Presidente da CNBB reitera posição em defesa da vida e contra a liberação do aborto

Em tempos de pandemia e medidas extraordinárias de preservação da vida, a presidência da CNBB novamente se manifesta contra a tentativa de descriminalização do aborto. Dom Walmor exorta “lucidez” do Supremo Tribunal Federal em defesa da vida no julgamento da “inquietante pauta” desta sexta-feira (24) da ADI 5581, ação que visa a liberação do aborto em casos de mulheres infectadas pelo Zika vírus.

A presidência da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, a CNBB, já se manifestou publicamente no último domingo (19) com uma nota crítica à tentativa de despenalização do aborto e em defesa ao dom inviolável da vida, que também foi entregue como carta pessoal aos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). O documento demonstra a preocupação e a perplexidade dos bispos que, “no grave momento de luta sanitária pela vida, neste tempo de pandemia do Covid-19”, a Suprema Corte paute para sexta-feira, 24 de abril, a votação da ADI 5581, que visa descriminalizar o aborto para grávidas infectadas com Zika vírus.

Entenda a pauta da ADI 5581

A ação protocolada em 2016 é de autoria da Associação Nacional dos Defensores Públicos (ANADEP), o julgamento já tinha sido adiado em maio do ano passado e a votação dessa “inquietante pauta” está prevista para acontecer por meio de voto escrito, em Plenário Virtual. Uma eventual legalização do aborto nesses casos abriria precedentes para a liberação da prática em outros casos no Brasil. O aborto é ilegal no país, mas a prática é despenalizada quando de gravidez decorrente de estupro, risco comprovado de vida para a mãe e, mais recentemente, no caso de bebês diagnosticados com anencefalia.

É tempo de cuidar da vida

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