As paróquias da Diocese de Barreiras se preparam para as celebrações do Corpo e Sangue de Cristo, ou Corpus Christi, nesta quinta-feira (20). Nas celebrações de Corpus Christi, que do latim significa “Corpo de Cristo”, faz referência à entrega que Jesus fez de sua própria carne e sangue para a vida da Igreja. E para lembrar a data, as paróquias preparam programações especiais com confecção de tapetes e missas.

Programação das Paróquias

Catedral São João Batista – Barreiras: Missa às 8h e às 19h30.

Santuário Nossa Senhora do Perpétuo Socorro: Missa com procissão às 07h.

Paróquia São Sebastião – Barreirinhas: Missa às 8h na Igreja Matriz São Sebastião, e Abertura do Novenário de São Pedro às 20h na Igreja São Pedro.

Paróquia São Francisco – LEM: Missa às 19h:30, procissão após a Missa.

Paróquia São José – LEM: Missa às 8h, procissão saindo da Matriz para a Com. Nossa Senhora de Fátima.

Santa Rita de Cássia – Santa Rita: Missa às 19h30 Matriz.

Paróquia Senhora Sant’Ana Brejolândia – Missa na Matriz às 19h30, procissão após a missa com a benção nas casas.

Paróquia Santa Rafaela Maria – Missa as 18h na Comunidade Nsa Sra das Graças – Vila dos Funcionários.

Paróquia São José – Vila Brasil: Missa as 19:30 em seguida procissão.

Paróquia Nossa Senhora Aparecida – São Desidério: Missa às 19h30 na igreja Matriz.

Paróquia Santa Cruz – Cotegipe: Missa às 19h30.

Paróquia Santo Antônio – Roda Velha: Missa às 19h30.

Paróquia Nossa Senhora da Conceição – Tabocas do Brejo Velho: Missa às 19h30, procissão após a Missa.

Paróquia Senhora Sant’Ana – Riachão das Neves: Missa às 19h na Quadra Poliesportiva.

Igreja São Bento (Memorial Dom Ricardo) – Vila Dulce: Missa às 9h.

Paróquia Nossa Senhora Aparecida – LEM: Missa às 17h na Gruta, procissão após a Missa para Igreja Matriz.

Paróquia Senhora Sant’Ana – Angical: Procissão e após, Missa às 19h30.

Paróquia Menino Deus – Cristópolis: XVII Encontrão das Comunidades – Local: Comunidade de Nossa Senhora Aparecida – Taboquinhas . Às 8h.

 

Significado da Festa de Corpus Christi

A festa de Corpus Christi tem por objetivo celebrar solenemente o mistério da Eucaristia – o Sacramento do Corpo e do Sangue de Jesus Cristo.

Acontece sempre em uma quinta-feira, em alusão à Quinta-feira Santa, quando se deu a instituição deste sacramento. Durante a última ceia de Jesus com seus apóstolos, Ele mandou que celebrassem Sua lembrança comendo o pão e bebendo o vinho que se transformariam em seu Corpo e Sangue.

“O que come a minha carne e bebe o meu sangue, tem a vida eterna e, eu o ressuscitarei no último dia. Porque a minha carne é verdadeiramente comida e o meu sangue é verdadeiramente bebida. O que come a minha carne e bebe o meu sangue permanece em mim e eu nele. O que come deste pão viverá eternamente” (Jo 6, 55 – 59).

Através da Eucaristia, Jesus nos mostra que está presente ao nosso lado, e se faz alimento para nos dar força para continuar. Jesus nos comunica seu amor e se entrega por nós.

Origem da Celebração

A celebração teve origem em 1243, em Liège, na Bélgica, no século XIII, quando a freira Juliana de Cornion teria tido visões de Cristo demonstrando-lhe desejo de que o mistério da Eucaristia fosse celebrado com destaque.

Em 1264, o Papa Urbano IV através da Bula Papal “Trasnsiturus de hoc mundo”, estendeu a festa para toda a Igreja, pedindo a São Tomás de Aquino que preparasse as leituras e textos litúrgicos que, até hoje, são usados durante a celebração. Compôs o hino “Lauda Sion Salvatorem” (Louva, ó Sião, o Salvador), ainda hoje usado e cantado nas liturgias do dia pelos mais de 400 mil sacerdotes nos cinco continentes.

A procissão com a Hóstia consagrada conduzida em um ostensório é datada de 1274. Foi na época barroca, contudo, que ela se tornou um grande cortejo de ação de graças.

As confecções dos Tapetes

Os tapetes de “Corpus Christi” são uma tradição católica popular, que é comum em várias cidades do Brasil e Portugal, sendo confeccionados para a celebração no dia de “Corpus Christi”. Segundo Dom Josafá Menezes, a confecção dos tapetes pelos fiéis é uma tradição antiga. “A prática, surgida em Portugal e posteriormente difundida no Brasil durante o período de colonização. São desenhadas cenas bíblicas, objetos devocionais ou simples temas ornamentais sobre as ruas em que a procissão da Eucaristia passará, o de mais costume, são desenhos que fazem alusão à figura de Cristo, do pão e do cálice”, lembra.