Festa do Divino Espírito Santo: Confira a programação do Domingo de Pentecostes da Diocese de Barreiras

A Diocese de Barreiras se prepara para a tradicional Festa do Divino Espírito Santo, que todos os anos é celebrada no Domingo de Pentecostes, neste domingo, dia 09 de junho. Confira a programação da Festa do Divino na Catedral São João Batista e em algumas paróquias;

 Catedral São João Batista (Igreja São João Batista, Centro)
– 8h – Cortejo sai da Igreja de Santa Terezinha, no Centro histórico até a Catedral São João Batista
– 9h – Santa Missa
– 11h – Almoço

Paróquia São José (Avenida José Bonifácio, Vila  Brasil)
– 08h30 – Cortejo saindo da Igreja São Bento para a Igreja São José
– 9h – Santa Missa
– 12h – Almoço

Paróquia São Sebastião (Rua Senhor dos Aflitos, Barreirinhas)
– 08h30 – Cortejo sai da casa do imperador
– 9h – Santa Missa
– 11h Almoço

Paróquia Sagrado Coração de Jesus – Formosa do Rio Preto
– 8h – Santa Missa Igreja Matriz

Paróquia Nossa Senhora Aparecida –  São Desidério.
– 9h – Santa Missa – Comunidade do Angico

Paróquia Nossa Senhora da Conceição – Tabocas
– 9h – Santa Missa Igreja Matriz

Paróquia Senhora Sant’Ana – Angical
– 10h – Santa Missa

Paróquia São Gonçalo – Mansidão
– 16h – Santa Missa – Após a Missa, momento de louvor e quermesse.

Paróquia Menino Deus – Cristópolis 
– 10h – Santa Missa

Paróquia Santa Rafaela Maria
– 18h – Santa Missa na Comunidade Nossa Senhora das Graças – Vila dos Funcionários

Paróquia Santa Rita de Cássia – Santa Rita
– 8h – Santa Missa
– 17h – Procissão

Paróquia Nossa Senhora Aparecida – LEM
– 18h – Santa Missa na Comunidade Divino Espírito Santo

Paroquia Senhora Sant’Ana – Brejolândia
– 17h30 – Procissão com a comitiva em frente a prefeitura
– 18h –  Missa

Festa do Divino Espírito Santo

O Divino Espírito Santo não é santo nem padroeiro, mas uma divindade para agradecer e festejar. É uma força representada pela pomba branca, pelas bandeiras coloridas e pelo mastro, que anuncia um novo tempo por meio da propagação de sete dons: fortaleza, sabedoria, ciência, conselho, entendimento, piedade e temor a Deus. A Festa do Divino é baseada principalmente nas relações de parentesco e vizinhança, que se organizam em mutirões para arrecadar fundos para a própria comunidade.

A Festa

Embora seja marcada pelo viés religioso, com procissões, novenas e missas, a celebração do Divino Espírito Santo revela um forte caráter folclórico, com suas tradições e ampla participação popular. Cada cidade que a realiza acrescenta sua cultura na comemoração. Alguns elementos marcantes dos festejos são:

Imperador ou Festeiro – pessoa escolhida para organizar, estruturar e divulgar a festa.

As alvoradas e passeatas – cortejos pela cidade e visitas às casas; fogos de artifício pela manhã.

Folia do Divino– grupo de devotos que, em cantoria, passam nas casas dos habitantes recolhendo oferendas e todo tipo de ajuda para a realização da Festa do Divino.

Levantamento de mastro – cerimônia em que um grupo de homens levanta um tronco de árvore, simbolizando a força masculina.

Origem

A celebração do Divino Espírito Santo remonta à Antiguidade, quando os israelitas já cultuavam a divindade durante a Pentecostes. Está ligada à época do fim das colheitas e à distribuição de alimentos. A adoração do Divino estendeu-se até a Europa, durante a Idade Média, até que na Alemanha encontrou boa recepção, transformando-se em festa. O objetivo era arrecadar fundos para amparar os necessitados da época.

A comemoração alcançou Portugal e foi instituída pela Rainha Isabel. Esposa do Rei D. Diniz (1279 – 1325) e canonizada como Santa Isabel de Portugal, ela foi a responsável pela construção da Igreja do Espírito Santo, em Alenquer. Por volta do século XVII, época da colonização, a celebração chegou ao Brasil, com o seguinte ritual festivo, representado como uma profecia uma pessoa – adulto ou criança – era escolhida como Imperador do Divino. Abençoado com o poder do Espírito Santo, o Imperador se tornava puro como uma criança, distribuindo alimentos e soltando presos políticos, trazendo a fartura e o perdão ao mundo.

A Festa do Divino era tão popular no país em 1822 que José Bonifácio, ao escolher o título para D. Pedro I, deu preferência a “Imperador do Brasil” ao invés de “Rei”, inspirado na forte popularidade do Imperador do Divino.

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