Durante o tempo da Quaresma, as nossas comunidades têm o hábito de celebrar a Via-sacra (chamada, também, de Via-crúcis, isto é, caminho da cruz). Nela, os cristãos refletem sobre os sofrimentos de Jesus em seu caminho, rumo ao Calvário, suas últimas palavras às pessoas que encontram e tiveram a coragem de acompanha-lo na hora da dor.
A Via-sacra é uma expressão da piedade popular; tem origem no século XIV, incentivada e difundida, sobretudo, pelos frades franciscanos. As estações foram organizadas somente mais tarde, até chegar ao número de quinze, incluindo a Ressurreição do Senhor, ponto de chegada da salvação que o Senhor realizou com sua morte na cruz.

Em 2001, para ampliar e demarca a área mais sagrada na frente igreja e protegê-la, foi erguida uma Via Sacra de 15 estações, ou seja, 15 imagens de 27×32 cm em alto-relevo colocadas em colunas. As imagens mostram o caminho da paixão de Cristo, desde a condenação por Pilatos à morte na cruz, concluindo com a ressureição de Jesus. Estas imagens foram feitas pelo artista austríaco, Friedrich Mayr pai do Padre Cristiano Mayr, ex-pároco da Paróquia Nossa Senhora Aparecida – LEM.

O Artista Friedrich Mayr modelou cada imagem primeiramente numa massa parecida ao barro, depois fez um molde negativo de gesso, de onde se moldou a imagem positiva em alumínio (mais leve que bronze, para reportar o transporte de 11.00 km da Áustria para o Brasil).