O quarto dia de trabalho na Assembleia da CNBB começou, como de costume, com a celebração eucarística com oração dos salmos, no Santuário Nacional. Os bispos do Paraná foram os responsáveis pela missa. Movimento de sábado, intenso pela participação normal dos peregrinos no final de semana, acrescido da Romaria das Pastorais Juvenis que realizavam uma programação da chamada “Rota 300” – participação dos jovens nas comemorações dos 300 anos do encontro da imagem de Nossa Senhora Aparecida.

Terminada a celebração, os participantes da Assembleia foram ao Subsolo da Basílica, onde aconteceu a segunda reunião “Reservada”. Nas reservadas são tratados temas da vida interna da igreja, que dizem respeito aos ministros e às situações das dioceses que exigem maiores cuidados.

Depois da reservada, os bispos se deslocaram, com dificuldades pela quantidade de romeiros, para o Centro de Eventos Padre Vitor Coelho de Almeida. No Centro de Eventos, Dom Armando Bucciol, presidente da Comissão Episcopal sobre a Liturgia, apresentou um texto intitulado “Espiritualidade da Liturgia”.

Em seguida, Dom José Belisário, Arcebispo de São Luís do Maranhão, apresentou o Documento de Estudos da CNBB n. 109 – “Solo urbano e a urgência da paz”, refletindo sobre a questão fundiária nas cidades. O texto aborda as mudanças no processo de urbanização; a supremacia do mercado no processo de constituição e organização do espaço urbano; o déficit habitacional; a violência urbana e a desigualdade social; degradação do meio ambiente; mobilidade; papel do Estado, do mercado imobiliário e as iniciativas populares; a construção da cidadania no solo urbano.

A manhã foi concluída com Dom Orlando Brandes, Arcebispo de Londrina, fazendo o relatório do 14º Intereclesial das Comunidades de Base – Tema: “CEBs e os desafios do mundo urbano”, que ocorrerá em Londrina (PR), de 23 a 28 de janeiro de 2018. São esperados mais de 3 mil delegados do Brasil, América Latina e Europa. Dom Orlando justificou a escolha do local pelos problemas urbanos e de terra presentes na região.

De tarde, os bispos retornaram para o Retiro Espiritual, sob a responsabilidade do presidente do Pontifício Conselho para a Cultura da Santa Sé, cardeal Gianfranco Ravasi. O Cardeal Ravasi fez duas meditações: Três ícones da misericórdia (Pai Misericordioso, Jesus, o rosto da Misericórdia e o Justo Misericordioso) e o Caminho da Misericórdia (O Bom Samaritano e o Filho do Pródigo).

Depois das duas meditações a celebração penitencial com confissões individuais para os bispos e padres assessores da CNBB presentes.

O sábado terminou com uma belíssima e emocionante procissão da luz do Centro de Eventos para a Porta Santa da Misericórdia do Santuário Nacional de Nossa Senhora Aparecida. Os bispos fizeram a peregrinação e passagem pela Porta Santa.