

Moisés tem acesso privilegiado a Deus, desde o primeiro encontro da montanha (caps. 3-4; 19; 20,18-21; 24,9-18; 34,34s) e goza de um tratamento amistoso (cf. v. 11). O povo é só testemunha de sinais externos, pelos quais reconhece que o Senhor não se afastou de todos, mas comparece a um encontro. O povo acompanha liturgicamente (vv. 8.10: ficava de pé, se prostrava), assiste de longe com reverência, superando a atitude penitencial de antes.

Como lugar de encontro com Deus, a tenda substituirá o monte Sinai, ao qual só Moisés subiu (com exceção de Josué e os ancestrais em 24,9.13) e o povo ficava em baixo (cap. 19). A tenda será substituída depois pelo templo em Jerusalém (cf. 2Sm 7; 1Rs 8,1-12; cf. Lc 1,8-10.21s: o sacerdote Zacarias atuando com incenso no interior do templo e o povo esperando fora).

Logo que Moisés entrava na Tenda, a coluna de nuvem baixava e ficava parada à entrada, enquanto o Senhor falava com Moisés. Ao ver a coluna de nuvem parada à entrada da Tenda, todo o povo se levantava e cada um se prostrava à entrada da própria tenda (vv. 9-10).

A presença de Deus na “coluna de nuvem” e na tempestade do monte Sinai se liga a tenda. Por mediação de Moisés, o povo recebe os encargos de Deus (e no rosto dele contempla a irradiação da glória, 34,29-35; cf. leitura de amanhã). A nuvem esconde a entrada da tenda, ao mesmo tempo em que declara a presença do Senhor. O povo a reconhece e reverencia com a prostração.

Encontram-se no Pentateuco diversas manifestações da presença divina: a “coluna de fogo e da nuvem” (13,21s; 14,19.24; cf. Gn 15,17), a “nuvem” (34,5) escura (14,19s) ou luminosa (24,15-18); finalmente, associada com a nuvem, a “glória” de Javé (16,10; 24,16), fogo devorador que se move como o próprio Javé (tradição sacerdotal em 19,16), distinguido da nuvem que o acompanha e o envolve. Estas noções ou imagens dos quais a mística fez grande uso (na liturgia com incenso e círio pascal) são tomadas das grandes teofanias nas tempestades (19,16), mas assumem um sentido superior e escatológico (cf. Dn 7,13s; Mc 13,26p; At 7,55); cf. a luz e a nuvem na transfiguração, ressurreição e ascensão (Mc 9,1-8 p; At 1,9).

O Senhor falava com Moisés face a face, como um homem fala com seu amigo (v. 11a)

Moisés realmente viu Deus, “face a face” (Nm 12,8; Dt 34,10)? Os textos mais antigos falam desta visão (24,9-11; Nm 12,8), enquanto na releitura do pós-exílio, reforça-se o papel de Moisés como intercessor 32,7-14), mas não se admite mais que seja possível ao ser humano ver a face de Deus (cf. 19,11s.21; Lv 26,1; Nm 4,20). Entende-se que Moisés foi capacitado a um encontro íntimo e singular com Deus que permanece invisível também para Moisés. Nos vv. em seguida (vv. 19-23, omitidos pela nossa liturgia), Moisés só pode ver as costas de Javé, mas não o seu rosto.

Já Abraão era tido como “amigo de Deus” (cf. Gn 18,3.17; Is 41,8; 2Cr 20,7; Tg 2,23).

Depois, Moisés voltava para o acampamento, mas o seu jovem ajudante, Josué, filho de Nun, não se afastava do interior da Tenda (v. 11b).

“Josué, filho de Nun” (cf. Nm 13,8.16) é apresentado como guardião da tenda e será o sucessor de Moisés (Nm 27,15-23). Já foi apresentado como guerreiro na batalha (17,8-14), subiu a montanha junto com Moisés (24,13), reapareceu dialogando com Moisés a meio altura (32,17). Ele e Caleb entrarão na terra prometida como os únicos sobreviventes desta geração que saiu do Egito e (cf. Nm 14,30s.38). Josué irá conquistar esta terra e distribui-la entre as tribos (cf. o livro de Js).

Nossa leitura saltou a oração e o diálogo de vv. 12-23.

Moisés (permaneceu diante de Deus e) invocou o nome do Senhor (34,5b).

Nossa liturgia fez um corte que dá a impressão como Moisés estivesse ainda na Tenda de Reunião. Mas em 34,1-5, Javé Deus chamou Moisés outra vez para subir a montanha para receber a segunda edição do decálogo (10 mandamentos). Moisés havia quebrado as tábuas da lei, a primeira edição (32,19). “Moisés lavrou duas tábuas de pedra como as primeiras…e subiu a montanha… O Senhor Javé desceu na nuvem e ali ficou junto dele” (34,4-5a).

O cap. 34 contém, no contexto atual, uma renovação da aliança de 24,3-8.12-14, rompida pelo bezerro de ouro (cap. 32). Ao deslocar para cá estes versículos, o autor o faz desempenhar a função de teofania introdutória da aliança; como a conclusão da aliança (cf. cap. 19), a sua renovação (cf. v. 10) também é precedida de uma manifestação de Deus (nuvem, voz de Deus).

A Bíblia do Peregrino (p. 169) comenta: No final, Moisés verá um dorso que se afasta (32,33): é a revelação do mistério. Forma que esconde o rosto, proximidade que se oferece no afastar-se, sempre incitante e inatingível. “Ninguém jamais viu a Deus” (Jo 1,18). Compare-se com a luta de Jacó (Gn 32) e com a visão de Elias no Horeb (1Rs 19): três grandes símbolos da ânsia humana de penetrar no mistério de Deus.

Enquanto o Senhor passava diante dele, ele proclamou: “Senhor, Senhor, Deus misericordioso e clemente, paciente, rico em bondade e fiel, que conserva a misericórdia por mil gerações, e perdoa culpas, rebeldias e pecados, mas não deixa nada impune, pois castiga a culpa dos pais nos filhos e netos, até à terceira e quarta geração”! (vv. 6-7).

Quem é que grita ou proclama, Javé (“o Senhor”, na maioria das Bíblias) ou Moisés (no site da CNBB: “Moisés gritou”)? No trecho anterior (omitida pela nossa liturgia) Javé prometeu a Moisés: “Farei passar diante de ti toda minha beleza, e diante de ti pronunciarei o (meu) nome de Javé” (33,19).

Então é Moises quem invoca o nome de Javé (Senhor) em v. 5, mas depois escuta a voz de Deus que se apresenta em v. 6 novamente pelo nome Yhwh (Javé = “Senhor”, como na sarça ardente, cf. 3,14s) e enuncia as próprias qualidades. Assim, Javé realiza o que havia prometido (33,19-23) e revela os seus atributos divinos, especialmente a sua misericórdia. Ele mesmo fala, pronunciando um texto litúrgico, síntese de revelação (paralelos: Sl 86,15; 103,8; 145,8; Jl 2,13; Jn 1,14; Ne 9,17; etc).

Falando de si na terceira pessoa, o Senhor descreve para Moisés, para o homem, seu próprio modo de ser e agir. Aqui apresenta primeiramente sua “misericórdia por mil gerações”, e depois o “castigo até à terceira e quarta geração” (o inverso em 20,5). A Bíblia do Peregrino (p. 169) comenta: (v. 7; cf. 20,5). Não menciona aqui a onipotência nem a onipresença. Menciona qualidade que englobam e superam a relação de Aliança. Nossa experiência mostra que os crimes dos avôs ainda pesam sobre os netos. Enquanto o castigo se estende por quatro gerações, a misericórdia se estende por milhares. Por pura misericórdia, o Senhor se dispõe a renovar uma aliança violada pela outra parte. Os capítulos 19-20 necessitam destes três versículos.

Imediatamente, Moisés curvou-se até o chão e, prostrado por terra, disse: “Senhor, se é verdade que gozo de teu favor, peço-te, caminha conosco; embora este seja um povo de cabeça dura, perdoa nossas culpas e nossos pecados e acolhe-nos como propriedade tua” (vv. 8-9).

Moisés pede que o Senhor caminhe com o seu povo (cf. Gn 26,23; 28,15), apesar de todos os pecados. A intercessão de Moises (cf. 32,11-14) serve para preparar a aliança que ele deseja e aceita de antemão: “Acolhe-nos como propriedade tua” (ou: “toma-nos como tua herança”, cf. 19,5).

A Nova Bíblia Pastoral (p. 111) comenta: Nesta narrativa, os exilados, após três ou quatro gerações no exílio (v. 7; cf. 20,5; Nm 14,18; Dt 5,9), apresentam-se como povo perdoado e como herança de Javé (v. 9), e preparam a integração de suas próprias leis na Aliança.

Nossa liturgia omite estas leis diferentes daquelas do decálogo. Se as leis dos caps. 20-23 (primeira aliança) eram antes éticas, as do cap. 34 insistem no culto: além do sábado e dos ídolos, já mencionados no decálogo (Ex 20,3-11), trata das festas, primícias e sacrifícios (34,10-27), porque o culto é o lugar para se renovar a aliança rompida.

Moisés esteve ali com o Senhor quarenta dias e quarenta noites, sem comer pão nem beber água, e escreveu nas tábuas as palavras da aliança, os dez mandamentos (v. 28).

As Tábuas da Lei escritas ora por Moisés (34,27-28) ora por Deus (24,12; 31,18; 32,16; 34,1; Dt 10,4) é o decálogo (dez palavras/mandamentos: Ex 20,1-17; Dt 5,6-21). Na redação sacerdotal, o decálogo como documento da Aliança ou “testemunho” será depositado na Arca da Aliança (25,10-22; 40,20s; cf. Dt 10,1-5). Esta era um baú móvel com imagens de anjos (querubins) na tampa e representa o santíssimo do santuário/templo, ou seja, a presença de Deus na tenda/casa dele. Ela é carregada por sacerdotes na travessia do Rio Jordão e na queda do muro de Jericó (Js 3,3-17; 4,6—20), cai nas mãos dos inimigos filisteus (1Sm 4-6), mas é trazida a capital de Jerusalém por Davi (2Sm 6) e colocada no templo de Salomão (1Rs 8,3-9). Ela desaparece por ocasião da destruição do primeiro templo pelo exercito babilônico (Jr 3,16), e reaparece só no céu (Ap 11,19). Na Igreja copta da Etiópia existe o mito de que a arca esteja escondida neste país.

Como na primeira vez (24,18), Moisés permanece na montanha “quarenta dias e quarenta noites” desta vez, “sem comer pão nem beber água” para renovar a aliança rompida pelo bezerro de ouro. Jesus jejuou 40 dias e noites no deserto para recuperar o paraíso perdido por Adão (cf. Mc 1,12-13p) e trazer perto o reino de Deus (Mc 1,14-15). Já Elias caminhava 40 dias e noites até o monte Horeb (Sinai; cf. 1Rs 19,8) para renovar sua fé e a de Israel.

Evangelho: Mt 13,36-44

No evangelho de hoje voltamos à parábola do joio e do trigo (vv. 24-30, evangelho de sábado passado).

Jesus deixou as multidões e foi para casa. Seus discípulos aproximaram-se dele e disseram: “Explica-nos a parábola do joio!” (v. 36).

Esta parábola do joio será explicada a parte, só aos discípulos (como a primeira, cf. vv. 18-23). Muda o local da beira do lago para a “casa” que deixaram em 13,1. Eles querem entender (cf. vv. 23.51) e entenderão, não através de uma revelação sobrenatural, mas pela aprendizagem na “escola” de Jesus (escola de palavra e vida), “único mestre” (23,8).

Segue-se uma lista de significados nesta alegoria (alegoria é uma parábola em que cada item tem significado, não apenas o final, a moral da historinha).

Jesus respondeu: “Aquele que semeia a boa semente é o Filho do Homem” (v. 37).

O “Filho do homem” (cf. 8,12; 12,8.31.40; …) não é apenas aquele que vem julgar o mundo no final dos tempos (cf. 16,27s; 19,28; 24,30.39.44; 25,31; 26,64; cf. Dn 7,13s), mas o mesmo Jesus que semeia a palavra já agora (vv. 4.18) e controla a colheita e a história toda (vv. 40-43).

O campo é o mundo. A boa semente são os que pertencem ao Reino. O joio são os que pertencem ao Maligno. O inimigo que semeou o joio é o diabo. A colheita é o fim dos tempos. Os ceifadores são os anjos (vv. 38-39).

Nota-se que o “campo” não é a Igreja, mas o “mundo”. Os discípulos são “sal e luz do mundo” (5,13-16), enviados ao mundo todo (28,19).

A “boa semente” não é a Palavra como na primeira parábola do semeador (13,19; Mc 4,14), mas os “filhos do Reino” (a liturgia traduz: os que pertencem ao Reino). Estes eram os israelitas em 8,12, mas aqui está aberto quem são; no evangelho inteiro, Mt conta como os pagãos que trazem frutos se tornam filhos do Reino no lugar dos israelitas (cf. 21,43).

Os “filhos do mal” (os que pertencem ao Maligno) podem ser “do Maligno” (v. 19) ou do reino “do mal” (em paralelo aos filhos do Reino). O inimigo é o “diabo” (cf. 1Pd 5,8), que, igual a Jesus, já atua no tempo presente, semeando o joio. A “colheita” como fim do mundo e os anjos do juízo como ceifadores eram metáforas comuns no judaísmo.

Como o joio é recolhido e queimado ao fogo, assim também acontecerá no fim dos tempos: (v. 40)

A prática comum da agricultura era arrancar primeiro a erva daninha (joio) e depois colher o trigo e guarda-lo no celeiro. No final queima-se o joio que ainda sobrou no campo. Mas a resposta da parábola narrada em v. 30 foi contrária, porque o dono respondeu aos empregados: “Pode acontecer que, arrancando o joio, vocês arranquem também o trigo. Deixem crescer um e outro até a colheita. E no tempo da colheita direi aos ceifadores: arranquem primeiro o joio, e o amarrem em feixes para ser queimado. Depois recolham o trigo no meu celeiro!” (vv. 28b-30). Esta sequência diferente da agricultura corresponde ao esquema apocalíptico onde os maus são castigados primeiro e os bons salvos (cf. Ap 20-22). Para Mt, o foco aqui é o juízo que ele apresenta como pequeno apocalipse destacando o destino do mal (conforma o título da parábola, v. 36).

O Filho do Homem enviará os seus anjos e eles retirarão do seu Reino todos os que fazem outros pecar e os que praticam o mal; e depois os lançarão na fornalha de fogo. Ali haverá choro e ranger de dentes (vv. 41-42).

O Filho do homem enviará seus anjos (como em 24,31) e eles retirarão “todos os que fazem outros a pecar e os que praticam o mal”, lit.: “todos os (que provocam) escândalos e praticam a iniquidade” (cf. 7,23; 18,6s), ou seja, os que não praticam a lei que culmina no amor (22,34-40). A “fornalha de fogo” expressa o juízo (cf. Dn 3,6-22; 25,41; Jr 29,22; Dt 3,6). João Batista havia anunciado que “alguém que vem depois de mim … vai recolher seu trigo no celeiro e queimará a palha num fogo inextinguível” (3,11s). Mt costuma falar de “chorar e ranger os dentes” para expressar as dores dos condenados (cf. 8,12; 13,42.50; 22,13; 24,51; 25,30).

Então os justos brilharão como o sol no Reino de seu Pai (v. 43a).

O reino do Filho do Homem está atuando neste mundo (no campo) através da evangelização (semente boa) pelos apóstolos (a igreja no mundo; cf. 28,18-20). Quando o mal for destruído, o reino do Filho transforma-se no “Reino do seu Pai” (cf. 25,34; 1Cor 15,24-28). Os justos, discípulos que praticam os mandamentos de Jesus, são agora “luz do mundo” (5,14) e “brilharão” no céu para sempre (cf. Dn 12,3; Eclo 43,4; 50,7; Bar 6,66; Mt 17,2).

Jesus instaurou o Reino dentro da história, e esta é feita pela ação de bons e maus. A vinda do Reino, porém, entra em luta contra o espírito do mal, e conduz os justos à vitória final. A história é tensão contínua voltada para a manifestação gloriosa do Reino.

“Quem tem ouvidos, ouça” (v. 43 b).

Com um chamado de atenção (cf. v. 9), Jesus conclui. O que acabou de explicar, influencia diretamente na vida dos discípulos.

 O site da CNBB comenta: Jesus contou a parábola do trigo e do joio para toda a multidão, mas depois, os discípulos o procuram para uma maior compreensão da parábola. Assim, existem aquelas pessoas que apenas ouvem o que Jesus tem a dizer e se dão por satisfeitas, porém, existem aquelas pessoas que querem sabem mais, querem aprofundar a fé. Existem as pessoas que não valorizam plenamente a fé, então aprendem o mínimo e se dão por satisfeitas. Para quem quer verdadeiramente ser discípulo de Jesus, sempre há oportunidade para ir além no conhecimento das verdades da fé com a finalidade de agir melhor segundo os critérios do Evangelho.

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