No dia 19 de março a Paróquia São José – Vila Brasil celebrou o seu padroeiro, São José, Esposo da Virgem Maria e Pai adotivo de Jesus.

O tema – “Com São José, na paróquia e na Diocese, a missão será sempre a salvação: Jesus Cristo”- faz alusão aos 40 anos da Diocese de Barreiras e 30 anos da Paróquia de São José, consolidada como estrutura autônoma – Quase Paróquia em 17 de dezembro de 1989.

São José da Vila Brasil foi a terceira paróquia da cidade de Barreiras, depois de São Sebastião e São João Batista, atendendo à extensão da cidade de Barreiras desta parte da cidade entre o Rio Grande e BR 242, que cortava a cidade. As ações da Igreja se organizaram a partir de São José até 14 de maio de 2009, 20 anos, quando foi criada a paróquia Santa Luzia.

Hoje, São José da Vila Brasil tem 13 comunidades.

O ponto culminante dos festejos do dia 19 de março, foi a celebração eucarística presidida pelo Bispo Diocesano, Dom Josafá M. da Silva e concelebrada pelo  Administrador Paroquial, Padre Gleicimar de Jesus.

Umas 2 mil pessoas participaram da celebração eucarística, ajudadas pelas belas estruturas (palco, telão e cadeiras), delicadeza nos andores de São José e Nossa Senhora de Fátima, harmonia do Ministério de Música e participação devota dos fiéis vindos de todas as partes da cidade de Barreiras e região.

Depois da missa, quermesse com música ao vivo.

Na homilia, Dom Josafá partiu do significado na língua de Jesus do nome: “Deus acrescenta”, “aumenta”, “enche”, “multiplica”, “Deus enriquece”.

Podemos ler a aventura do pobre carpinteiro, seguindo a história de um personagem dos mais significativos da escritura que também carrega o nome do pai de Jesus, José do Egito.

“Não existe ninguém mais sábio e mais inteligente do que tu. Tu serás o administrador do meu palácio e de todo o meu povo […] e o Faraó tirou o anel de sua mão e o colocou na mão de José, e o revestiu com vestes de linho e lhe pôs no pescoço um colar de ouro […] Eu sou o faraó, mas sem a tua permissão ninguém erguerá a mão ou o pé em toda terra do Egito […] Chegaram ao fim dos sete anos de abundancia que houve na terra do Egito e começaram a vir os sete anos de fome. Havia fome em todas as terras, mas havia pão em todas as regiões do Egito. Depois toda a terra do Egito sofreu fome e o povo, com grandes gritos, pediu pão ao Faraó, mas o faraó disse para todos os egípcios: ide a José e fazei o que vos disser. José abriu todos os armazéns e todos foram comprar mantimentos com José” (Gn 41,37-57).

No final, Dom Josafá recordou que neste ano de 2019, as comunidades e congregações inspiradas em São José no mundo inteiro estão comemorando os 30 anos da REDEMPTORIS CUSTOS, 15 de agosto de 1989 e estão programando um “Ano dedicado a São José” – “Ano Josefino”.

“A palavra que resume a missão e herança espiritual de São José é a única que o evangelho recorda que seguramente ele tenha pronunciado no rito da circuncisão do menino: Jesus. São José colocou Jesus no centro de sua vida e de sua missão. O homem de hoje está muito dividido entre mil necessidades inúteis e, sob o influxo de São José, poderia centrar todo seu ser em Jesus, único necessário”, descobrindo nele valores esquecidos: silêncio, oração, sacrifício” (Jan Pelczardki).

“Este ano pode ser uma ocasião propícia para ressaltar alguns aspectos fundamentais da vida cristã, ligados à espiritualidade de São José: santidade do matrimônio e da família, o generoso serviço na vida cotidiana e importância da vida interior” (Jan Pelczardki).