Festa do Divino Espirito Santo será realizada em Barreiras neste fim de semana

A Festa do Divino Espírito Santo acontece no domingo de Pentecostes (20), 50 dias depois da Páscoa. A data comemora a vinda do Espírito Santo sobre os apóstolos de Jesus Cristo e em Barreiras faz parte do calendário religioso-cultural da cidade. Três paróquias estão nos ajustes finais para realização do festejo, são elas; São João Batista (Centro), São Sebastião (Barreirinhas) e na Paróquia São José (Vila Brasil).

Ao longo de quase dois meses fiéis recorrem ao Espirito Santo com pedido de ‘esmolas’ nas ruas dos bairros de Barreiras. Na Paróquia São Batista, uma jovem de 17 anos, Emlly Raniely Ramos Jeremias será Imperatriz e está ansiosa para o cortejo, que acontece neste domingo (20). “Eu e meus familiares estamos muito lisonjeados por fazer parte desta festa, e a ansiedade é muito grande, pois estamos realizando um sonho, que é ser responsável por esta festa maravilhosa”, agradece.

Para a festa de pentecostes no centro, serão preparados mais de 2 mil quilos de alimentos no almoço, para atender cerca de 4 mil pessoas, que são esperadas na festa. A imperatriz fala sobre a organização da festa. “A festa do divino requer a ajuda de todos, pois é uma festa muito grande, contamos com a ajuda do Pe. Verneson Francisco e do Bispo Dom Josafá Menezes”, ressalta.

Confira abaixo a programação nas Paróquias São João Batista (Centro), São Sebastião (Barreirinhas) e na Paróquia São José (Vila Brasil).

Divino Paróquia São João Batista (Igreja São João Batista, Centro)

– 7.30 – Cortejo sai da Igreja de Santa Terezinha, no Centro histórico até a Catedral São João Batista;

– 8h00 – Missa presidida pelo Bispo Dom Josafá Menezes

– 11h00 – Almoço

Divino de São Sebastião (Rua Senhor dos Aflitos, Barreirinhas)

– 08h30 – Cortejo sai da casa do imperador

– 9h – Missa do Divino na Igreja São Sebastião

– 11h Almoço

Paróquia São José (Avenida José Bonifácio, Vila  Brasil)

– 10h – Missa do Divino Espírito Santo

– 12h – Almoço

Festa do Divino Espírito Santo

O Divino Espírito Santo não é santo nem padroeiro, mas uma divindade para agradecer e festejar. É uma força representada pela pomba branca, pelas bandeiras coloridas e pelo mastro, que anuncia um novo tempo por meio da propagação de sete dons: fortaleza, sabedoria, ciência, conselho, entendimento, piedade e temor a Deus1. A Festa do Divino é baseada principalmente nas relações de parentesco e vizinhança, que se organizam em mutirões1para arrecadar fundos para a própria comunidade.

A Festa

Embora seja marcada pelo viés religioso, com procissões, novenas e missas, a celebração do Divino Espírito Santo revela um forte caráter folclórico, com suas tradições e ampla participação popular. Cada cidade que a realiza acrescenta sua cultura na comemoração. Alguns elementos marcantes dos festejos são:

Imperador ou Festeiro – pessoa escolhida para organizar, estruturar e divulgar a festa.

As alvoradas e passeatas – cortejos pela cidade e visitas às casas; fogos de artifício pela manhã.

Folia do Divino– grupo de devotos que, em cantoria, passam nas casas dos habitantes recolhendo oferendas e todo tipo de ajuda para a realização da Festa do Divino.

Levantamento de mastro – cerimônia em que um grupo de homens levanta um tronco de árvore, simbolizando a força masculina.

Origem

A celebração do Divino Espírito Santo remonta à Antiguidade, quando os israelitas já cultuavam a divindade durante a Pentecostes. Está ligada à época do fim das colheitas e à distribuição de alimentos. A adoração do Divino estendeu-se até a Europa, durante a Idade Média, até que na Alemanha encontrou boa recepção, transformando-se em festa. O objetivo era arrecadar fundos para amparar os necessitados da época.

A comemoração alcançou Portugal e foi instituída pela Rainha Isabel. Esposa do Rei D. Diniz (1279 – 1325) e canonizada como Santa Isabel de Portugal, ela foi a responsável pela construção da Igreja do Espírito Santo, em Alenquer. Por volta do século XVII, época da colonização, a celebração chegou ao Brasil, com o seguinte ritual festivo, representado como uma profecia uma pessoa – adulto ou criança – era escolhida como Imperador do Divino. Abençoado com o poder do Espírito Santo, o Imperador se tornava puro como uma criança, distribuindo alimentos e soltando presos políticos, trazendo a fartura e o perdão ao mundo.

A Festa do Divino era tão popular no país em 1822 que José Bonifácio, ao escolher o título para D. Pedro I, deu preferência a “Imperador do Brasil” ao invés de “Rei”, inspirado na forte popularidade do Imperador do Divino.

Confira fotos da feste do Divino no ano de 2017

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